A movimentação de cargas e mercadorias é uma atividade essencial na economia das nações. Nos portos esse é um dos serviços que chamam a atenção, pois os profissionais que trabalham na área, além dos cursos de capacitação, devem estar sempre atentos para fazer a gestão apropriada das Normas Regulamentadoras – NRs, e isso seja para operar uma empilhadeira ou um imenso guindaste, sempre exige muita atenção e empenho.
Há 19 anos trabalhando na área portuária, Vera Lucia da Silva, conhecida como Vera Kapety, 52 anos, é nascida em Ivaiporã, Norte do Paraná, e antes de ser operadora de guindastes, já trabalhou na roça. Ela trabalha desde os 33 anos na área, onde já atuou como operadora de reastacker (empilhadeira de grande porte) por seis anos, e a dois anos e meio trabalha no transtainer – guindaste sobre rodas, trabalha no porto de Paranaguá, para a TCP.
“Tenho muito orgulho da minha profissão e acredito que as mulheres podem trabalhar em qualquer área que ela quiser e tiver interesse, basta apenas correr atrás, fazer cursos e buscar ser um ótimo funcionário para ser promovido. Tenho o segundo grau completo, sou técnica em Portos formada pelo Colégio Alberto Gomes Veiga e na minha área de trabalho na TCP tem mais mulheres trabalhando, somos em seis mulheres no transtainer um número muito pequeno ainda”, comenta Vera que fala um pouco da execução do trabalho, de sua complexidade e atenção exigida. “Além da altura que temos que subir usando cinto mais ou menos uns 25 metros uns 100 degraus todos os dias, temos curso de NR-35 para isso, trabalhamos com um tablet que estão descritas todas as atividades que teremos que executar placas dos caminhões números dos contêineres e temos que seguir à risca, fazer checklist das máquinas na chegada, principalmente sobre as câmeras de translado porque não temos visão das rodas que ficam do outro lado. O trabalho exige muita atenção para o empilhamento correto dos contêineres. Carregamentos dos caminhões cuidando para não avariar a carga e nem os caminhões e não machucar de forma alguma as pessoas que estão ao redor por isso que os caminhoneiros são proibidos de sair dos caminhões é uma área muito perigosa e eles prezam muito por segurança em primeiro lugar”, comenta.
Quando fala da família, Vera enfatiza que possui uma família abençoada. “Sou casada com Claudinei da Costa Capeta, e mãe de Alex Sander, que mora na ilha de Palma de Malorca na Espanha desde 2017 e avó de uma espanholinha linda chamada Emanuela Marie.
Tenho uma família abençoada e já tive a oportunidade de viajar algumas vezes para ver meu filho e minha neta”, externa Vera, enfatizando que a família sempre deu suporte para que investisse em sua profissão.