O Centro de Atenção Psicossocial (Caps) de Paranaguá comemorou 10 anos de funcionamento na cidade no dia 1.º de agosto. Para comemorar a data, foi realizada na tarde de sexta-feira, 4, uma solenidade com a presença do prefeito Marcelo Roque, secretário municipal de Saúde, Paulo Henrique de Oliveira, funcionários, pacientes, familiares e convidados. Salgados, doces e um grande bolo foram servidos para celebrar a data.
Na solenidade, ex-pacientes, pacientes e familiares discursaram contando suas experiências. O prefeito de Paranaguá, Marcelo Roque, disse que o Caps é muito importante para a cidade. “Um trabalho importante para dependentes químicos e pessoas com distúrbios psiquiátricos. O Caps conta com psicólogos, terapeutas ocupacionais, entre outros profissionais que exercem um trabalho maravilhoso. Temos que valorizar todos os profissionais daqui e melhorar ainda mais e fazer ainda outro Caps em outra localidade da cidade”, destacou.
Marcelo Roque: “O Caps conta com psicólogos, terapeutas ocupacionais, entre outros profissionais que exercem um trabalho maravilhoso”
O secretário de Saúde, Paulo Henrique de Oliveira, salientou que é uma data a se comemorar. “O trabalho não é só um trabalho profissional é realmente de amor ao próximo. Quem visita o local e conhece o dia a dia de trabalho do Caps realmente se apaixona pela causa e se envolve emocionalmente. Não diferente das outras estruturas que assumimos na Secretaria de Saúde, o Caps também vinha com uma situação bastante sucateada e desassistida há bastante tempo e estamos trabalhando para restabelecer essas estruturas, dar melhor condições de trabalho, concurso público para novos psiquiatras e outros profissionais para aumentar a demanda e oferecer um serviço cada vez melhor para a população”, enfatizou Oliveira.
O diretor interino de Saúde Mental do Caps, Carlos Xavier, ressaltou que é uma luta diária a questão da Saúde Mental. “Hoje ainda conseguimos observar que, após a questão da desospitalização que foi feita no País, ainda existe muito preconceito. E diariamente lutamos para fazer a reintegração desse paciente na sociedade, reinserção familiar e no trabalho”, enfatizou. “Isso é fundamental. Precisamos mostrar para as pessoas que eles podem ser seres humanos úteis, produtivos e conviver na sociedade de uma maneira extremamente normal como qualquer outra pessoa”, avaliou.