Em tempos em que os olhos do mundo estão voltados para a disseminação do Coronavírus em vários países, uma doença antiga da população ainda tem causado transtornos e feito vítimas no Brasil: a dengue. A doença causada pelo mosquito Aedes aegypti é um problema pertinente que mobiliza órgãos de saúde que buscam conscientizar a população. Muitos estão preocupados com o uso do álcool em gel, da chance de ter que andar com máscaras pelas ruas, mas grande parte da sociedade ainda não dedica um tempo no seu dia para se preocupar com a prevenção da dengue.
As medidas de controle já são velhas conhecidas da população: evitar água parada em calhas, atrás das geladeiras, vasos de plantas e, principalmente, evitar acumular lixo em suas residências e também nos meios públicos. Mesmo com toda a repetição dessas informações na mídia de forma geral, a doença persiste. Nos municípios do litoral do Paraná, houve um aumento de 28% nos casos de dengue, sendo Paranaguá o local mais preocupante.
Em todo o Paraná, já são mais de 52 mil casos no período epidemiológico que iniciou em agosto de 2019 e, com isso, uma nova etapa de recursos foi liberada pelo Governo do Estado. Mas cabe a reflexão se essas ações por si só serão suficientes para controlar a doença. A cada semana, o que se vê nos boletins que trazem o número de casos, é que se não houver a mobilização por parte de moradores, assumindo parte dessa responsabilidade, a doença continuará fazendo vítimas no Estado.
A Secretaria Municipal de Educação envolveu as escolas nesse processo de conscientização e, ao que tudo indica, as crianças abraçaram a causa e têm levado o conhecimento para dentro de suas casas. Espera-se que a sociedade compreenda a importância da união de esforços para combater a dengue, um problema local que precisa ser combatido.