Desde 1943, a lei brasileira, na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), determina que homens e mulheres devem ter igualdade salarial, deste modo, há mais de sete décadas este item está contido na legislação do Brasil.
No entanto, há vários estudos divulgados por diferentes órgãos, índices que são facilmente verificados em sites, avaliando que os homens ainda ganham mais do que as mulheres e sua renda está aumentando de forma mais rápida. Em um dos estudos há uma perspectiva de que, se nada for feito com bastante seriedade, haverá a necessidade de mais de 200 anos para que ambos os sexos tenham salários e representatividade iguais no mercado de trabalho.
Infelizmente, essa é a realidade verificada no Brasil, indiscutivelmente, pois muitas empresas e empregadores ainda privilegiam o trabalho desenvolvido pela parcela masculina de colaboradores, seja de forma salarial ou como privilégios ou benefícios que não são destinados às mulheres que exercem a mesma função.
Há uma disparidade que precisa ser corrigida, pois mulheres e homens têm capacidade de desempenhar funções com a mesma performance. Corrobora esta afirmação o fato de que a cada dia percebe-se mais mulheres que se lançam a estudar mais e se preparar por meio de cursos para o melhor desempenho de suas atividades.
A mulher está se desenvolvendo e deixando suas marcas em todas as áreas de atuação, isso pode ser comprovado com o número de mulheres que adentram funções que antes eram tidas como exclusivamente masculinas. Na atualidade, gênero é apenas um detalhe, pois não há função profissional que uma mulher não possa exercer com a mesma qualidade e competência que um homem.
Assim, é inaceitável a diferença salarial e um princípio de discriminação e diminuição da importância da mulher, ou seja, um avanço no machismo predominante no meio social da atualidade.
Ações começam a despontar no horizonte, mas ainda se faz necessário mais atitudes e medidas eficazes para que haja uma diminuição nesta discrepância histórica e vergonhosa.