Cultura Viva

Vivam o verde e o amarelo

O que os brasileiros verdadeiramente patriotas desejam de coração é que essas manifestações de amor ao Brasil não se restrinjam aos momentos da Copa do Mundo

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A palavra “vivam” apresenta, neste contexto, duas conotações: interjeição e verbo. Como interjeição, exprime o nosso desejo de elevar, através de uma saudação, as cores símbolos do Brasil, estampadas na nossa bandeira nacional. Revela a nossa vontade de ver o lábaro da pátria amada, idolatrada tremular triunfante aos olhos do mundo todo, exprimindo o orgulho do povo brasileiro por seu país. Como verbo, convida os brasileiros fiéis a sentirem nas veias, juntamente com o sangue que lhes assegura a continuidade do viver, o amor, o respeito, a veneração por nossa Pátria, simbolizados nas cores verde e amarela, predominantes na nossa bandeira.

Mas, o que os brasileiros, verdadeiramente patriotas desejam de coração é que essas manifestações de amor ao Brasil não se restrinjam aos momentos da Copa do Mundo, principalmente pelo atual momento político em que o país está passando.

Naturalmente todos aguardamos ansiosos a entrada dos jogadores brasileiros aos campos dos jogos e que deles saiam vitoriosos em junho. Essa ansiedade faz parte do nosso temperamento de povo tropical e o desejo de vitórias está arraigado à alma de todos os seres humanos pelo mundo afora.

Embora a repercussão se estenda até a próxima Copa do Mundo, com comemorações vividas pelos vitoriosos ou lamentações pelos derrotados, é preciso que nos conscientizemos de que existem problemas graves clamando por soluções, sobretudo em nosso país. Problemas cujas consequências afetam gerações de brasileiros, prejudicando a saúde, a segurança, a educação dos que estão começando a viver.

São verdadeiros crimes tramados em ambientes fechados por grupos de brasileiros egoístas, indiferentes às necessidades vitais da maioria da população brasileira. Esses antipatriotas, se pudessem, tirariam vantagens até dos jogos da Copa do Mundo, através de falcatruas, arte da qual são mestres.

Por fim, que o hino nacional ecoe a todos os pontos do deste país. Quanto aos traidores do nosso povo, deixemo-los aguardar o que para eles reservaremos. Afinal, em outubro, quando esperam receber láureas de vencedores nas urnas eleitorais, hão de amargar a irreversível mágoa dos derrotados sem perdão.

Vivam o verde e o amarelo

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