Ciência e Saúde

Paranaguá registra 10 casos de chikungunya

População deve manter cuidados para evitar o Aedes Aegypti

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Apesar de a região litorânea do Paraná não registrar nova epidemia de dengue e apresentar a confirmação de 36 casos (dengue) até o último boletim da Secretaria de Estado de Saúde , a preocupação em evitar criadouros para o mosquito Aedes Aegypti deve ser mantida. Além da preocupação com a dengue, os parnanguaras e demais moradores no litoral precisam estar atentos para evitar casos da febre chikungunya. No último Boletim Epidemiológico apresentado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) foram confirmados 10 casos autóctones (contraídos no próprio município) de chikungunya em Paranaguá e um caso importando em Pontal do Paraná, além de duas notificações em Guaratuba e outra em Matinhos.

Até o último boletim divulgado em abril pela Sesa, no Paraná eram 12 casos autóctones de chikungunya, no boletim apresentado pela Secretaria de Estado da Saúde ontem, 3, o número havia subido para 21 casos autóctones.

 

SINTOMAS

Enéas Cordeiro, médico da Divisão de Doenças Transmitidas por Vetores, afirma que há diferenças em como estas dores se manifestam no organismo: “O vetor, ou seja, o agente transmissor, é o mesmo. Dengue e chicungunya são bem parecidas. Mas enquanto os pacientes de dengue normalmente sentem dores por todo o corpo, quem tem chicungunya costuma sentir muitas dores nas juntas e articulações”, destaca o médico.
Outro ponto a ser observado é o tempo. Com a dengue, as dores e febre alta duram no máximo uma semana. Já com a chicungunya, em alguns casos, a febre pode durar até três semanas e as dores nas articulações podem persistir por meses. “Existem casos de pessoas com chicungunya que ficaram mais de seis meses em tratamento”, afirma Enéas.

Mas prestar a atenção em como estas dores se manifestam pode ser o primeiro passo para acertar no diagnóstico. Enquanto os pacientes de dengue normalmente sentem dores por todo o corpo, quem tem chikungunya costuma sentir muitas dores nas juntas e articulações. Outro ponto a ser observado é o tempo. Com a dengue, os sintomas de dores e febre alta duram no máximo uma semana. Já com a chikungunya, em alguns casos a febre pode durar até três semanas e as dores nas articulações podem persistir por meses. Existem casos de pessoas com chikungunya que ficaram mais de seis meses em tratamento.

 

PREVENÇÃO

A maneira de se prevenir contra a dengue e a chikungunya é a mesma. Como ambas são transmitidas pela picada do mosquito, a melhor forma de afastá-lo é eliminar os possíveis focos. Cuidados para não deixar água parada em vasos, pneus, brinquedos no jardim e afins, verificar calhas e ralos, não depositar lixo em quintais, terrenos baldios, calçadas e ruas irregularmente, entre outras medidas são necessárias. Verificar constantemente a caixa d’água para certificar-se de que ela está bem fechada e sem frestas também é uma maneira de evitar a proliferação do Aedes Aegypti.

 

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Lixo depositado irregularmente também se torna local de criadouro para o Aedes Aegypti, transmissor da febre chikungunya

Paranaguá registra 10 casos de chikungunya

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