Direito & Justiça

É lei: doadores de sangue e autistas têm direito a atendimento prioritário

Doadores precisam apresentar um comprovante com validade de até 120 dias

atendimento prioritário

Foto: Gilson Abreu/Arquivo AEN

Após a Lei 14.626 de 2023, doadores de sangue e pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), passaram a fazer parte do público para atendimento prioritário em estabelecimentos como bancos e hospitais. Eles agora também têm o direito, assim como pessoas com deficiência, idosos a partir dos 60 anos, gestantes, lactantes, pessoas com crianças de colo e pessoas obesas.

No caso dos doadores de sangue, é preciso apresentar um comprovante de doação com validade de até 120 dias. No transporte público, além dos que já são preferenciais, estão inclusos também os autistas e pessoas com mobilidade reduzida. 

A vice-presidente da União das Famílias pelo Autismo (UFA), Sara Caroline Alves, que também é doadora de sangue, falou sobre o incentivo à doação que a lei propõe.

“No caso para os doadores de sangue, é mais como um incentivo à doação. Sabemos que agora vindo o Carnaval, acontecem muitos acidentes e surgindo a necessidade de mais doadores de sangue. Portanto, acredito que a lei incentiva as doações. A gente percebe que muitas pessoas já são doadoras no País, porém, dentro do meu círculo social, por exemplo, quando pergunto para as pessoas, ou nunca doaram ou só doaram uma vez e nunca mais”, afirmou Sara.

Ela busca doar sangue ao menos uma vez ao ano. “As pessoas precisam ser incentivadas, muitos trabalhadores não conseguem sair do seu serviço, não são liberadas, mesmo com a questão da lei que libera o trabalhador para fazer a doação”, disse Sara.

Para ela, a lei também contribui para que autistas sejam prioridade nas filas. No entanto, o destaque da lei é o incentivo para que haja mais doadores de sangue. “Para nós que temos pessoas com especificidades, como o autismo, mobilidade reduzida, até mesmo gestantes, idosos, abrange a fila prioritária, mas é mais por uma questão de incentivar a doação de sangue”, finalizou Sara.

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É lei: doadores de sangue e autistas têm direito a atendimento prioritárioAvatar de Gabriela Perecin

Gabriela Perecin

Jornalista graduada pela Fema (Fundação Educacional do Município de Assis/SP), desde 2010. Possui especialização em Comunicação Organizacional pela PUC-PR. Atuou com Assessoria de Comunicação no terceiro setor e em jornal impresso e on-line. Interessada em desenvolver reportagens nas áreas de educação, saúde, meio ambiente, inclusão, turismo e outros. Tem como foco o jornalismo humanizado.