O litoral do Paraná sofre, mais uma vez, com as consequências das fortes chuvas que atingem a região. Nesta semana, estradas foram bloqueadas devido a deslizamentos e queda de barreiras que colocavam em risco a segurança dos motoristas que trafegam pelas rodovias. Municípios registraram diversos pontos de alagamentos e alguns moradores ficaram ilhados. A Defesa Civil do Paraná, na manhã de terça-feira, 29, ainda não tinha números consolidados de quantas pessoas foram afetadas.
Momentos como este de transtornos e temor pelo o que o excesso de chuva pode ocasionar a população, reforçam a importância das forças de segurança como o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil para tentar, ao máximo, proteger as comunidades, em especial as mais isoladas e que residem em áreas de risco alto para deslizamentos de terra.
Após o ocorrido em março de 2011, quando chuvas contínuas atingiram alguns municípios do litoral paranaense, deixando muito estrago e também vitimando pessoas, o alerta se faz ainda mais presente. Na época, as cidades de Guaratuba, Antonina, Paranaguá e Morretes foram as mais atingidas no evento. Em 2011, o Corpo de Bombeiros contabilizou a morte de quatro pessoas, além de mil desalojados e dezoito mil pessoas afetadas. Problemas oriundos dessa fatalidade se estenderam por meses, como a falta de água nas residências.
Por isso, ações de manutenção de estradas e de acesso a localidades mais afastadas precisam ser contínuas. Não se pode esperar que desastres aconteçam para que a população seja socorrida no âmbito da assistência social, infraestrutura e saúde. Os problemas são pertinentes também em outras épocas do ano e o trabalho das forças de segurança em conjunto com a população é fundamental. Que todos estejam atentos aos alertas de chuvas fortes e que se encontrem meios de proteger a população de tais eventos para que fatalidades não se repitam.