Ciência e Saúde

UFPR realiza reunião com ministro da Ciência sobre vacina contra a Covid-19

Vacina da UFPR está na fase pré-clínica, com teste em animais

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A Universidade Federal do Paraná (UFPR) apresentou a vacina contra a Covid-19 – em desenvolvimento na instituição – para o ministro Marcos Cesar Pontes, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). A reunião foi realizada na terça-feira, 25 e foi articulada pela bancada federal paranaense, coordenada pelo deputado Toninho Wandscheer.

O reitor da UFPR, professor Ricardo Marcelo Fonseca, e os professores Emanuel Maltempi de Souza e Helton José Alves participaram de maneira remota. Os três apresentaram detalhes da Vacina da UFPR para toda a equipe da pasta. Estiveram presentes no encontro os deputados federais do Paraná, Aline Sleutjes, Gustavo Fruet, Luisa Canziani, Luizão Goulart, Ricardo Barros, Toninho Wandscheer, entre outros.

O reitor da UFPR, professor Ricardo Marcelo Fonseca, e os professores Emanuel Maltempi de Souza e Helton José Alves participaram da reunião de maneira remota. Foto: Divulgação / UFPR

A intenção da bancada paranaense é articular uma emenda impositiva para o financiamento do projeto da Vacina da UFPR, destinando orçamento do ministério para o projeto. De acordo com o reitor, houve um encaminhamento positivo para que a emenda seja recebida neste ano e inserida no orçamento de 2022. A UFPR ainda pode receber outras emendas por parte dos deputados.

“Esta vacina vai ser estratégica e necessária em 2022, em 2023, quem sabe até depois. É uma vacina paranaense, uma vacina de baixíssimo custo, que pode dar as condições no futuro para uma soberania tecnológica, que hoje tem afligido nossa sociedade, com a espera de IFA (ingrediente farmacêutico ativo) da Índia, da China. É uma vacina com um mecanismo tecnológico e imunização que até aqui se demonstrou bastante alvissareira”, disse o reitor da UFPR, professor Ricardo Marcelo Fonseca.

Fase pré-clínica

Para finalizar a fase pré-clínica de testes, a UFPR fechou um acordo com o Governo do Paraná. No total, o estado vai repassar R$ 995 mil reais para a universidade, sendo R$ 700 mil para compra de equipamentos e custeio da pesquisa e R$ 295 mil para pagamento de bolsas para pesquisadores em pós-doutorado para viabilizar esta fase. Na sequência, com autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), iniciam os testes clínicos, quando serão necessários novos parceiros e novos recursos financeiros.

“Estamos investindo nesta iniciativa da UFPR para termos uma vacina paranaense. É só com investimento em ciência e tecnologia que podemos chegar a resultados. Estamos otimistas em relação a este percurso feito pela UFPR e muito esperançosos em relação ao futuro”, afirmou o superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Aldo Nelson Bona.

Vacina da UFPR

A Vacina da UFPR está na fase pré-clínica, ou seja, está sendo testada em animais. O imunizante tem baixo custo, usa insumos e tecnologia nacionais e é multifuncional, ou seja, pode ser recombinado para atender variantes do SARS-CoV-2 ou outras doenças, como a dengue. A vacina deve finalizar a fase pré-clínica em um prazo de seis meses, quando vai precisar de recursos financeiros para realizar os testes clínicos, em seres humanos.

Com informações da UFPR

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