O último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa), na quinta-feira, 15, mostrou que, desde o início do ano, o Paraná já tem 74 casos graves confirmados de influenza, sendo que 22 desses casos evoluíram para a morte do paciente. Do total de casos confirmados, a maior parte foi registrada entre os idosos (acima de 60 anos), com 28,4% das ocorrências.
O boletim também apontou cinco casos de influenza no litoral, com dois óbitos por Influenza A (H1N1) na circunscrição da 1.ª Regional de Saúde do Litoral, sendo quatro casos em Paranaguá, e um óbito, e um caso em Pontal do Paraná com óbito.
A campanha de vacinação contra a gripe continua até o dia 31 deste mês, e até a divulgação do informe, no Estado 61,51% de todos os grupos prioritários tomaram a vacina.
Em Paranaguá, segundo informou a Secretaria Municipal de Saúde, até agora, foram vacinadas cerca de 12.677 pessoas. A meta é vacinar até o dia 31 deste mês, 30 mil pessoas. Os grupos que precisam se vacinar são os de crianças com idade entre seis meses e cinco anos incompletos; gestantes (em qualquer período gestacional); puérperas (mulheres que tiveram parto recente, em até 45 dias); idosos, povos indígenas, professores, trabalhadores da saúde, portadores de doenças crônicas não transmissíveis, população privada de liberdade, adolescentes e jovens de 12 a 20 anos sob medidas socioeducativas, funcionários do sistema prisional e policiais civis e militares.
PREVENÇÃO
A vacinação anual contra Influenza é a principal medida utilizada para se prevenir a doença, porque pode ser administrada antes da exposição ao vírus e é capaz de promover imunidade durante o período de circulação sazonal do vírus Influenza reduzindo o agravamento da doença.
Outras medidas de prevenção: frequente higienização das mãos, principalmente antes de consumir algum alimento. No caso de não haver disponibilidade de água e sabão, usar álcool gel a 70°; Cobrir nariz e boca com dobra do braço quando espirrar ou tossir; Evitar tocar as mucosas de olhos, nariz e boca; Higienizar as mãos com após tossir ou espirrar; Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas; Manter os ambientes bem ventilados; Evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas de Influenza; Evitar aglomerações e ambientes fechados (procurar manter os ambientes ventilados); Adotar hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e ingestão de líquidos; Orientar o afastamento temporário (trabalho, escola etc.) até 24 horas após cessar a febre.
Os órgãos de saúde alertam que se deve buscar atendimento médico em caso de sinais e sintomas compatíveis com a doença, tais como: aparecimento súbito de calafrios, mal-estar, cefaleia, mialgia, dor de garganta, artralgia, prostração, rinorreia e tosse seca. Podem ainda estar presentes: diarreia, vômito, fadiga, rouquidão e hiperemia conjuntival.