O surgimento dos smartphones e a melhoria na velocidade da Internet fizeram com que muita gente encontrasse nos jogos instalados no celular, e os on-line, distrações mais do que viciantes para o dia a dia. Pode parecer estranho para quem não joga, mas permanecer conectado avançando fases de jogos como a batalha naval e obuble, por exemplo, é algo perfeitamente comum para muitas pessoas, sejam elas mais jovens ou de mais idade.
A auxiliar administrativo, Solange Cândido do Rosário, é uma pessoa que a qualquer momento do dia pode ser vista com o celular em mãos buscando melhorar o desempenho nos joguinhos. Ela confessa que ficar acordada até às 4h da manhã, vidrada na telinha do smartphone, é algo comum, porém, apesar de não se considerar viciada, ela pensa em reduzir o tempo. “É algo que me distrai e me diverte, mas é óbvio que busco lutar para não me exceder muito, mas as horas acabam passando e eu não percebo”, comenta. Além do smartphone, o qual vive com o carregador direto conectado na bateria, ela também costuma jogar Xbox 360.
A vida com os joguinhos eletrônicos faz com que Solange também vá atrás de sites e comunidades na Internet que deem dicas de como se tornar mais competitivo no mundo dos games. “Acompanho as novidades e sigo pessoas nas redes sociais que nos auxiliam a termos melhores resultados”, diz.
Neste mundo do entretenimento virtual, recentemente Solange conheceu um casal de Curitiba que para encontrar o Pokémon Go, jogo que é uma febre mundial, mas ainda não chegou ao Brasil, viajou para o Canadá a fim de participar da “caçada” e fazer pontuações. “Eles postam suas aventuras na página do Facebook e nos deixam aqui passando muita vontade”, afirma.
Enquanto a reportagem era feita, Solange não desgrudou, um só minuto, do celular. E adivinha o que ela fazia? “É perfeitamente possível fazer as duas coisas, jogar e conversar”, justificou.