Capitão fala sobre atuação da PM

Após a Operação Verão, algumas viaturas que estavam locadas nas praias foram incorporadas ao 9.º Batalhão de Polícia Militar. O comandante da 1.ª Companhia, do 9.º Batalhão, capitão Nelson Gonçalves, disse que algumas dessas viaturas também vieram para o trabalho em Paranaguá. “Algumas viaturas que estavam locadas durante a Operação Verão agora foram incorporadas ao 9.º Batalhão, aos sete municípios litorâneos. Para Paranaguá vieram seis viaturas. Ou seja, em número de viaturas para atendimento operacional ele está em um patamar considerado bom. Claro que quanto ao efetivo, quanto mais sempre é melhor. Contudo, o número que hoje temos de efetivo atuando em Paranaguá dá conta da demanda de trabalho que se tem”, afirmou o capitão.

Conforme o comandante da 1.ª Companhia, o que há sempre necessidade é que outros órgãos se envolvam nessa rotina de trabalho. “A partir do momento que não há um acompanhamento de outros órgãos acaba complicando. Precisamos do apoio de todos os órgãos envolvidos com a questão de segurança pública”, destacou.

Além das seis viaturas alocadas, Paranaguá conta ainda com as demais que já eram utilizadas no trabalho no município. “Essas seis são para atender apenas Paranaguá através da 1.ª Companhia. Outras alocadas também estão distribuídas pelas cidades litorâneas. É interessante contar com essas viaturas locadas, pois quando temos baixa de viatura ficamos no máximo apenas um dia sem ela já que o conserto é feito rapidamente”, observou. “Hoje estamos com uma situação estável com relação a viaturas e sobre o efetivo se houver mais poderemos ampliar obviamente”, comentou.

O efetivo está, segundo o capitão, suficiente para incorporar todas essas viaturas na rua e alguns serviços extras como motos, sala de rádio, trânsito, entre outros. “Está dando para cobrir nossas necessidades. Qualquer problema que venha a ocorrer a população pode acionar a Polícia Militar através do telefone 190, que terá uma viatura disponível para atender quando acionada”, afirmou.

Está sendo ampliado também o trabalho de abordagens nas ruas e praças. “É uma intensificação em que usamos outros meios para que possamos intensificar o número de viaturas e melhorar a qualidade de trabalho em especial onde há uma concentração maior de pessoas como praças, por exemplo, para que possamos retirar pessoas que estão causando certo transtorno para as pessoas de bem. Geralmente são usuários de entorpecentes que acabam tendo as praças como ponto de referência e isso não pode acontecer. As praças são pontos de referências para as famílias utilizar e não serem monopolizadas por pessoas que estão à margem da lei”, enfatizou.