Valmir Gomes

Noite Tricolor

Parece que os bons tempos voltaram. O Paraná Clube segue sua caminhada de vitórias rumo à primeira divisão. A noite fria e o horário tardio, não foram empecilhos para o torcedor paranista. Em um jogo cuidadoso para não correr riscos, os tricolores da Vila jogaram o “feijão com arroz” muito bem temperado...

Parece que os bons tempos voltaram. O Paraná Clube segue sua caminhada de vitórias rumo à primeira divisão. A noite fria e o horário tardio, não foram empecilhos para o torcedor paranista. Em um jogo cuidadoso para não correr riscos, os tricolores da Vila jogaram o “feijão com arroz” muito bem temperado. O gol do Felipe Alves no meio da segunda etapa foi a prova de amadurecimento do grupo. Daí para a frente, administraram o placar de tal maneira, que não houve reação do Vila Nova. A defesa foi segura como sempre, com destaque para Cristovam, no meio Renatinho continua reinando, e Vinicius foi um leão. A torcida deu mais um show, festejando a noite tricolor.

Encontro Divino

No centro da cidade de Curitiba, Galeria Ritz, existe um café que é ponto de encontro da velha guarda. Dia destes estava por lá, quando chegaram Mafuz, Marcelo e Miguel. Mafuz advogado e colunista da Tribuna do Paraná, sua pena é pesada, sua coluna bate recorde toda vez que é publicada. Tem o dom da escrita, e da polêmica. Poucos sabem das sua virtudes pessoais, como filho, marido, pai e avô. Marcelo e Miguel, que completam o trio, são filhos dos meus eternos amigos Marli e Munir Calluf, ambos de saudosa memória. Vi Marcelo e Miguel crescerem ao lado do Robson Gomes, meu filho. Munir nasceu rico e viveu entre os pobres, gostava de festar e tinha paixão por futebol. Foi professor da UFPR, diretor do Coritiba, comentarista de rádio e TV, técnico de futebol, um homem múltiplo sempre bem-humorado. Os filhos Miguel e Marcelo ficaram órfãos antes do previsto, com a missão de seguir o caminho dos pais. São empresários da melhor qualidade, competentes, honestos, trabalhadores. Gente, a conversa foi boa, recheada de histórias. Agradeço aos céus o encontro divino.

Minuto de Silêncio

Vou contar aos meus queridos leitores o fato que originou a homenagem mundial no futebol chamada de minuto de silêncio. Nos anos cinquenta, o repórter policial Nestor Moreira foi dar queixa de um furto no segundo Distrito de Copacabana. Como criticava a polícia abertamente no seu programa, houve atrito na delegacia. Neste episódio, Nestor acabou torturado e morto. O fato causou revolta popular. Os cinemas do Rio de Janeiro, em uma homenagem ao popular repórter Nestor Moreira, resolveram fazer um minuto de silêncio, antes do início dos filmes. Sob o impacto da tortura e da morte, os torcedores do clássico Vasco da Gama X Flamengo, repetiram o minuto de silêncio em pleno Maracanã. Estava criada a homenagem póstuma no futebol, que se espalhou por outros esportes e ganhou o mundo.

Maringá

Toda vez que assisti ao lateral esquerdo do Rio Branco de apelido Maringá jogar, foi destaque do time. Sabe marcar, tem qualidade e força no apoio, além de uma regularidade impressionante. Se tiver espírito profissional, não tenho dúvidas de que vai viajar muito de avião pelo Brasil, quem sabe pelo mundo, jogando futebol. Boa sorte, Maringá.

Frase

“Tenho carinho por gente decente, faço reverência aos pobres, humildes e honestos”, frase do médium Chico Xavier, uma vida em benefício da humanidade.

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