Quem passar pela Estação Ferroviária em Paranaguá nesta semana poderá conferir a exposição fotográfica “Artemis – deusa, mulher, guerreira”, uma iniciativa do Instituto Peito Aberto que retrata mulheres que passaram pelo câncer de mama.
A exposição integra os eventos da Semana da Mulher Parnanguara, que tem atividades e ações organizadas pela Secretaria Municipal de Gabinete Institucional (SMGI) em parceria com as demais pastas do município. Com o tema empoderamento e superação, também são realizadas, nesta semana, rodas de conversa, seminários e palestras.
A exposição Artemis foi aberta no dia 7 e segue até a sexta-feira, 11, na Estação Ferroviária, das 10h às 17h. A diretora executiva do Instituto Peito Aberto, Fabiana Parro, afirmou que as telas retratam mulheres pelos olhos do fotógrafo André Alexandre e contam com frases escritas pelo jornalista Paulo Ras. Ao todo, são 14 telas que mostram a superação das mulheres diante do câncer de mama.
O ensaio com as pacientes acompanhadas pelo Instituto visava, inicialmente, à busca pela autoestima, mostrando as cicatrizes para que o câncer de mama deixe de ser um tabu. As fotos são capazes de desconstruir preconceitos e estigmas, como uma oportunidade para falar da vida, da solidariedade, da alegria e, sobretudo, da superação destas mulheres.
Conscientização
O fotógrafo André Alexandre contou que a exposição nasceu em 2014.
“Iniciamos o projeto “Artemis – deusa, mulher, guerreira” em 2014 com as meninas do Instituto Peito Aberto. O projeto gerou uma exposição e rodou o Brasil em 2015, abrindo o Outubro Rosa em seis capitais (Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília). Tocamos o projeto até hoje, sempre em parceria com o Instituto, fotografando várias meninas ao longo desses oito anos”, disse André.
O objetivo, segundo ele, é conscientizar cada vez mais um número maior de mulheres sobre a importância da autoestima, autocuidado e prevenção. “Sempre procuramos conscientizar sobre os perigos e a prevenção do câncer de mama. A ideia é mostrar que o diagnóstico não é uma sentença de morte e que, apesar da doença, elas continuam tendo sua sensualidade, continuam sendo mulheres”, afirmou o fotógrafo.
Na quarta-feira, 9, a exposição também estará no Senac Paranaguá, das 10h às 17h.