Estamos enfrentando os desafios impostos por esta estação do ano que nem chegou ainda, mas já mostra seus efeitos condizentes com o frio e a instabilidade do tempo. Nestes dias em que buscamos agasalhos protetores, ficamos pensando nos moradores de rua, no desamparo vivido por quem não dispõe de um lar aconchegante, do afeto de familiares e se abrigam debaixo de pontes sem esperanças quanto aos amanhãs.
É justo questionarmos quais as razões que levam seres humanos a se desligarem de parentes e viverem abandonados com desconhecimento total dos sentimentos inspirados por Deus, como o afeto, o amor, o entrelaçamento de pensamentos harmoniosos? Nada existe melhor no mundo do que a vida desfrutada tendo o aconchego de um lar, a amizade sincera de familiares, o respeito entre as pessoas.
São esses fatores que geram nas crianças a crença na conquista de vitórias nos estudos, nas relações amigáveis no desfrute de vidas plenas. Quanto aos abandonados da sorte que têm apagadas as esperanças de futuros promissores, restam poucas perspectivas: viverem no abandono, ou se deixarem dominar pelos vícios do corpo, ou se envolverem com partidários da violência praticando crimes contra seres inocentes.
Diariamente somos aturdidos com notícias maléficas praticadas por criaturas destituídas de bons sentimentos, com vistas apenas em lucros passageiros obtidos através de atos timbrados pela violência. Diante de tais ocorrências só nos resta orar a Deus para que proteja nossos familiares e ilumine a mente dos maldosos para que acordem do pesadelo em que vivem e enveredem pelos caminhos da bondade, deixando para trás o lado frio e os dias cinza desta época.
