Em março, foi aprovado pela Câmara Federal e sancionado pelo presidente, um projeto de Lei que poderá acelerar a imunização contra a Covid-19 em todo o Brasil. Na prática, o novo entendimento autorizará empresas a comprarem vacinas contra o Coronavírus. Entretanto, enquanto o Plano Nacional de Imunização (PNI) estiver imunizando os grupos prioritários, conforme a fase em que estamos, caso qualquer ente privado adquira as doses, elas serão repassadas em sua totalidade ao Sistema Único de Saúde (SUS).
A possibilidade de que uma empresa compre a vacina e possa imunizar seus funcionários existirá após a vacinação total de grupos de risco, seguindo o que a PNI prevê. As vacinas a serem adquiridas terão que ser aprovadas pela Anvisa. Tal medida poderá acelerar consideravelmente a vacinação contra o Coronavírus no Brasil, bem como a retomada econômica em todo o País. O momento é de um esforço dos setores público e privado para que este momento crítico sanitário, social e econômico seja superado.
Nesta questão, um requerimento foi apresentado na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), pedindo ao Estado para que sejam concedidos incentivos às empresas que comprarem vacinas. A intenção é criar ainda mais atrativos para que o setor privado adquira as vacinas aos seus colaboradores. Outro ponto é que a lei federal prevê que, após imunização dos grupos prioritários em andamento, caso a empresa decida comprar os imunizantes, 50% do lote será encaminhado ao SUS, somando positivamente na vacinação de toda a sociedade.
Fica cada vez mais evidente que a economia precisa urgentemente da aceleração da vacinação contra a Covid-19 no Brasil, algo que é de interesse da população, das empresas e do Poder Público. Além de salvar vidas, a imunização maciça da população e superação da pandemia permitirá a retomada de todo o setor produtivo de forma ainda mais intensa. Sempre foi evidente que seria com base na ciência que a solução deste mal global de 2020 seria extirpado da sociedade. Que as vacinas fiquem cada vez mais acessíveis aos brasileiros, seja pelo Poder Público, como ocorre atualmente, seja através do esforço das empresas que são essenciais para o desenvolvimento nacional.
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