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Ciência e Saúde

Vila Marinho e Jardim Iguaçu preocupam as autoridades

Maior parte dos 32 casos acometeu pessoas destas localidades

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A dengue já voltou a dar sinais de sua presença em Paranaguá. Até o momento, segundo o último boletim da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), foram 32 casos confirmados em 449 notificações desde o mês de agosto, quando a contagem voltou a ser realizada pela pasta da Saúde no Estado. O município, ao contrário do ano passado, quando liderava o ranking de casos autóctones de forma disparada, se encontra agora na terceira posição com mais número de confirmações de casos, atrás de Maringá, com 48 casos de dengue, e Londrina 42.

Devido ao reinício da incidência da doença, a qual se prolifera nos meses mais quentes após períodos de chuva, a população necessita voltar a redobrar os cuidados. Por isso, a 1.ª Regional de Saúde tem feito seguidamente o trabalho de remoção dos criadouros pela cidade. No último dia 2, a ação aconteceu na Ilha dos Valadares porque na região foi identificada em 50% das matilhas a presença do Aedes Aegypti. “Devemos evitar a presença de todo e qualquer material que possa acumular água, pois ali é um berçário para os ovos do mosquito que logo se transformam em Aedes Aegypti que vão colocar em risco a população”, lembrou a chefe da 1.ª Regional de Saúde, Ilda Nagafuti.

Na sexta-feira, 9, a ação de remoção de criadouros aconteceu na Vila Marinho e no Jardim Iguaçu, regiões que têm chamado a atenção das autoridades para a presença do mosquito infectado e para com o número de pessoas, destas duas localidades, que contraíram a doença nestes dois últimos meses. “O trabalho de remoção é ininterrupto e acompanhado da passagem da bomba costal para matar o mosquito alado. Por isso, quanto mais limpa a cidade estiver, menor o risco de uma nova epidemia”, chamou a atenção a chefe da área da saúde.

Para evitar que uma nova epidemia volte a causar o pavor da população, que foi vivenciado de janeiro a maio deste ano quando 30 pessoas morreram (29 em Paranaguá e 1 em Antonina), a colaboração da sociedade deve acontecer. “Não podemos nos esquecer do que aconteceu neste ano, por isso é preciso agir. Em outras palavras, agindo para eliminar os criadouros potenciais do mosquito, estamos dando a melhor contribuição possível para colaborar com a diminuição das epidemias de dengue”, afirma.

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