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Meio Ambiente

Turismo rural pedagógico pode ser ferramenta de educação ambiental

Paranaguá tem potencial para criação da rota das colônias.

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A Fazenda Colônia Holandesa está localizada na Colônia Maria Luiza, em Paranaguá / Foto: Divulgação/redes sociais

O turismo rural pedagógico pode ser uma ferramenta de educação ambiental no litoral paranaense. Este tipo de visitação tomou uma dimensão ainda maior depois da pandemia.

Os passeios em locais que privilegiem o contato com a natureza também podem ser uma alternativa viável para propriedades que possuem potencial natural e cultural.

Na Fazenda Colônia Holandesa, na Colônia Maria Luiza, em Paranaguá, Debora Dijkstra Los tem todos os ingredientes necessários para atrair os turistas: paisagens de tirar fôlego no entorno do Parque Nacional de Saint-Hilaire/Lange, animais do campo e produção de queijos, iogurtes e picolés.

Ela conta que já recebe esporadicamente visitantes e tem como objetivo investir na propriedade para incrementar ainda mais o turismo rural na propriedade.

“A ideia começou depois da pandemia. Já tinha recebido alguns grupos de estudantes. Fiz um curso pelo Sebrae em parceria com a Emater (hoje IDR) e daí começou a ideia do turismo pedagógico para fazer uma rota nas colônias”, disse Debora. “Nós não cobramos entrada, mas com o turismo pedagógico a gente leva até uma parte extra da fazenda, levando para conhecer o plantio na lavoura até todo o processo de tirar o leite das vacas, envolve toda uma vivência”, explicou.

A ideia dela é estruturar todo o espaço para aumentar a divulgação sobre o lugar.

“Queremos construir uma loja, começamos a melhorar o pátio, fazer o estacionamento, há um projeto e a gente está fazendo tudo devagar”, contou Debora.

Fazenda Colônia Holandesa já tem recebido grupos para conhecer a propriedade / Foto: Divulgação/redes sociais

Ela explicou também que o esterco das vacas passa por um processo e vira adubo para a lavoura.

“Levamos todos para conhecer onde é a pastagem, conto de onde veio o adubo, tentamos gerar o mínimo de impacto. Assim, eles entendem que se trata de um ciclo. Depois, levo para acompanhar também a produção, a sala de espera, onde as vacas esperam para entrar na ordenha. Eles veem o cuidado com o animal, que não é feito de qualquer jeito”, disse Debora.

Preservação 

Próximo da propriedade também existe uma mina d’água.

“Quando viemos para cá, ela estava praticamente seca, era tudo pastagem. Agora nesse local tem a área de preservação e agora vem mais água. Eu falo isso para os visitantes, sobre a importância de preservar o meio ambiente”, relatou Debora.

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Sobre a implementação da rota das colônias, ela afirma ser algo viável e que tem muito potencial na região.

“Vimos o potencial e a oportunidade é grande. Porque ainda não existe essa rota. Moramos em um lugar privilegiado e as crianças percebem isso”, destacou Debora.

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