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Aniversário de Paranaguá

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Aniversário de Paranaguá

Na edição de 29 de julho de 1941, o jornal curitibano “O Dia”, em homenagem ao aniversário de Paranaguá, publicou um extenso artigo sobre a cidade e seus principais prefeitos. Afinal, “do passado vieram todos os alicerces sobre os quais se está assentado a Paranaguá do presente”.  Apesar de citar vários nomes, como Odilon Mader, Agostinho Pereira, Claudionor Nascimento, José Gonçalves Lobo, Didio Iratim Afonso da Costa e – “ainda no antigamente” – os coronéis João Guilherme Guimarães (filho do Visconde Nacar) e Elísio Pereira Alves, o artigo considerava alguns mais importantes do que os outros.

Júlio Teodorico dos Santos, o primeiro da lista, teria implantado o sistema de iluminação de Paranaguá, dizia o jornal. Bem na verdade, Teodorico inaugurou uma pequena usina elétrica a vapor (com queima de lenha) e um reduzido sistema de distribuição que mais tarde acabou totalmente modificado e ampliado. Mesmo assim foi uma evolução gigantesca, pois antes havia apenas “lampeões de esquina”. 

De acordo com o jornal, o próximo chefe do executivo municipal importante para Paranaguá seria Caetano Munhoz da Rocha, prefeito responsável por duas transformações essenciais: rede de água potável encanada com distribuição domiciliar e o sistema de coleta de esgotos. Além disso, aterrou diversos pontos da cidade, entre eles o famoso alto, dando origem à Praça Eufrásio Corrêa. Também criou a Praça João Guilherme – aterrando um “monstruoso lodaçal” – e a Praça João Gualberto no antigo “sumidouro […] onde conta a história morreram soldados atolados em uma das revoluções passadas”. A Praça João Gualberto ficou no centro da cidade quando Paranaguá cresceu em direção ao Porto Dom Pedro II. Importante e central, ela ganhou um parque, a sede do Clube Olímpico, “o prédio de Correios e Telégrafos” e até um zoológico.

Por Alexandre Camargo de Sant’Ana

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