Os pacientes que estavam internados no Hospital Regional do Litoral não passaram o Natal em branco. Os voluntários que fazem parte do Grupo Very Good visitaram todos os leitos, levando música e muita alegria em uma data que por si só simboliza o amor e a compaixão.
Esta foi a 19.ª ação social natalina realizada pela equipe. Antes de 2009, as visitas aconteciam no antigo Hospital Infantil.
Kaike de 11 anos se alegrou e levantou da cama
No setor de pediatria, as crianças se alegraram rapidamente. Sabrina Souza, de 8 anos, que mora em Morretes, havia pedido em uma cartinha para o Papai Noel um bambolê, mas acabou não ganhando. Para sua surpresa acabou recebendo justamente no hospital.
“A cada Natal sempre há várias histórias como essa que confirmam a importância dessas visitas”, contou Daisy Godoy, responsável pelo grupo Very Good.
Outro caso interessante aconteceu com o paciente Ivanilson Augusto do Nascimento Lopes, que mora em Pontal do Paraná. Ele havia pedido para uma das enfermeiras que queria de presente um gaiteiro para animar o leito da enfermaria na tarde de Natal. E coincidentemente, acabou ganhando.
Ivanilson realizou sonho com a presença do gaiteiro
Isso porque um dos voluntários do Grupo Very Good é o músico Wagner Maquiavelli, que neste ano levou sua gaita para animar os pacientes. Juntos eles cantaram várias músicas.
Outro paciente que proporcionou um momento de grande emoção foi Emanuel Rodrigues Prates, de 72 anos.
“Ele cantou com o grupo todas as canções, ficou mais alegre, esquecendo por alguns instantes o momento de dor”, destacou Marlene Shemmel, chefe de seção do serviço social.
Seu Manoel cantou junto todas as músicas, emocionando o grupo
“Essas visitas são doses terapêuticas que ajudam bastante na recuperação dos pacientes. Música, sorrisos e alegrias são sempre bem-vindos, porque o amor é o maior remédio”, destacou Marlene.
O próprio gaiteiro Wagner é um exemplo do efeito positivo de uma visita ocorrida no Natal em 2017. “É uma alegria fazer parte dessa equipe e poder levar amor aos que se encontram mais fragilizados. Sei bem o que é isso, pois há exatamente dois anos eu estava com minha mãe nessa situação e a alegria do grupo fez com que ela levantasse acompanhando a equipe nos outros quartos, cantando e alegrando os demais internos. De alguma forma minha mãe estava comigo hoje. Muito obrigado a todos os voluntários que nos acompanharam nesta missão tão importante”, contou.
Equipe de enfermagem posou com os voluntários