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Ciência e Saúde

Paranaguá tem um caso de febre amarela em investigação

Secretaria de Estado da Saúde monitora outros 15 casos no Paraná

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Apesar de ser uma doença que pode ser prevenida com vacina, a febre Amarela volta a gerar um alerta na população com o retorno de casos nos últimos anos no Brasil. O Paraná tem 16 casos sendo investigados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), um deles em Paranaguá.

No município litorâneo, um homem de 27 anos apresentou sinais da doença e foi notificado pelas autoridades de saúde. Ainda é preciso aguardar a divulgação dos próximos boletins epidemiológicos descartando ou não o caso notificado. Na quarta-feira, 5, um novo boletim atualizado será divulgado pela Sesa.

No período de 1.º de julho de 2019 a 27 de janeiro de 2020, foram notificados 67 casos no Paraná, sendo 51 descartados e 16 em investigação. Embora não haja casos confirmados no Paraná, a Sesa recomenda a vacinação como a maneira mais eficaz de prevenção. Principalmente, em virtude dos índices apresentados no último boletim divulgado pelo órgão de saúde.

Cobertura vacinal do Paraná

O litoral do Paraná tem o menor percentual de cobertura vacinal da febre amarela em crianças menores de um ano de idade. A informação é referente aos dados coletados até dezembro de 2019. No boletim, a região aparece com o percentual de 58,51% de crianças menores de um ano vacinadas. O número está bem abaixo da penúltima colocada, a região de Guarapuava, onde 77,95% das crianças dessa faixa etária receberam a dose.

A Sesa ressaltou que todas as unidades de saúde possuem estoque da vacina e todas as pessoas devem tomar e apenas uma dose da vacina confere imunização para a vida toda.

“A orientação é que todas as pessoas que não tomaram a vacina procurem uma unidade de saúde mais próxima e realize a vacinação”, salientou a Sesa.

Além disso, orienta todos os municípios para realizarem estratégias de intensificação da vacinação seletiva, com prioridade nos municípios afetados e ampliados, como também nos municípios que compõem o corredor ecológico de circulação do vírus amarílico, por meio da busca ativa da população.

Litoral tem o menor índice de vacinação contra a doença entre crianças menores de um ano de idade (Foto: AEN/PR)

Morte de macacos

Neste período de monitoramento 2019/2020, ocorreram 318 mortes de macaco, as epizootias, em 76 municípios. Até o momento, 46 epizootias foram confirmadas, 131 estão em investigação e 107 são indeterminadas (sem coleta de amostra).

“Até o momento não foram registrados casos de epizootias por febre amarela na região litorânea, os macacos são os indicadores da circulação viral nas regiões, porém, devemos orientar a população de que a única forma de prevenção contra febre amarela é a vacinação”, frisou a Sesa.

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