Na tarde de sexta-feira, 21, a Portos do Paraná, em conjunto com órgãos de saúde e segurança do trabalho, realizou um simulado de atendimento a um tripulante de navio com sintomas de contaminação por Coronavírus (COVID-19). As equipes puderam colocar em prática o protocolo de atendimento que vai desde a comunicação do navio ao agente marítimo, passando pelo primeiro atendimento em bordo, remoção do “paciente” para a ambulância e encaminhamento ao leito próprio para esse tipo de atendimento no Hospital.
Após a realização dos procedimentos no navio, o paciente com caso suspeito deverá ser encaminhado ao HRL
Participaram da ação a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), OGMO, 1.ª Regional de Saúde, SAMU e Hospital Regional do Litoral (HRL). Além do comandante da embarcação e da agência responsável envolvida. A Portos do Paraná mobilizou apoio da Guarda Portuária, a Diretoria de Meio Ambiente (DIRAMB) e a Diretoria de Operações (DIOPORT).
O chefe da seção de Segurança e Medicina do Trabalho da Portos do Paraná, Felipe Zacharias, explicou cada etapa do procedimento.
“Fizemos um simulado de um caso suspeito de Coronavírus, todo o teste, desde a detecção pelo comandante do navio, que tem a obrigação de informar os órgãos competentes. Quando ele detecta que há um tripulante que apresenta algum sintoma, informa o agente marítimo responsável, que por sua vez informa a Anvisa, que vai a bordo, verifica se é realmente um caso suspeito. Se enquadrado, a Anvisa comunica o OGMO que faz o primeiro atendimento e faz a regulação do leito junto ao Samu para encaminhamento para o HRL”, detalhou Zacharias.
No Hospital Regional do Litoral há dois leitos destinados a receber pacientes com suspeita de Coronavírus. O objetivo do simulado é entender esse fluxo de atendimento e identificar possíveis falhas que possam haver nesse processo. “A partir de agora iremos fazer uma reunião de fechamento de simulado para ver o que cada órgão anotou e identifica as possíveis falhas e o que pode ser feito para corrigir”, frisou Zacharias.
Um estagiário da Guarda Portuária se voluntariou para se passar pelo suposto “paciente” com suspeita da doença
Guarda Portuária
De acordo com o chefe da Unidade de Segurança Portuária (UASP), major César Kamakawa, o simulado é o momento em que as equipes podem identificar onde pode melhorar. “A participação da guarda em simulados e treinamentos e em todas as ações que tenham a necessidade de interface de todos os órgãos que compõem a Portos do Paraná é de fundamental importância, exatamente para renovar sempre os protocolos de acionamento e atendimento de todos os sistemas envolvidos na área de saúde, segurança e operações”, destacou Kamakawa.