Ciência e Saúde

Aedes Aegypti: Decreto de emergência é criado em Paranaguá

Aquisições e contratações fazem parte das medidas para conter a proliferação do mosquito

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O prefeito Marcelo Roque, a primeira-dama Amanda Roque e o secretário municipal de Saúde e Prevenção, Paulo Henrique de Oliveira, estiveram reunidos como o Comitê Municipal de Mobilização contra a Dengue, formado por membros do município, Estado, sociedade, entre outros representantes, para intensificar o combate no município ao mosquito Aedes Aegypti, transmissor de diversas doenças. Na reunião realizada na terça-feira, 23, foram aprovadas diversas ferramentas e contratações para a conter a proliferação do mosquito em Paranaguá. De acordo com o secretário Oliveira, serão contratados 20 médicos clínicos para a Unidade de Pronto Atendimento, 15 enfermeiros e 32 técnicos de enfermagem, além de 10 técnicos de laboratório e cinco bioquímicos.

O comitê foi criado pelo prefeito Marcelo Roque, através do Decreto n.º 291, que declarou neste início de maio situação excepcional de emergência na saúde pública de Paranaguá, para execução de ações necessárias ao combate da proliferação do mosquito Aedes Aegypti. A justificativa é que há possibilidade de agravamento da situação envolvendo doenças transmitidas pelo vetor, como a dengue, chikungunya, zika e febre amarela.

Ainda serão utilizados mais 11 veículos, 50 computadores, 80 tablets, equipamentos, entre outros itens adquiridos de forma emergencial exclusivamente para o combate ao Aedes Aegypti.

Oliveira explicou que ocorrerá a aquisição de repelentes com protetor solar em um único produto. “Esses repelentes serão distribuídos aos agentes, alguns grupos da população como idosos, crianças e gestantes, notificados e moradores no entorno dessa notificação”, informou. “Além disso, ficou decidido que a Secretaria de Comunicação implantará um aplicativo para celular para monitoração. Será um aplicativo que a população poderá denunciar ou informar locais com possíveis criadouros, inclusive enviando imagens”, afirmou.

O secretário disse, ainda, que a Polícia Militar realizará blitze educativas com material informativo fornecido pelo município. Ocorrerá ainda a intensificação da eliminação de criadouros em propriedades abandonadas. Também serão adquiridos kits de vestimenta e bolsas aos agentes, assim como máscaras e macacão para aplicação de bomba costal. Também foi acordada a aquisição de remédios para tratamento sintomático das doenças transmissíveis por vetores tropicais.

Todas as aquisições e contratações foram feitas com diálogo e aprovação dos membros do comitê. “O Decreto de Emergência n.º 291 estabeleceu situação excepcional de emergência, com isso, essas aquisições e outras que também já foram apresentadas durante a reunião com o comitê, poderão ser compradas com dispensa de licitação. Não há necessidade de licitação, mas serão mantidos os ritos processuais legais como tomada de preço, três orçamentos, entre outras normas. Nossa equipe já está trabalhando nesse processo e acreditamos que em 30 dias aproximadamente a parte burocrática esteja solucionada e em, no mais tardar 90 dias, já estejamos de posse dessas estruturas para poder desenvolver o trabalho”, detalhou.

Oliveira frisou que as medidas estão sendo desenvolvidas para evitar uma epidemia de qualquer uma das doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti.  Na reunião também ficou decidido o ingresso como membros do Comitê contra a Dengue da 1.ª Regional de Saúde, do Grupo Técnico de Trabalho da Saúde do Litoral do Paraná (GT Saúde) e da Capitania dos Portos do Paraná (CPPR). Além disso, a Universidade Federal do Paraná, através do professor Dr. Mário Antonio Navarro da Silva, do laboratório de Entomologia Médica e Veterinária, apresentou estudo técnico para análise do combate ao Aedes Aegypti em Paranaguá e realizou a entrega de material e de aparelho GPS ao prefeito Marcelo Roque.

Aedes Aegypti: Decreto de emergência é criado em Paranaguá

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