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Religiosidade

Bispo de Paranaguá fala da devoção à Mãe do Rocio

Dom Edmar Peron deixa uma mensagem de fé e esperança aos fiéis, romeiros e devotos de Nossa Senhora do Rocio

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Anualmente, o Santuário Estadual de Nossa Senhora do Rocio recebe milhares de devotos de várias regiões do País e do exterior. Na edição de 2018, a festa em louvor à Mãe do Rocio está completando 205 anos, cercada de muita tradição, milagres e bênçãos. 
O bispo Diocesano de Paranaguá, dom Edmar Peron, comenta sobre esta devoção Mariana, destacando se tratar de uma tradição que atravessa gerações e vem de longo tempo. “A devoção a Nossa Senhora é muito antiga. Há orações que foram encontradas há muitos séculos e são rezadas ainda hoje, como a que pertence ao segundo século da igreja ‘sob a tua guarda, Santa Mãe de Deus, nos refugiamos’. E temos hoje, a continuidade da devoção Mariana que aconteceu ao longo dos séculos”, explicou o bispo.
Dom Edmar ressaltou que a Igreja Católica estimula a devoção à Maria como um exemplo a todas as pessoas, pois dentro da concepção cristã o centro de tudo é Jesus. “Se nós olharmos a maioria das imagens de Nossa Senhora, elas têm o Menino Jesus no colo. Não dá para teologicamente nem na iconografia separar a mãe e o filho, então a devoção é antiga. A devoção à mãe de Deus é forte e sustenta algumas pessoas”, ressaltou.
Um outro ponto abordado pelo religioso foi a importância de estabelecer o contato das pessoas com Jesus, ou seja, promover o encontro de devotos de Nossa Senhora com o seu filho. “A devoção Mariana pode ser para algumas pessoas a única relação que elas têm com Jesus Cristo. Eu creio na importância da devoção à Maria porque sendo um motivo de atração ao Santuário, o que pode tornar-se também um lugar de evangelização, de encontro das pessoas, de consolação e de renovação na sua fé. Então creio que não podemos desprezar a devoção a Nossa Senhora justamente porque ela nos traz o filho e nos leva ao filho”, enfatiza dom Edmar.

“Devoção a Nossa Senhora nos traz o Filho e nos leva ao Filho”, diz dom Edmar Peron

GRANDIOSIDADE DA FESTA

O bispo de Paranaguá enfatiza a grandiosidade da Festa em devoção a Nossa Senhora do Rocio e sua importância para a diocese e o município. “Vejo que a Festa tem duas dimensões. Uma é a religiosa, e a equipe encabeçada pelo padre Parron está muito bem organizada, empenhada na realização da festa, então as pessoas vêm a Paranaguá atraídas pela Mãe de Deus, atraída por essa devoção, e podem ser evangelizadas ainda mais, porque em cada momento das novenas há o anúncio da palavra, a pregação, então o Santuário se torna assim um pouco o refúgio para todas as pessoas que vêm à Diocese. Por isso me alegro que essas pessoas possam encontrar no Santuário do Rocio um lugar de conforto, de consolação”, enfocou o bispo, explicando que esse aspecto também se torna uma grande responsabilidade da igreja, em virtude da evangelização. “Acredito que é uma responsabilidade da Diocese e também para a cidade. Da Diocese por acolher de modo evangelizador, carinhoso e misericordioso todas as pessoas. A cidade também tem responsabilidade com a Festa do Rocio. Então como ela é conhecida, nossa cidade deve ver como os que vêm são acolhidos, como são recebidos pelo comércio e lugares que visitam. A realização da Festa do Rocio não só é uma alegria e uma responsabilidade para a Diocese, mas para toda a cidade de Paranaguá”, destaca dom Edmar, o qual no dia 15 de novembro, Dia da Padroeira do Paraná, presidirá a Missa Solene de Nossa Senhora do Rocio, às 10h, no palco central, da Praça da Fé.

MENSAGEM DE ESPERANÇA

O bispo de Paranaguá deixa uma mensagem de esperança aos romeiros e devotos. “Quando vamos procurar as origens da Festa do Rocio nós sempre encontramos que o Rocio apareceu como sinal de esperança. Vejo que essa é uma necessidade no momento atual olhar para a Mãe de Deus com esperança”, enfatiza dom Edmar, destacando que existe a necessidade da ação. “Esses dias, vi um professor renomado fazendo uma distinção entre esperar e esperançar. Ele dizia: ‘A esperança é de quem confia e se compromete, não é de quem fica simplesmente sentado esperando que chegue alguma coisa’. Meu desejo é que a Festa do Rocio renove nossas esperanças para o futuro da nossa cidade, do nosso País, mas renove também as energias das pessoas que vêm e das lideranças das próprias comunidades da diocese de Paranaguá, que tem em Nossa Senhora do Rocio uma proteção e um amparo”, concluiu.
 

Foto capa: Claudio Neves.

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