A fraternidade deve ser exercida entre as pessoas principalmente nos momentos de maior dificuldade. Estar ao lado nos momentos felizes é fácil, acompanhar em períodos de luta e superação é bem mais complicado, porém ainda mais necessário, transformando as trevas da dor em luzes de esperança. É exatamente este tipo de ação que é exercida continuamente pelo Instituto Peito Aberto, em Paranaguá, que realiza atendimento e acompanhamento a cerca de 76 mulheres parnanguaras atualmente diagnosticadas com câncer de mama, com diversas atividades.
O objetivo primordial é acolher a mulher que recebe o diagnóstico da doença, período mais crítico, onde é necessário apoio e otimismo diante do medo, algo que pode ser demonstrado pelo exemplo de tantas mulheres que fazem ou já fizeram parte do Instituto e já superaram o câncer, com luta, dedicação e companheirismo. A Folha do Litoral News divulgou na edição desta quinta-feira, 12, uma matéria importante que demonstra um aumento na procura de acolhimento no Instituto Peito Aberto por parte de mulheres em tratamento da enfermidade em questão.
Assim como outras instituições beneficentes de extrema importância em Paranaguá, o Instituto Peito Aberto precisou adaptar suas atividades desde março de 2020, quando a pandemia da Covid-19 começou a assolar o município e o litoral. Com impossibilidade de algumas atividades presenciais, o apoio às pacientes foi feito por telefone, redes sociais, ou então atendimento presencial exclusivo, respeitando todas as medidas preventivas ao Coronavírus. Mesmo com as dificuldades, a entidade se manteve ativa e essencial para as mulheres parnanguaras.
Além de bater palmas para o trabalho exemplar exercido em prol da sociedade pelo Instituto Peito Aberto, todos nós podemos colaborar com doações e apoio, algo que pode ser agendado pelo telefone (41) 3423-0649. Com retomada gradativa das atividades presenciais, a entidade está aberta com prioridade no atendimento às pacientes nas segundas, terças e quartas-feiras, das 13h30 às 16h. Como diz o próprio instituto, o trabalho feito “é sobre transformar dor em amor ao próximo”.