Tiros na frente de motel acabam em morte

Um rapaz foi assassinado com pelo menos cinco tiros, na madrugada de sexta-feira, 14, no Parque São João, em Paranaguá. A vítima foi Luan Fernando Gaiewski, de 22 anos, o qual foi encontrado morto na área de uma transportadora na Rua Aldo Santana Lobo. Momentos antes, a Polícia Militar tinha sido informada de que os tiros teriam ocorrido em frente a um motel na região.

Por volta das 4 horas, uma equipe da PM foi acionada pela Central de Operações do 9.º Batalhão (Copom) para verificar informações sobre disparos de arma de fogo na Rua Etuzi Takayama e que, provavelmente, haveria uma pessoa em óbito no interior de um veículo VW Parati, que estava parado em frente ao motel.

No local, populares relataram que Luan estava no interior do automóvel, quando um indivíduo de bicicleta e moletom escuro se aproximou e começou a atirar em sua direção e, em seguida, fugiu sentido Vila São Jorge, sem que pudesse ser identificado.

No entanto, conforme a ocorrência, quando os policiais chegaram econtraram Luan caído nas dependências da transportadora e, um pouco mais à frente, abordaram um homem de 37 anos, com endereço no Conjunto Cominese, o qual, segundo populares, dirigia o veículo Parati. Na averiguação, os policiais constataram perfurações de arma de fogo no vidro da porta dianteira esquerda do automóvel e, ao ser questionado, o condutor relatou que saiu com o carro da frente do motel a fim de socorrer Luan.

 

 

Em suas declarações, o motorista informou que estava no motel e que havia emprestado o carro para o rapaz. De acordo com ele, quando Luan retornou ouviu os disparos e ao verificar o que estava acontecendo constatou que o rapaz havia sido alvejado, porém, não soube repassar a autoria nem como o corpo foi parar em outro local.

Na sequência das diligências, os policiais ainda detiveram um homem de 28 anos, morador no Parque São João, o qual também era conhecido da vítima e estava no mesmo motel com uma porção de cocaína. Os dois homens acabaram encaminhados à 1.ª Subdivisão Policial de Paranaguá para serem ouvidos e foram liberados em seguida por não a ver nada que os ligassem com a autoria do homicídio.

De acordo com a polícia, apesar de testemunhas já terem sido ouvidas, o autor do crime não foi identificado e nem esclarecida a motivação.  O detido que estava portando o entorpecente assinou um Termo Circunstanciado (TC) por drogas para consumo, se comprometendo em comparecer em audiência no Juizado Especial Criminal (Jecrim) para que sejam tomadas as devidas providências.