A vacina contra a gripe está disponível em todas as unidades básicas de saúde, mas muitas pessoas que fazem parte do público preconizado ainda não compareceram para receber a dose. O público-alvo inclui grávidas – em qualquer período gestacional, idosos (com 60 anos ou mais), puérperas (até 45 dias após o parto), crianças de seis meses a quatro anos de idade, indígenas, profissionais de saúde, professores da rede pública e privada em atividade e portadores de algumas doenças crônicas – mediante prescrição médica.
A vacina protege contra os três vírus influenza mais circulantes, influenza A (H3) – sazonal, influenza A (H1N1) e influenza tipo B. A vacina é segura e só é contraindicada para pessoas com histórico de reação prévia ou alergia severa ao ovo de galinha e seus derivados. A campanha vai até o dia 26 de maio, entretanto recomenda-se que a população procure uma unidade de saúde o mais rápido possível.
A diretora da 1.ª Regional de Saúde, Ilda Nagafuti, disse que a menor procura é das crianças que fazem parte do grupo alvo. “Até segunda-feira, 8, apenas 16,69% de cobertura vacinal das crianças foi alcançada em Paranaguá e isso é triste. Lembrando que a campanha de vacinação contra a gripe encerra dia 26”, enfatizou.
Ilda salientou a importância da conscientização dos pais. “Os responsáveis precisam procurar uma unidade de saúde para vacinar seus filhos com idade entre 6 meses a 4 anos de idade. É uma questão de proteção às crianças”, salientou. “Vemos que em outros grupos também não estão procurando como deveriam, mas a menor procura é das crianças. Gestantes e puérperas também estão protegendo seus filhos ao se vacinar”, frisou.
DIA D
No sábado, 13, ocorrerá o Dia D de vacinação, quando todas as unidades básicas de saúde estarão abertas para a realização da vacina contra gripe para o público-alvo. “Cabe à população procurar as unidade e tomar a vacina que é gratuita e está disponível nas unidades de saúde”, destacou. A campanha vai até 26 de maio e pretende vacinar 90% da população-alvo.
MONITORAMENTO
Desde 2011, a Secretaria Estadual da Saúde realiza o monitoramento das doenças respiratórias identificadas no Estado. O objetivo é identificar os vírus circulantes na região e detectar possíveis surtos.
Foto: AEN