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Relógio de Sol – Final

O assunto sobre o Relógio de Sol, localizado ao lado da Biblioteca Municipal Leôncio Correia, veio à tona graças aos questionamentos de uma amiga que trabalhava na Câmara de Vereadores

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No dia 01 de abril de 2020, publicamos o primeiro texto sobre o Quadrante Solar. De lá para cá, contando com essa conclusão, foram 83 pequenos artigos explicando resumidamente algumas transformações econômicas, sociais, políticas e urbanas pelas quais a cidade de Paranaguá passou e como elas contribuíram para a existência do monumento em questão. 

O assunto sobre o Relógio de Sol, localizado ao lado da Biblioteca Municipal Leôncio Correia, veio à tona graças aos questionamentos de uma amiga que trabalhava na Câmara de Vereadores naquela época. Segundo ela, alguém estaria preparando um pedido de restauração do monumento, praticamente esquecido entre as grades da biblioteca e uma banca de jornal. Eu não sabia quase nada a respeito do tema, mas graças ao site da Biblioteca Nacional, onde podemos encontrar publicações a partir de buscas com palavras chaves, descobri diversas informações tanto do Quadrante Solar quanto da Praça João Gualberto, local de sua instalação.

Nesses mais de oitenta textos, vimos como o Porto Dom Pedro II alterou a dinâmica do crescimento urbano (que antes ocorria para os lados da Estradinha) e puxou a cidade em sua direção. Primeiro, permitindo um calado maior, retirou a atividade portuária do assoreado Itiberê. A mão-de-obra migrou atrás dos empregos no novo porto e gerou um bairro movimentado e distante. Desse modo, o antigo pântano ficou no meio do caminho entre a área portuária e a cidade, obrigando a prefeitura a agir a partir de 1904: retirada da Cruz do Pica-Pau, da fonte e da lavanderia; aterro, urbanização e criação da praça; instalação do parque, do Clube Olímpico e do zoológico; construção da Biblioteca e do Ginásio. Por fim, veio o Relógio de Sol, que infelizmente deixou de ser ponto turístico e permanece abandonado.

Por Alexandre Camargo de Sant’Ana

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