Valmir Gomes

Valmir Gomes

Caríssimo leitor, o Tricolor da Vila está em uma fase sensacional, joga bem e ganha do Londrina em Curitiba, vai a Campinas e mete 4...

DE CARLOS GOMES A RENATINHO

Caríssimo leitor, o Tricolor da Vila está em uma fase sensacional, joga bem e ganha do Londrina em Curitiba, vai a Campinas e mete 4 buchas no Guarani em uma noite histórica. O jogo de terça-feira provou que o Paraná Clube anda impossível, pois, além de vencer, joga bem, enchendo sua torcida de esperança na volta à sonhada primeira divisão. Encontrar o melhor na goleada campineira fica difícil, do goleiro Richard até o pequeno marrento Vítor Feijão, todos atuaram muito bem. Parecia uma sinfonia do Carlos Gomes, grande compositor e maestro brasileiro nascido em Campinas. Por sinal sua famosa Ópera "O Guarani" deu origem ao nome do clube em questão. Carlos Gomes à parte, o maestro da noite foi outra vez Renatinho, o meia cancha que faz coisas diferentes, desde encontrar um colega na cara do gol, até bater falta e pênalti como ninguém, além de fazer golaços. Precisa mais!

 

LANCE DO JÔ

A semana nem terminou e o lance mais comentado do futebol foi o gol do Jô, que deu a vitória ao Corinthians contra o Vasco da Gama. Acompanho mesmo a distância a carreira do Jô, por onde passou deixou sua marca de bom jogador e artilheiro. Recentemente no Atlético Mineiro, fez uma dupla extraordinária, dentro e fora do campo, com Ronaldinho Gaúcho, conquistando títulos a granel. Foi para o exterior e voltou antes do tempo, até que se tornou religioso um homem de Deus, segundo ele. Recuperando sua família e sua alegria de jogar. Pois bem, o que tem a ver isto com o gol de braço, portanto irregular, que ele fez no domingo? Gente, pela minha experiência, sempre digo que no futebol não tem santo. Quando o zagueiro do São Paulo, Rodrigo Caio, num lance com o próprio Jô, tomou atitude honesta em defesa do seu adversário. Foi criticado por seus próprios colegas. Lembram? Pois bem, o tempo passou, e na primeira oportunidade que o Jô teve de repetir a lição, tomou a atitude errada. Igual ou pior do que fazer o gol irregular, foi a desculpa deslavada. "Não senti a bola bater no meu braço". Gente, independente de credo religioso, o Jô fez a coisa que julgou certo, como fruto do meio. Repito, no futebol não tem santo. Agir certo ou errado, querer tirar vantagem, se beneficiar de ato irregular, não tem nada a ver com a religião evangélica do Jô. É uma questão de educação e caráter. Pensem nisto.

 

SINAL DE ALERTA

O Coritiba precisa de vitórias com urgência, bater na ZR4 neste momento é preocupante. Mais um ano que os coxas vão lutar para escapar do rebaixamento. Contratar um técnico como Marcelo Oliveira seria mais prudente no início de temporada, trazê-lo com bombeiro para apagar incêndio, não é a medida mais inteligente. Até porque, não foi ele que montou este grupo, muito menos indicou contratações. Marcelo Oliveira veio pelo carinho que tem pelo Coritiba, dentro das suas qualidades que são muitas, e da sua experiência, vai trabalhar dobrado para tirar o Coritiba da situação que se encontra. O tempo urge, o sinal de alerta está ligado. União e trabalho, antes que seja tarde demais.

 

FRASE

"Tomem alguma atitude, porque eu estou ganhando dinheiro demais com estes altos juros". Esta frase foi pinçada das páginas amarelas da revista Veja, algumas décadas atrás, ditas pelo banqueiro Amador Aguiar hoje falecido, fundador do Banco Bradesco, num alerta às autoridades brasileiras.

 

 

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