Ciência e Saúde

Repelentes permanecem nas prateleiras

Após a diminuição no número de casos de dengue houve queda significativa nas vendas do produto em Paranaguá.

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Durante os primeiros meses de 2016, quando o número de casos de dengue foi alto levando, inclusive, o município ao patamar de epidemia, a venda de repelentes foi intensa com até mesmo falta do produto em determinados momentos. Agora, com a queda no número de casos, os repelentes permanecem na prateleira com baixa procura pelos parnanguaras. O farmacêutico Geraldo Junior disse que as pessoas não estão mais procurando com intensidade pelo produto. “A procura caiu bastante, praticamente 90%. Durante o período com o número alto de casos de dengue, a demanda por repelentes foi muito grande e agora, com a baixa no número de casos e por ser inverno, a procura diminuiu significativamente. As pessoas, de certa forma, já se esqueceram do repelente”, informou o profissional.

Apesar da queda nas vendas, o preço utilizado no período de epidemia permanece. “Temos notado que os preços continuam da mesma forma. Houve uma alta no período da epidemia, mas o que temos acompanhado é que não ocorreu diminuição nos valores, ou seja, continua sendo aplicada a mesma faixa de preços”, comentou. Com a chegada do inverno e os casos de gripe, o álcool em gel tem sido mais procurado.

 

Procura pelo produto caiu aproximadamente 90%.

Procura pelo produto caiu aproximadamente 90%

 

Rosenilda Morcelli, moradora na Ilha dos Valadares, não está mais comprando repelentes. “Acho que a venda de repelentes caiu porque ninguém mais fala sobre a dengue. Comprei no período de epidemia, mas agora não comprei mais, pois não vemos mais mosquitos também”, comentou.

Fernanda Pirath, moradora no Bairro Porto Seguro, comprou repelente apenas no período de epidemia de dengue no município. “Comprei naquela época que havia muitos casos de dengue, apesar de que no meu bairro foram poucos casos. Agora não compro mais até por que repelente dura bastante”, afirmou.

Moradora na Ilha dos Valadares, Jéssica Menin também não compra mais repelente. “Acho que quem tem condições de comprar repelente vai continuar comprando, agora quem não tem prefere utilizar o valor para comprar um quilo de feijão. Diminuíram os casos, estamos no inverno, não há tanta necessidade de usar repelente. Comprei por causa da minha filha na época com muitos casos e ela ainda tem o dela, então não preciso mais comprar”, contou.

Repelentes permanecem nas prateleiras

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