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Ciência e Saúde

Vacina contra o sarampo consta no Programa Nacional de Imunização

População deve manter a carteira de vacinação atualizada devido ao surgimento de casos no Estado de São Paulo. (foto:divulgação)

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Segundo a Secretaria Estadual da Saúde (Sesa), a cobertura vacinal contra o sarampo no litoral do Paraná foi de 56,49% em 2018, enquanto o indicado pelo Ministério da Saúde é 95%. Por enquanto, não há campanha de vacinação prevista como ocorre no Estado de São Paulo, que vem registrando casos da doença. A Tríplice Viral (contra sarampo, caxumba e rubéola) está disponível durante todo o ano nas unidades de saúde, já que consta no Programa Nacional de Imunização.

O início da notificação compulsória da doença no Brasil foi em 1968. No mesmo ano, a vacina passou a ser disponibilizada na rede pública de saúde. O grande surto no Paraná foi em 1998, com 873 casos confirmados e um óbito. O último caso de sarampo confirmado no Paraná foi em 1999, em São José dos Pinhais.

Um indivíduo pode transmitir a doença para até 10 pessoas

A Tríplice Viral faz parte do calendário de vacinação e está disponível de forma gratuita nas unidades de saúde.

“As doses de vacina estão disponíveis em todas as unidades de saúde dos municípios para crianças a partir de um ano até adultos de 49 anos, conforme o calendário vacinal”, informou, em nota, a Sesa.

DOENÇA DE FÁCIL TRANSMISSÃO

O contágio é muito maior que o da gripe, sendo que um indivíduo pode transmitir a doença para até 10 pessoas. “É uma doença altamente contagiosa, viral, de fácil transmissão pelo ar através da fala, da tosse, do espirro, com uma facilidade muito grande. A doença provoca febre alta no início, coriza, congestão e conjuntivite. Depois de três a quatro dias começam a aparecer manchas vermelhas no corpo”, disse o coordenador da Divisão de Doenças Transmissíveis da Sesa, Renato Lopes.

O Brasil perdeu o certificado de área livre de sarampo após identificar mais de 10 mil casos em 2018. Segundo o Ministério da Saúde, sete Estados têm maior gravidade, entre eles Rio de Janeiro e São Paulo, sendo que este lidera o ranking com 633 casos.

“Isso nos traz uma preocupação pela proximidade e a circulação de pessoas entre São Paulo e Paraná, são aviões, ônibus e carros circulando todos os dias”, afirmou Lopes.

ORIENTAÇÃO A PROFISSIONAIS DE SAÚDE

A Sesa tem realizado reuniões com profissionais das 22 Regionais de Saúde do Estado para esclarecer sobre as medidas preventivas e o diagnóstico precoce do sarampo. “O Governo do Paraná está em alerta, reforçando as orientações para que os profissionais das nossas unidades estejam atentos e mantenham a agilidade necessária diante de possíveis casos. Nossa ação neste momento é de prevenção”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

Ela ainda esclareceu que hoje o Paraná não tem casos confirmados de sarampo, mas a doença é altamente contagiosa. “Sabemos que cinco pessoas com suspeita da doença, vindas de São Paulo, passaram pelo nosso Estado; então temos que discutir estratégias de prevenção e reforçar as informações junto às áreas técnicas”, explicou a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes.

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