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Trabalho

Ministério do Trabalho: Classe Contábil reivindica reabertura da agência em Paranaguá

Membros estiveram reunidos com superintendente regional do Trabalho do Paraná em busca de solução

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O conselheiro do Conselho Regional de Contabilidade (CRC-PR), Fábio Bonsenhor, e o presidente do Sindicato de Contabilidade do Litoral do Paraná (Sincolpar), Danilo Grani, estiveram em Curitiba, na última semana, para uma reunião com o superintendente regional do Trabalho, Paulo Alberto Kroneis. O objetivo foi buscar a reabertura da agência do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), em Paranaguá, fechada há cerca de três meses junto com as agências de Arapongas e Campo Largo.

Além de emissão de carteira de trabalho, o MTE de Paranaguá recepcionava recursos de seguro-desemprego e homologação de rescisões contratuais. No momento, apenas o serviço de emissão da carteira de trabalho foi mantido. Sendo assim, os trabalhadores dos sete municípios do litoral que não possuem sindicato para representar a classe na cidade, precisam se deslocar até Curitiba para determinados serviços, principalmente para homologações de rescisões de contrato de trabalho.

“Existem muitas categorias que não têm o sindicato no litoral, neste caso, quem atende é o Ministério do Trabalho”, explicou o Conselheiro do Conselho Regional de Contabilidade (CRC-PR), Fábio Bonsenhor, sobre a necessidade de deslocamento que alguns trabalhadores e representantes das empresas do litoral estão sujeitos.

 


Representantes da classe contábil foram recepcionados pelo superintendente regional do Trabalho, Paulo Alberto Kroneis

 

Segundo o Conselheiro do Conselho de Contabilidade, a agência do Ministério do Trabalho de Paranaguá foi fechada ocasionalmente pela falta de funcionários. Em Paranaguá, eram realizados aproximadamente 100 homologações ao dia. “Muitos têm que se deslocar até Curitiba hoje. O prédio do Ministério do Trabalho está localizado na Avenida Coronel Santa Rita e encontra-se fechado, somente com um servidor da prefeitura atendendo às solicitações de carteiras de trabalho”, enfatizou Bonsenhor.

PERSPECTIVA

A reunião com o Superintendente do Trabalho aconteceu na terça-feira e os representantes da classe contábil estão esperançosos para uma decisão favorável que venha a preencher essa lacuna que foi formada no litoral.

“Foi informado que foi aberta uma vaga a nível estadual, mas não houve adesão. Desta forma, excepcionalmente para o Paraná, abriram a nível federal e surgiram alguns interessados, mas é um processo lento. Por mais que seja um trabalhador federal, existe a superintendência de cada Estado. Disseram que tem visto isso com prioridade, mas a gente sabe que isso leva um tempo e não podemos esperar mais”, explicou Fábio. A classe, portanto, reivindica que um funcionário temporário assuma o cargo de homologador até que esses trâmites sejam concluídos para que a população não fique sem o serviço.

DADOS DO LITORAL

Para avaliar o impacto aos trabalhadores e empresas da região, é preciso analisar os números referentes à quantidade de trabalhadores no litoral. De acordo com o técnico administrativo de atendimento ao seguro-desemprego da Agência do Trabalhador de Paranaguá, com base no sistema de fornecimento de dados do MTE, em Paranaguá existem 34.720 empregos formais com carteira assinada. Os números são referentes a janeiro de 2017, último balanço disponibilizado pelo sistema. Em Antonina, são 2.509 trabalhadores; Guaraqueçaba, 448; Guaratuba, 4.808; Matinhos, 8.339; Morretes, 1.864; e Pontal do Paraná, 6.124.

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