No Brasil, o Sistema Nacional de Transplantes (SNT), do Ministério da Saúde é responsável pela regulamentação, controle e monitoramento do processo de doação e transplantes realizados no País, com o objetivo de desenvolver o processo de doação, captação e distribuição de órgãos, tecidos e partes retiradas do corpo humano para fins terapêuticos.
O sistema atua na formulação de estratégias que visam ao aumento da oferta de órgãos e tecidos para transplantes e, consequentemente, na redução do tempo de espera dos pacientes em lista, melhorando a qualidade de vida e, em muitos casos, salvando vidas.
De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil possui o maior programa público de transplante de órgãos, tecidos e células do mundo, que é garantido a toda a população por meio do SUS, responsável pelo financiamento de cerca de 88% dos transplantes no País. Apesar do grande volume de procedimentos de transplantes realizados, a quantidade de pessoas em lista de espera para receber um órgão ainda é grande.
O Paraná é referência no transplante de órgãos e a população pode conhecer mais sobre esse trabalho por meio do “Paraná, o Brasil que dá certo”, uma série de reportagens da Agência Estadual de Notícias. Por meio dessa série, serão apresentadas iniciativas da administração pública estadual que são referência para o Brasil em suas áreas.
De janeiro a junho deste ano, o Paraná registrou 39,7 doações de órgãos por milhão de população, um aumento de 10% em relação ao índice registrado no final de 2021 (35,8). O Paraná é seguido pelos Estados de Santa Catarina (37,9 pmp) e Ceará (24,9 pmp). A média nacional é de 15,4 pmp.
Esse é um exemplo de que investimentos, esforços e estratégias aplicadas na área da saúde dão certo. Os maiores beneficiados com isso são os pacientes que aguardam na fila por um transplante para poderem retomar suas vidas. Que o Estado continue se destacando e contribuindo para a redução da fila de espera.