Na terça-feira, 8, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou o Informe Epidemiológico n.º 13/2022-2023 sobre a situação da dengue em todo o Paraná. Segundo os dados técnicos, neste boletim o litoral paranaense contabilizou um novo caso de Dengue, doença causada pelo mosquito Aedes aegypti. A região litorânea registra 12 pessoas infectadas desde o começo de agosto de 2022.
Os dados são do 13.º Informe Epidemiológico, do novo período sazonal da doença, que iniciou no dia 31 de julho de 2022 e deve seguir até agosto de 2023.
Neste novo ciclo foram confirmados 1.394 casos e duas mortes por Dengue no Paraná.
LITORAL
No informe divulgado pela Sesa, o litoral contabiliza 12 casos da doença causada pelo mosquito Aedes aegypti, desde 31 de julho de 2022, sendo Pontal do Paraná (5); Paranaguá (4); Antonina (2) e Matinhos (1). Óbitos não foram registrados nas cidades litorâneas.
O litoral do Paraná tem 36 casos em investigação da doença, sendo Paranaguá (18); Guaratuba (9); Morretes (4); Matinhos (2); Antonina (2) e Guaraqueçaba (1).
O Informe Epidemiológico n.º 13/2022-2023 da Secretaria de Estado da Saúde indica que no litoral não há confirmações de febre Chikungunya e de Zika Vírus.
PARANÁ
De acordo com 13.º informe semanal do período epidemiológico 2022/2023, publicado na terça-feira, 8, pela Sesa, o Paraná registrou mais 103 novos casos da dengue. Atualmente são 1.394 confirmações em 175 municípios, somando 16.738 notificações da doença. Não há novos óbitos neste boletim.
“Precisamos continuar com o enfrentamento às arboviroses, especialmente a dengue. É um momento de atualização e capacitação dos profissionais, para que possamos diminuir o número de casos de dengue no Estado. É fundamental o apoio da população e que cada pessoa, cada família, vigie o quintal, terrenos baldios, um cuidado ambiental, alertou a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes.
CAPACITAÇÃO
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) iniciou na terça-feira, 8, um encontro entre representantes das 22 Regionais de Saúde, gestores municipais e profissionais da saúde para atualização e reforço das ações de enfrentamento ao Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. O treinamento, realizado em Curitiba, pretende capacitar as equipes para as ações a serem desenvolvidas nos próximos meses, e em especial no próximo dia 19 de novembro, data escolhida para o Dia Nacional de Combate à Dengue.
“Essa atualização que estamos promovendo com as unidades sentinelas, regionais de saúde e municípios, são importantes na prevenção da doença. Reinventar as ações e mobilizar a sociedade civil se faz necessário assim como a continuidade do trabalho”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
DIA D
Foi instituído pela Lei n.º 12.235/2010 e determina que o penúltimo sábado do mês de novembro seja destinado para mobilizar iniciativas do poder público e a participação da população para a realização de ações destinadas a enfrentar o vetor da doença, por meio de ações educativas e de divulgação. A recomendação principal é eliminar todos os recipientes que acumulem água.
Durante o treinamento também foi apresentada a campanha 2023 “Aqui o mosquito não entra”, uma parceria entre o Sesc PR e a Sesa no combate ao vetor. A iniciativa está na terceira edição e pretende conscientizar a população paranaense em uma força tarefa contra a doença.
Para Marcus Vinícius de Mello, diretor da divisão de Esporte, Lazer, Saúde e Turismo Social do Sesc Paraná, a parceria com a Sesa ajuda a disseminar a informação, principalmente nesta época do ano e com o aumento dos criadouros.
“É fantástica essa parceria, pretendemos continuar cada vez mais fortes nessa iniciativa e que esse encontro traga possibilidades e alternativas para melhorar e prevenir a saúde de nossa população”, disse o diretor.
CRIADOUROS
Os criadouros mais comuns do mosquito da dengue são pneus, calhas, vasos, pratos de vasos, garrafas, caixas d’água sem tampa ou com a tampa quebrada, latas, lonas ou plásticos, ralos, bromélias, piscinas sem tratamento, banheiros em desuso, cisternas sem vedação adequada e recipientes que possam acumular água. A população pode ajudar eliminando qualquer recipiente que possa acumular água, por menor que seja, é a chave para evitar a proliferação do mosquito.
Com informações da Sesa