O Senado adiou, mais uma vez, a votação de urgência à quebra de sigilos do BNDES. A ideia é dar transparência ao banco, que chegou a captar recursos no mercado com juros de mais de 15% para emprestar a menos de 5% às empresas amigas do PT e PMDB, como a JBS/J&F e Odebrecht. O prejuízo no BNDES sequer foi calculado. A bancada petista quer porque quer manter inexpugnável a caixa preta do BNDES.
A diferença na taxa de juros do BNDES resultou em dívida bilionária que será paga pelo contribuinte, no mínimo, até o ano de 2040. Estava marcada para terça-feira, 22, a votação da quebra do sigilo do BNDES. Foi adiada de novo. Os políticos devem ter muito a esconder.
O senador petista Lindbergh Farias (RJ) é contra a quebra do sigilo do BNDES, alegando “informações estratégicas”. Para o PT, certamente. O projeto do senador Lasier Martins (PSD-RS), que quebra o sigilo do BNDES (e também BB e Caixa) está parado desde dezembro de 2016.