Hoje, sexta-feira, 7, é o último dia da Campanha de Vacinação contra a Dengue em todos os municípios escalados para receber as doses pela Secretaria de Estado da Saúde (SESA). Quem tem de 9 a 44 anos pode procurar por uma unidade de saúde mais próxima de sua residência, das 8h às 17h, e ajudar a combater esta doença que fez várias vítimas no ano passado em Paranaguá.
Felizmente, neste ano os registros da doença não foram tão significativos como em 2016. Mas, isso não significa que o município não possa viver novamente uma epidemia de dengue. Para isso, além de remover os criadouros, que deve ser o primeiro instrumento de combate, é preciso aderir à campanha de vacinação.
De acordo com o levantamento divulgado na última quarta-feira, 8.521 pessoas tomaram a primeira dose (23,54%) e 37.589 a segunda dose (68,19%), totalizando 50,49%. Para a diretora da 1.ª Regional de Saúde, Ilda Nagafuti, o alcance se deve às equipes que estiveram em supermercados, empresas, shopping, praças e até de casa em casa. “Fizemos a busca ativa e continuaremos nesta sexta-feira. Na primeira fase tivemos uma reposta bem interessante, e agora as equipes que conseguem vacinar mais atingem em torno de 130 pessoas ao dia. Já tivemos na primeira fase localidades que conseguimos fazer até 400 doses por dia. A adesão realmente está mais difícil agora”, afirmou.
Naqueles que tomaram apenas a 1.ª dose, a proteção começa a cair após o sexto mês. A queda dos casos, inclusive, é atribuída, entre outros fatores, aos resultados da 1.ª fase da campanha de vacinação, realizada no ano passado. “A partir da 3.ª dose há a manutenção da resposta da vacina para a doença e não cai mais a proteção”, ressaltou Ilda.
FAIXAS ETÁRIAS
De todas as pessoas de 40 a 44 anos que tinham que tomar a vacina, 62,9% foram alcançadas, sendo esta a faixa etária que mais aderiu à campanha. Os menos atingidos foram as crianças de 9 anos, entre as quais apenas 41,8% foram atingidas. Ilda contou que as equipes visitaram também escolas de Paranaguá a fim de atingir essa faixa etária. “Fomos às escolas, mas esperamos a autorização dos pais para fazer a vacinação e houve uma resistência, por isso houve essa baixa”, observou.
