Até o dia 26 de maio, quem faz parte do público alvo e ainda não se imunizou contra a gripe, precisa ir a unidade de saúde mais próxima para ficar livre da doença. De acordo com os dados divulgados pela 1ª Regional de Saúde, foram alcançados até ontem, 25, 17% dos que precisam tomar a dose. Em todos os municípios do litoral, o objetivo é imunizar 81.631 pessoas.
A meta estipulada pela Secretaria de Estado de Saúde é vacinar 90% do público alvo, que são idosos acima de 60 anos, crianças de seis meses a quatro anos, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), profissionais de saúde, indígenas, portadores de doenças crônicas, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e professores da rede pública e privada.
Os municípios do litoral que estão mais próximos de atingir a meta são Matinhos, que contabilizou até ontem 25% do público vacinado, e Pontal do Paraná, com 24% de cobertura. No entanto, este número ainda é baixo para a 1ª Regional de Saúde.
MOVIMENTO NAS UNIDADES
Todas as unidades de saúde de Paranaguá disponibilizam a vacina contra a gripe das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira. A unidade de saúde Aline Marinho Zacharias, na Vila Garcia, tem aplicado de 40 a 60 doses por dia. Já o dia 13 de maio, sábado, é a data escolhida para o Dia D, quando todas as unidades estarão abertas.
Para atingir uma meta considerável, é preciso que esta média se mantenha. Na Vila Garcia, os idosos são os que mais têm procurado pela vacina, mas a procura ainda é baixa pelas gestantes e aquelas pessoas que fazem parte de grupos de doenças crônicas. Ou seja, quem faz tratamento para pressão alta, diabetes, problemas renais, síndromes e outras podem tomar a dose de forma gratuita. Para isso, é preciso levar um documento de identidade com foto e o registro de vacina (caso tenha).
A unidade também planeja ir até as escolas para atingir outro público, os professores, que foram incluídos na cobertura vacinal neste ano no Paraná.
Para Julia Luciane de Oliveira, de 73 anos, moradora no Bockmann, a campanha de vacinação precisa ser mais aderida pela população. “Acho muito importante, porque é preferível prevenir a remediar. Principalmente, porque temos os postos de saúde perto de casa e temos mais que aproveitar. Acompanho todos os anos a campanha de vacinação, temos que participar e aconselhar. Que as pessoas procurem mais para evitar a doença. as autoridades estão com boa vontade com a gente, por que não colaborar?”, frisou.