O Governo encaminhou na terça-feira, 12, para a Assembleia Legislativa a primeira parte do projeto de reforma administrativa. Nesta fase, serão tratadas apenas da redução do número de secretarias. Outras duas etapas estão previstas. A próxima será dedicada à junção de autarquias e a seguinte sobre a estrutura física do Estado. Tudo somado, o governador Ratinho Júnior espera uma economia de R$ 30 milhões por ano aos cofres públicos.
A fase inicial da reestruturação do Estado foi apresentada previamente a lideranças do Legislativo pelo chefe da Casa Civil, Guto Silva, e pelo secretário de Planejamento, Valdemar Bernardo Jorge. No encontro, Guto Silva pediu apoio aos deputados, defendendo que o enxugamento tornará a máquina mais eficiente, e disse que o governo dará o tempo necessário para que o projeto seja debatido no parlamento.
Francischini ganha a CCJ
Embora a eleição, oficialmente, aconteça na terça, o Delegado Francischini já começou a dar entrevistas como presidente eleito da Comissão de Constituição e Justiça, a principal da Assembleia Legislativa. Atribuiu sua vitória, entre outros fatores, ao "papel decisivo" do líder Hussein Backri, e disse que trabalhará na celeridade dos projetos do Governo.
Derrota amarga
Antes de Francischini falar, o deputado Nelson Justus, que também disputava o cargo, foi à tribuna anunciar sua desistência da disputa. O discurso de Justus, cheio de mensagens cifradas, chamou a atenção por expressões como ameaça, silêncio e palavra empenhada. Ele exercia a presidência da CCJ desde 2011.
O governador Ratinho Júnior informa que o Estado prospecta investimentos de 40 empresas que já demonstraram interesse em abrir ou ampliar plantas no Paraná. Segundo ele, apenas uma grande companhia quer aplicar R$ 1,5 bilhão para erguer uma nova fábrica no Paraná.
Da Redação ADI-PR Curitiba
Foto: Joelson Lucas / ANPR