O XXXIII Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde aconteceu em Brasília entre os dias 12 e 15 de julho. O litoral do Paraná foi representado pela diretora da 1.ª Regional de Saúde, Ilda Nagafuti, e pelo secretário de Saúde de Antonina, Odileno Garcia Toledo. Milhares de trabalhadores que atuam no Sistema Único de Saúde (SUS) estiveram no congresso, entre eles secretários municipais de saúde de todo o País, profissionais de saúde, dirigentes estaduais e do Ministério da Saúde.
O tema central abordado foi “Diálogos no Cotidiano da Gestão Municipal do SUS". O Estado do Paraná se destacou no evento nacional por diversos motivos. Um deles, por oferecer de forma pioneira a Campanha de Vacinação contra a Dengue e, com isso, ter diminuído os casos da doença em Paranaguá, por exemplo.
A diretora da 1.ª Regional de Saúde, Ilda Nagafuti, contou que esta é a terceira vez que participa do evento. “Foi apresentado o trabalho realizado no litoral do Paraná, que é tido como um Estado avançado nas ações de saúde. Até porque o Dr. Michele Caputo, secretário Estadual de Saúde, é o presidente do Conass – Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Profissionais de outros Estados nos perguntam como conseguimos, mas são várias ações no decorrer do governo”, disse.
A implantação da vacina contra a dengue em alguns municípios do Paraná foi um dos assuntos comentados durante as apresentações do evento. E Paranaguá se destacou mais devido à incidência da doença e número de mortes. “Paranaguá acabou se destacando mais. Mas, felizmente, neste ano epidemiológico não tivemos nenhum caso grave, nem gravíssimo e nenhum óbito. Estamos acompanhando os casos atendidos, que são leves, acreditamos que isso seja o reflexo da vacina”, frisou Ilda.
A diretora ainda lembrou que no mês de setembro haverá a campanha para a terceira dose da vacina, que completa a imunização. “Para quem tomou a primeira dose no início do ano, tomará a segunda em setembro. Percebemos que foi uma experiência coberta de êxito para o litoral do Paraná”, completou, salientando que o tema é de interesse de todo o País, tendo em vista que o problema está presente em outros Estados da federação.
SUCESSO
Outros assuntos foram expostos durante o congresso como a organização da atenção básica, gestão de custos, educação em saúde e a assistência farmacêutica. “Temos um trabalho de organização no Paraná, com o consórcio de medicamentos, que baixa o custo. Apenas dois locais não fazem parte, Foz do Iguaçu e Curitiba, todos os outros municípios fazem parte e conseguem ter os medicamentos a custos reduzidos devido ao montante maior na aquisição, gerando uma economia para o Estado e para o município”, explicou Ilda.
A diretora da 1.ª Regional de Saúde, Ilda Nagafuti, afirmou que o Paraná teve muitos aspectos positivos apresentados na área de saúde
O Mãe Paranaense, programa de atenção materno-infantil faz o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento das crianças, em especial no seu primeiro ano de vida. A iniciativa também foi elogiada pelos participantes do congresso. “O Brasil já tem a Rede Cegonha, e o Paraná tem o Mãe Paranaense, que foi levantado como um sucesso”, afirmou Ilda.
Um dos aspectos também discutidos no evento e que está em fase de implantação no litoral é a Rede de Atenção de Urgências e Emergências: Avaliação da Implantação e Desempenho das Unidades de Pronto Atendimento (UPAS).