Na terça-feira, 14, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou o informe epidemiológico da Dengue n.º 12, que compreende o novo período sazonal da doença, que vai do dia 30 de julho deste ano até 27 de julho de 2024, de acordo com o calendário epidemiológico definido pelo Ministério da Saúde.
Conforme consta nos dados técnicos, neste boletim o litoral paranaense registrou 1 novo caso de Dengue, doença causada pelo mosquito Aedes aegypti.
A região litorânea registra, então, os casos de pessoas infectadas e de casos suspeitos neste novo período de monitoramento, em 2023.
LITORAL
No informe divulgado pela Sesa, o litoral contabiliza 220 casos de Dengue, sendo Paranaguá (179); Guaratuba (14); Pontal do Paraná (7); Matinhos (6); e Antonina (14). Os municípios de Morretes e Guaraqueçaba não confirmaram novos casos.
O litoral do Paraná tem 65 casos em investigação da doença, sendo Paranaguá (28); Pontal do Paraná (9); Antonina (9); Morretes (5); Guaratuba (10), Matinhos (2) e Guaraqueçaba (2).
PARANÁ
O novo boletim epidemiológico da dengue, divulgado na terça-feira, 14, pela Sesa, registra 275 novos casos da doença no Paraná, sem óbito. O período sazonal 2023/2024, que teve início em 30 de julho, soma 2.673 casos confirmados, 22.355 notificações e um óbito em todo Estado.
Este é o 12.º Informe Epidemiológico publicado pela Vigilância Ambiental da Sesa, que soma também 5.863 casos em investigação e 12.392 descartados.
Dos 399 municípios, 194 possuem casos confirmados,145 apresentaram casos autóctones, ou seja, quando a doença é contraída localmente e 319 tiveram notificações.
As regionais com mais casos confirmados até ao momento são Londrina (554), Maringá (532), Paranavaí (332), Paranaguá (220) e Foz do Iguaçu (203).
CHIKUNGUNYA
O mosquito Aedes aegypti também é responsável pela transmissão, além da dengue, zika e chikungunya. Durante este período não houve confirmação de casos de zika, somente 8 notificações e nenhum óbito confirmado.
O documento confirmou ainda dois novos casos de chikungunya, totalizando 261 notificações e 16 casos confirmados desde o início do período sazonal.
INFESTAÇÃO PREDIAL
A Sesa publicou, também, o quinto informe entomológico deste ano, monitoramento permite identificar regiões com aumento na proliferação do mosquito Aedes aegypti, vetor da doença.
De acordo com o documento, no período de 14 de agosto a 7 de outubro, dos 297 municípios que encaminharam as informações entomológicas para a Sesa, oito estão classificados em situação de risco de epidemia; 122 em alerta e 164 em situação satisfatória para o IIP (Índice de Infestação Predial). Os demais não enviaram informações ou não realizaram o monitoramento.
Os principais depósitos de criadouros encontrados foram em lixos, com 32,9% (recipientes plásticos, garrafas, latas, sucatas em pátios e ferros velhos, entulhos de construção), 26% em vasos e frascos com água, pratos, degelo da água de geladeiras e materiais de construção, e 17,2% em depósitos ao nível do solo para armazenamento doméstico de água.
Com informações da SESA-PR