Casa da Cultura
Permanece na Casa da Cultura Monsenhor Celso, em Paranaguá ,a exposição “Pássaros” com fotografias de Nivaldo Cavallari.
![](https://folhadolitoral.com.br/wp-content/uploads/2020/03/fkk1n_dg_1584439253.jpg)
Permanece na Casa da Cultura Monsenhor Celso, em Paranaguá ,a exposição “Pássaros” com fotografias de Nivaldo Cavallari. Quem tiver a oportunidade de prestigiar vai poder apreciar fotos de pássaros na sua grande maioria aqui do nosso município. Nivaldo passeia com rara sensibilidade do olhar e captar através de uma linguagem conceitual contemporânea pela arte da fotografia. Imperdível!
Barroco em Paranaguá
Continuando sobre a arte barroca em Paranaguá, segue o texto: ”Todavia, também no barroco continuaram a ser elaboradas tipologias de escultura autónoma. É o caso da estatuária, dos túmulos, altares, monumentos comemorativos, entre outros. Foi, talvez até, nesta tipologia “mais livre” que melhor a escultura cumpriu duas das características do Barroco, a teatralidade e o movimento. Primeiro, porque muitos dos conjuntos escultóricos, independentemente da temática que os preside (mesmo quando de caráter religioso), são representados como se de uma cena de teatro se tratasse. O artista capta o momento em que o pathos é mais intenso e evidente na expressão das personagens e, para além dos protagonistas, não falta, muitas vezes, o público que participa, assistindo à cena. Em segundo lugar, porque o domínio técnico destes artistas sobre o material fê-los conseguir dar expressão e leveza a gélidos e pesados blocos de mármore. O barroco quis captar o momento e o movimento que lhe era implícito. Por isso os seus escultores procuraram esquemas livres de composição e tornaram as proporções do corpo humano mais esguias.
O gosto pelas poses em desequilíbrio fez com que o barroco nos trouxesse a “figura serpentina”, representação de um corpo em movimento espiral. Os panejamentos foram, também, um ingrediente importante na concretização do efeito do movimento. As vestes acompanham a agitação dos corpos e aparecem fluidas e ondulantes, acompanhando a ação e desnudando, não poucas vezes, as personagens.
O processo descrito conduz ainda a que na própria escultura se verifiquem violentos jogos de luz e sombra que trazem mais drama às composições. Os escultores, sobretudo italianos, tiveram ainda o mérito de quebrar barreiras e, por isso, conhecemos ainda hoje a sua escultura fora de palácios e igrejas, já que ela invadiu as cidades em fontes, praças e jardins confirmando a tal omnipresença de que falamos.
![](https://folhadolitoral.com.br/wp-content/uploads/2020/05/7_bu97zy_1588834401.png)