Confesso os jogos eram difíceis para dupla ATLETIBA, se não vejamos o Atlhético anda irregular, mais perde do que ganha e o Coritiba então nem se fala, anda lá embaixo na tabela da série B do brasileiro. Daí vem a quinta feira dos sonhos da dupla ATLETIBA. O CAP vai a Argentina enfrentar o Belgrano com vantagens, perde um atleta expulso no início do jogo, com dez jogadores, faz uma partida que beira a perfeição tática defensiva e ganha o jogo por 2 X 0. Os coxas vão atuar lá longe em Recife, contra o time do Guto Ferreira séu ex-técnico. Mal das pernas os coxas já se davam por contente com um empate, vencem por 1 X 0 com atuação de muita garra. Convenhamos foi uma noite sensacional da dupla ATLETIBA duas vitórias gigantes. Na verdade uma noite mágica do futebol curitibano.
TRIO FINAL DO CAP
Nem sei por onde começar, talvez pelo goleiro Léo Linck que foi muito seguro no gol. Porém no time do extraordinário Fernandinho, os bons da noite na Argentina foram Kaique Rocha e Thiago Heleno. Suportar a avalanche Argentina durante hora e meia é tarefa difícil. A zaga do CAP foi gigante, cada um melhor do que o outro, merecem todos os elogios possíveis. Foram o esteio da retaguarda, sem violência jogando na bola, Thiago Heleno se deu ao luxo de fazer lançamentos à longa distância, em um deles gol do Atlhético. Parabéns ao trio final Léo Linck, Kaique e General, cada um melhor do que o outro. Segurança defensiva sem violência.
JORGINHO DO COXA
O cara chegou cheio de esperança, suas entrevistas só falam em vitórias, até parece que o time está voando no campeonato. Me refiro ao Jorginho técnico do Coritiba, contra a Ponte Preta o time empatou jogando bem, já contra o Brusque jogou mal e venceu. Na última quinta-feira os coxas foram a Recife e também venceram o Sport por 1 X 0 na segunda vitória consecutiva do time do Jorginho. Sei não, parece que os coxas acordaram na série B, é difícil o acesso porém o início do trabalho do Jorginho, faz renascer as esperanças lá pelas bandas do alto de tantas glórias.
TÉCNICO DE FUTEBOL
Antigamente ser técnico de futebol, era um fato sem a expressão que o cargo tem hoje em dia no mundo da bola. Vou dar exemplo do Brasil, o melhor do Sul do Brasil. lá em Porto Alegre década de 50, um técnico de time profissional era amador. Normalmente alguém que gostava do futebol e tinha uma certa amizade com a direção dos clubes. Este fato valia para todos os clubes. Um ou outro caso de técnico escolhido por dirigentes vindo de outro Estado. dou exemplos no Grêmio e Internacional, Carlos Froner capitão do exército no sul, Osvaldo Rolla o foguinho, ex-atleta do Grêmio e ex-arbitro de futebol. Seu Otacílio no São José. Aqui Motorzinho ex-atleta do Atlético e técnico do Furacão, Geraldino na mesma linha, atleta e após técnico. Daí temos exemplos mais recentes, no Rio Branco Lumumba, Edson Borracha, o feiticeiro Hélio Alves, e tantos outros. Assim era o cargo de técnico antigamente. Sem muita cobrança e sem muita fama, um trabalho quase amador de alguém que gostava de futebol. O mundo mudou, o futebol mudou, hoje os técnicos são profissionais na acepção do termo. Ganham bem muito bem e as cobranças são do tamanho dos salários. Assunto para várias colunas.
ELEIÇÕES
Minha gente seja no Litoral do Estado ou na capital Curitiba, as eleições nos trazem alguns constrangimentos. Primeiro quanto aos candidatos a Prefeito, a grande maioria nossos velhos conhecidos, escolher um candidato é sempre uma dificuldade. Os vereadores então nem é bom falar. Em cada Partido há um ou dois amigos candidatos. Sim amigos e colegas em algumas situações, o que torna a nossa escolha difícil. Imagino o trabalho dos candidatos em busca de votos, tarefa nada fácil pelo exposto acima. Boa sorte minha gente.
