O Centro Municipal de Especialidades, cujo prédio foi interditado em março de 2015, está passando por processo licitatório para sua reforma. A abertura dos envelopes ocorreu no dia 22 de maio, na sede da Prefeitura de Paranaguá para contratação de empresa especializada para a realização das obras de reforma no CME. O local continua desativado e, por muitas vezes, se torna abrigo para moradores em situação de rua e usuários de entorpecentes. De tempos em tempos, ocorre limpeza no local que atualmente está com suas portas abertas.
A licitação está ocorrendo na modalidade concorrência pública, do tipo menor preço, na forma de execução indireta, no regime de empreitada por preço global. O valor máximo é de R$ 946.772,13.
A Secretaria Municipal de Saúde e Prevenção (Semsap) informou que foi publicada no Diário Oficial Eletrônico da Prefeitura de Paranaguá ata com o nome das empresas participantes, no dia 23 de maio quando também foi fornecido prazo de cinco dias para recurso. Na quinta-feira, 25, foi publicada outra ata. O prazo para contrarrazão venceu na sexta-feira, 26.
Ainda conforme a Secretaria de Saúde, finalizada esta etapa, tendo em vista que a fase agora é de habilitação, serão abertas as propostas de preços. Também haverá estabelecimento de prazos para recursos, conforme determina a lei. Finalizado esse processo será de conhecimento público o nome da empresa vencedora.
Como está interditado, local hoje é usado por moradores em situação de rua e usuários de entorpecentes
O secretário municipal de Saúde, Paulo Henrique de Oliveira, salientou a importância da reforma para atendimento da população. “Esta obra é de extrema importância, pois vai colocar à disposição um espaço grande em uma região estratégica, o Centro de Paranaguá. Estamos estudando a utilização do prédio e a prioridade será facilitar a vida da nossa população com relação à estrutura de saúde”, destacou o secretário.
O Centro Municipal de Especialidade (CME), no Centro de Paranaguá antes de sua interdição, atendia centenas de pessoas diariamente que buscavam atendimento em diversas áreas médicas, além de outros serviços de saúde. O prédio foi interditado em março de 2015 pela Vigilância Sanitária. Desde aquele ano, o local não passou por reformas.
Moradora na Vila dos Comerciários, Nair Paes disse que é importante que o prédio seja reformado o quanto antes. “Cheguei a me consultar aqui há alguns anos, mas depois que fechou muitas pessoas precisaram se deslocar para outros locais para suas consultas. Acredito que será importante reformar o espaço o quanto antes”, opinou. “Além disso, hoje está abandonado e fica muito feio um prédio assim no Centro da cidade”, observou.
Jociane das Chagas concorda com dona Nair. “É importante essa reforma, porque muitas pessoas dependem desse atendimento e, com essa localização central, facilita para quem precisa do serviço descentralizando do João Paulo, por exemplo”, avaliou.