O Grande Oriente do Brasil teve um papel importante em um dos fatos históricos do País, a implantação de um Estado Republicano, que teve como líderes e idealizadores maçons ilustres que constam em nossa história, como Marechal Deodoro da Fonseca, Benjamim Constant, Rui Barbosa, Campos Sales, Quintino Bocaiuva, Prudente de Moraes, Silvio Jardim e outros mais.
O Império Brasileiro estava desgastado e vagarosamente ruía-se. Iniciou a sua queda em 1870, após a Guerra do Paraguai, quando, mesmo o Brasil saindo vitorioso daquela campanha, o Exército, seu principal agente, não foi devidamente valorizado, causando sérios descontentamentos. A igreja, por sua vez, queria a liberdade, pois encontrava-se submetida ao padroado imperial.
Mas o fato principal que fez com que o Império perdesse a sua sustentação foram as leis antiescravistas, defendidas fervorosamente nas Lojas Maçônicas Brasileiras. Leis como a do Ventre Livre (1871), dos Sexagenários (1885) e finalmente a Lei Áurea (1888).
A Independência do Brasil, outro acontecimento de grande valor histórico com a participação do Grande Oriente do Brasil foi considerada apenas uma etapa indispensável para se chegar a uma Proclamação da República, o que viria a acontecer somente em 1889 pelas mãos do Marechal Deodoro da Fonseca, que também foi o primeiro Presidente do Brasil.
O primeiro Ministério da República Federativa do Brasil foi composto por Maçons do Grande Oriente do Brasil e declarado assim no Jornal A GAZETA DA TARDE:
“A partir de hoje, 15 de Novembro de 1889, o Brasil entra em nova fase, pois pode-se considerar finda a Monarquia, passando a regime francamente democrático com todas as consequências da Liberdade”.
A Maçonaria, portanto, tem participado dos grandes feitos no Brasil, sempre através do Grande Oriente do Brasil-GOB.
Yassin Taha
Dep.Federal GOB