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Cidadania

Conferência discute políticas públicas de assistência social

Teatro Rachel Costa ficou lotado durante o evento

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A 11.ª Conferência de Municipal de Assistência Social reuniu mais de 300 pessoas no Teatro Rachel Costa. O evento aconteceu na quarta-feira, 5, tendo como tema “Garantia de Direitos no Fortalecimento do SUAS”.

O evento contou com a participação de autoridades que atuam em vários segmentos, como educação, saúde, segurança e principalmente na questão social. A mesa foi composta pelo prefeito Marcelo Roque e o vice, Arnaldo Maranhão; Ruth Figueiredo (Chefe Regional do litoral na Secretaria de Estado da Família de Estado e Desenvolvimento Social); o vereador Eduardo Oliveira; o secretário Municipal de Assistência Social, Levi Andrade e o presidente do Conselho Municipal de Assistência Social, Adan Carlos Silva.

O diferencial deste ano foi a abertura das atividades para toda comunidade. “O evento está sendo um sucesso porque a ideia foi trazer o povo para a conferência. Em outras oportunidades eram só funcionários que discutiam a política para assistência social. Desta feita, trouxemos  todos, desde os moradores de rua, idosos, adolescentes estão fazendo parte e, certamente, será um marco porque eles trouxeram as dificuldades em cada área”, apontou o secretário de Assistência Social, Levi Andrade.  

Ruth Figueiredo, representante do Governo do Estado, destacou que a importância é aproveitar o momento quando toda sociedade civil comparece para fazer as reflexões em torno da questão social. “A cultura do brasileiro é muito teórica e, na hora de pôr em prática, nós nos dispersamos, por isso precisamos inverter esse processo e aprendermos a ter metas claras e objetivas e nos organizar. Quando um fala ninguém ouve mas quando dez falam as pessoas são obrigadas a prestar atenção e quando você fala sobre legalidade é mais importante ainda e a política de assistência social é legal e nós temos que fazer com que ela seja rotina em nosso trabalho”, ressaltou. 

O vereador Eduardo Oliveira, em nome do Poder Legislativo, agradeceu a presença de todos e elogiou a forma como foi  conduzida a conferência, buscando melhorar a qualidade de vida da população. O vereador frisou a palavra cumplicidade, por ser de responsabilidade de todos a questão debatida juntamente com as propostas.           

O prefeito Marcelo Roque, ao fazer uso da palavra, destacou que o evento é importante porque reúne um conjunto de ideias que são debatidas em sintonia entre várias secretarias. “Saúde, Educação e Segurança trabalham juntas e hoje aqui podemos ver na prática através do interesse de pessoas ligadas a esses setores e também a comunidade em participar da conferência. Sempre digo que o sucesso de uma gestão é a união de todos quando caminham  lado a lado. Quando existe essa boa vontade na troca de ideias em querer melhorar, os resultados acontecem. É assim que nós trabalhamos, superando desafios e deixando a vaidade de lado. Parabenizo todos os conselhos por fazer um bom trabalho em Paranaguá”, apontou o prefeito.

O Presidente do Conselho Municipal de Assistência Social, Adan Carlos Silva, em seu pronunciamento, citou um trecho da constituição que destaca a construção de uma sociedade mais justa para todos. “Precisamos que todos possam contribuir para que as metas sejam alcançadas. Hoje estamos aqui em um espaço democrático debatendo questões que pertencem a todos. Não podemos abrir mão dos nossos direitos. Precisamos capacitar e qualificar os trabalhadores que atuam no Sistema Único de Assistência Social. Encerro meu pronunciamento com um verso de Caetano Veloso, que diz: gente é pra brilhar, não pra morrer de fome”, finalizou Adan.     

PALESTRA

Ainda na parte da manhã aconteceu a palestra com Uilson José Gonçalves Araújo, assistente social e consultor em Políticas Públicas. A palestra abordou o papel da sociedade civil organizada na construção e no monitoramento e avaliação das políticas públicas, focando o tema em escala municipal e também estadual e federal. “Qual é a participação da população e do Poder Público em efetivar a política de assistência no município. Uma política que não é assistencialista, mas de direito. Assistência social não é um favor que se faz para a população. É uma política de direito, por isso lutamos para que esse direito seja garantido”, esclareceu. 

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