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Um porto que não para!

O Porto de Paranaguá, considerado o maior Porto graneleiro da América Latina, começou sua história no antigo atracadouro de Paranaguá, em 1872, com a administração de empresas particulares.
Sua inauguração aconteceu em 17 de março de 1935, com a atracação do Navio Almirante Saldanha. O Porto é batizado de Dom Pedro II, em homenagem ao Imperador do Brasil.

No contexto histórico do Estado do Paraná, o Porto de Paranaguá foi a porta de entrada para os primeiros povoadores do Paraná, e desde a segunda metade do século XVI, o Porto sempre foi o principal exportador da região que mais produz produtos agrícolas do Brasil.

Nesses 86 anos do Porto de Paranaguá, a Folha do Litoral News faz um apanhado sobre os principais recordes da empresa pública, seus investimentos, conquistas, projetos e visão de futuro dos gestores. Em um ano marcado por tantas mudanças decorrentes da pandemia de Covid-19, o Porto de Paranaguá se mostrou à frente na área, em todo o Brasil.

Definitivamente, Paranaguá tem um porto que não para!

RECORDES

Em 2020, exportações pelos Portos do Paraná superaram as importações em 60,65%

Saldo positivo na balança comercial foi de
US$ 6,52 bilhões

Em 2020, as exportações pelos Portos do Paraná superaram as importações em 60,65%. O saldo positivo na balança comercial foi de 6 bilhões e 520 milhões de dólares. A receita gerada pelos produtos embarcados pelos terminais paranaenses somou 17 bilhões e 270 milhões de dólares. Em mercadorias que chegaram ao País por Paranaguá e Antonina, foram 10 bilhões e 750 milhões de dólares. 

Mais de 90% das exportações foram de produtos do agronegócio. O produto que mais gerou receita nas exportações do Porto de Paranaguá foi a soja: quase US$ 5,12 bilhões. Do produto, foram 14,26 milhões exportadas pelo porto paranaense.

Já entre as importações, os grupos de mercadorias de maior valor que chegaram ao Brasil pelos portos de Paranaguá e Antonina foram os adubos, que somaram US$ 2,46 bilhões; os derivados de petróleo (US$ 1,27 bilhão); e reatores nucleares, caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos (US$ 1,17 bilhão).

De acordo com o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, esse superávit pelo comércio gerado através dos portos de Paranaguá e Antonina é fundamental para o equilíbrio da economia nacional e gera lucros, não apenas para o País, mas também para o Estado e as cidades do litoral. 

 

“No ano mais difícil da história moderna, o agronegócio irrigou a economia brasileira. Para 2021, as perspectivas são de produção recorde. O dólar valorizado ajuda a manter bons preços aos produtores e exportadores. Além de eficiência e produtividade dos operadores e da programação de navios, temos qualidade reconhecida no mercado internacional”, Luiz Fernando Garcia, diretor-presidente da Portos do Paraná.

 

A movimentação geral dos portos do Paraná em 2020 foi de 57 milhões e 340 mil toneladas – 8% a mais que em 2019 (53,2 milhões). 

Nessa nova marca histórica, as exportações somaram 36 milhões e 330 mil toneladas, ou seja, 63,36% do total.

Já as importações representaram 36,64% da movimentação total, somando 21 milhões de toneladas.

Ainda segundo os dados do Ministério da Economia, as exportações brasileiras geraram receita de quase 209 bilhões e 820 milhões de dólares.

A receita gerada pelas exportações pelos portos paranaenses é a terceira maior do País, entre 74 portos e aeroportos, e responde por 8,23% do total.

Já as importações brasileiras somaram 158 bilhões e 930 milhões de dólares. Também nesse sentido, os portos do Paraná estão na terceira posição, entre 94 portos e aeroportos de entrada, e respondem por 6,76% do total.

Confira os dez produtos que mais geraram receita, entre as exportações pelos portos do Paraná:

Fonte: ComexStat com Informações da Portos do Paraná

EFICIÊNCIA

Alto rendimento do Porto de Paranaguá foi garantido mesmo com a pandemia

Portos do Paraná bateram recordes e ofertaram segurança aos portuários

No ano em que o Porto de Paranaguá fez 85 anos, começou uma pandemia que parou o mundo todo. Entretanto, o rendimento da empresa pública Portos do Paraná foi garantido com diversos recordes de movimentação obtidos, bem como protocolos rígidos de segurança aos portuários. Em 2020, ano em que teve início a pandemia, houve uma marca histórica de mais de 55 milhões de toneladas de carga movimentada, bem como o maior número de caminhões no Pátio de Triagem, o maior navio de grãos que já atracou em Paranaguá, entre outros avanços logísticos que beneficiaram a economia local, do Paraná e do Brasil.

 

“Apesar da crise sanitária, os portos paranaenses avançaram. O Estado teve uma safra de soja espetacular e o preço do produto no mercado internacional favoreceu as exportações. Além disso, o açúcar teve muito destaque, o frango congelado e o óleo vegetal”, afirma o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.

 

Segundo ele, os resultados alcançados refletem o trabalho de toda a equipe e da comunidade portuária. “Os estivadores, as empresas, os caminhoneiros, os ferroviários, cada um fez sua parte para que o porto não parasse e, mais do que isso, superasse todas as metas”, completa.
Segundo a empresa pública, o número que mais representou as marcas batidas pelos terminais paranaenses foi alcançado no último dia de novembro de 2020: 55.382.000 toneladas de cargas movimentadas em 11 meses. “O melhor resultado da história, ultrapassando o recorde anual alcançado em 2019”, explica a Portos do Paraná.

Retrospectiva da pandemia

Em março de 2020, mês em que se iniciou a pandemia, o Pátio de Triagem obteve recorde de movimentação de caminhões. “Em 24 horas foram recebidos 2.448 caminhoneiros. Aumento de 20% no fluxo registrado normalmente, de 2 mil veículos/dia”, diz. Além disso, foi registrada a maior movimentação mensal no Corredor de Exportação: 2,4 milhões de toneladas de soja, em grão e farelo. O volume superou em mais de 180 mil toneladas o recorde anterior, de 2,2 milhões de toneladas, alcançado em junho de 2019.

 

Em abril de 2020, foi obtida a maior movimentação mensal da história dos Portos do Paraná, quando foi alcançada a marca de mais de 5,5 milhões de toneladas de cargas, bem como novo recorde de movimentação de caminhões, com 58.499 veículos no Pátio de Triagem. Em maio, com 5,7 milhões de toneladas, o volume de importações e exportações foi 44% maior que o contabilizado no mesmo mês de 2019, superando as marcas históricas anteriores.

 

No mês de junho, atracou no Porto de Paranaguá o navio Pacific South e trouxe novos recordes ao Corredor de Exportação. “Além de ser um graneleiro de 292 metros de comprimento e 45 de boca (largura) – o maior já recebido no complexo – a embarcação carregou um volume histórico para o segmento dos granéis sólidos nos terminais paranaenses: 103 mil toneladas de farelo de soja”, diz. “Silos públicos do Porto de Paranaguá registraram desempenho recorde. A quantidade de soja, em grão e farelo, somou quase 1,66 milhão de toneladas no primeiro semestre, o maior volume de embarque pelos silos públicos dos últimos dez anos”, explica a Portos do Paraná.

 

Em julho, o Porto de Paranaguá embarcou um novo volume recorde em um único navio. “O navio E. Bandoneon carregou 104,2 mil toneladas de farelo de soja”, informa. 

 

No mês de setembro, a Portos do Paraná teve o melhor resultado para o mês de setembro da história, com 5.261.752 toneladas movimentadas. Outubro foi o melhor mês da história no Porto, com movimentação de 5.048.117 toneladas. Em novembro foi realizada a maior operação de embarque de ônibus em uma única operação. Foram 155 veículos exportados. “Faltando um mês para acabar o ano, Paranaguá e Antonina bateram o recorde de 53,3 milhões de toneladas de cargas movimentadas – o maior volume da história”, informou. Em dezembro, foi feita a operação recorde de ônibus: 157 ônibus, com dois veículos a mais que no embarque anterior.

2021

Em janeiro, a Portos do Paraná registrou alta de 4% em Paranaguá e Antonina. “No mês, as importações e exportações chegaram a 3.599.435 toneladas de cargas. Nos mesmos 31 dias, no ano passado, foram registradas 3.446.228 toneladas”, detalha. Isso ocorreu mesmo em um mês chuvoso. “De carga geral, 1.027.598 de toneladas de cargas foram movimentadas no último mês de janeiro. O volume é 12% maior que as 915.861 toneladas de janeiro de 2020. Já de granéis líquidos, este ano, foram 664.225 toneladas, entre importação e exportação. No mesmo período, no ano passado, foram 610.370 toneladas. A alta registrada, no segmento, é de 9%”, completa a assessoria.

Segurança dos portuários

Em 2020 e 2021, a Portos do Paraná teve que se adaptar à pandemia e adotar medidas restritivas à Covid-19, entre elas o trabalho remoto por parte dos portuários de grupo de risco, bem como realização de escalas entre os empregados da empresa pública. Os cuidados na prevenção foram adotados de forma contínua com uso obrigatório de máscara, cobrindo o nariz e boca, em todos os prédios públicos, áreas operacionais e Pátio de Triagem.

“O contato físico entre empregados foi expressamente proibido, mantendo sempre a distância mínima de um metro. Antes e depois do início da jornada, cada empregado deve realizar a limpeza e higienização das estações de trabalho e, naquelas de uso compartilhado, é necessário o envelopamento com filme de PVC dos equipamentos (mouse, teclado, telefone, entre outros)”, explica a Portos do Paraná.

Cronologia

Março de 2020
O Pátio de Triagem recebeu em 24 horas 2.448 caminhoneiros.
Abril de 2020
Foi obtida a maior movimentação mensal da história com a marca de mais de 5,5 milhões de toneladas.
Junho de 2020
O navio Pacific South carregou um volume histórico para o segmento dos granéis sólidos nos terminais paranaenses: 103 mil toneladas de farelo de soja.
Julho de 2020
O navio E. Bandoneon carregou 104,2 mil toneladas de farelo de soja.
Outubro de 2020
Foi o melhor mês da história no Porto, com movimentação de 5.048.117 toneladas.
Dezembro de 2020
Foi feita a operação recorde de ônibus: 157 ônibus.
Janeiro de 2021
As importações e exportações chegaram a 3.599.435 toneladas de cargas.
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Com informações da Portos do Paraná   –   Fotos: Cláudio Neves

PLANEJAMENTO DE FUTURO

Empresa Pública Portos do Paraná deve investir mais de R$ 451 milhões nos próximos anos

Entre as benfeitorias estão execução de dragagem e o Corredor de Exportação

Os recordes de movimentação obtidos nos últimos anos e constante evolução do Porto de Paranaguá dão credibilidade para que recursos sejam investidos no crescimento e na estrutura portuária nos próximos anos, assim como nas vias de acesso. Segundo o diretor-presidente da empresa pública Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia da Silva, nos próximos anos, há estimativas de vários investimentos, os quais somam o valor de R$ 451 milhões, 

número que poderá aumentar com a possível inclusão de outras benfeitorias. Luiz Fernando projetou quais serão as principais construções e projetos para os próximos anos, abrangendo investimento em drenagem pluvial, revitalização da Avenida Ayrton Senna, Píer de Inflamáveis, Corredor de Exportação, dragagem, entre outras áreas. 

Confira:

Drenagem pluvial da faixa portuária e silos

Um dos investimentos é a readequação do sistema de drenagem pluvial da faixa portuária e dos silos (obra em 5 lotes), com investimento: R$17,4 milhões que está em andamento, com previsão de entrega para o segundo semestre de 2021. “A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA) vem realizando constantemente melhorias nas edificações e na infraestrutura existente, incluindo a preservação e manutenção continuada desses patrimônios. Atualmente, a Administração do Porto de Paranaguá possui contrato vigente para realização de limpeza e desobstrução de redes e galerias de drenagem, pois vem sofrendo constantemente com problemas de entupimento, devido ao carregamento de sólidos orgânicos provenientes de perdas no processo de carga e descarga dos navios por granel. Além disso, o constante fluxo de caminhões que trafegam diariamente pelas instalações do Porto de Paranaguá acaba por acelerar a degradação do pavimento e, consequentemente, degradando as redes de drenagens e bocas de lobo utilizadas para o escoamento da água pluvial. Neste sentido, requer-se a adequação e recuperação do sistema de drenagem pluvial com uso de mecanismos de retenção de matéria orgânica, minimizando a carga orgânica despejada nas galerias de drenagem do Porto de Paranaguá”, informa o diretor-presidente.

Restauração da Avenida Ayrton Senna

“Outro avanço é o projeto executivo para restauração da Avenida Ayrton Senna (entre o entroncamento com a BR-277 e o porto) com investimento de R$ 1,67 milhão e previsão para junho de 2021. Consiste na elaboração de Projeto Executivo de Engenharia para Restauração e Ampliação de Capacidade da Avenida Ayrton Senna da Silva, no trecho compreendido entre o entroncamento com a BR-277 e o Porto de Paranaguá, totalizando 8,1 km de extensão, o novo projeto contempla 4 novas obras de arte (viaduto ou trincheiras). As melhorias para a adequação da capacidade e da segurança da rodovia deverão incluir a restauração do pavimento existente em concreto, implantação de faixas adicionais, vias marginais e acesso em pavimento de concreto, implantação de passeios e ciclovias em pavimento intertravado ou asfáltico, melhoria da acessibilidade, implantação de interseções em desnível, readequação das interseções em nível, passarelas, implantação de acostamento, implantação de obras de contenção, readequação de iluminação existente”, explica o gestor. Segundo ele, todos os pavimentos novos deverão ser em concreto, tanto para a linha geral como para as vias marginais, interseções e acessos.

Recuperação do Píer Público de Inflamáveis

Outro avanço planejado são as obras de recuperação e proteção da estrutura do Píer Público de Inflamáveis do Porto de Paranaguá com investimento de R$ 28,25 milhões. “A situação está em pleno andamento com avaliação do projeto executivo já para início das obras, com previsão para terminar em meados de 2022. Construído na década de 1940, o Píer Público de inflamáveis sofreu algumas intervenções como manutenção e recuperação de alguns trechos. No entanto, por se tratar de uma estrutura antiga, influenciada por intempéries, sofre deteriorações causadas principalmente na zona de transição de marés onde as estacas, em contato com a água do mar junto com a presença de oxigênio, sofrem corrosão profunda com o passar do tempo. Tendo em vista a necessidade de recuperar as estruturas do Píer Público de Inflamáveis, o qual apresenta danos e deteriorações provocados por diversos fatores, entre eles avarias causadas pela maresia, corrosão das armaduras causadas pelos agentes externos, abalroamentos de navios nos berços de atracação, danos mecânicos do tipo trincas, fissuras, oxidação, corrosão, abrasão, exposição da ferragem, rompimento de estacas, entre outros fatores que influenciam na estabilidade estrutural do Píer Público de Inflamáveis, dessa forma, se faz necessária a Contratação da execução das obras de Recuperação e Proteção dos elementos estruturais do Píer Público de Inflamáveis do Porto de Paranaguá”, complementa.

Corredor de Exportação

Há um projeto básico da remodelação do Corredor de Exportação (Correx) - um novo sistema Integrado, com investimento previsto de R$ 451,3 mil (Fotos: Claudio Neves/Portos do Paraná)

“Estamos também com o projeto básico da remodelação do Corredor de Exportação (Correx) – um novo sistema Integrado, com investimento previsto de R$ 451,3 mil e entrega para abril de 2021. É uma elaboração de projeto básico, de um novo sistema integrado de exportação de granéis sólidos do Corredor de Exportação Leste (COREX) do Porto de Paranaguá, em substituição ao existente”, ressalta Luiz Fernando.

Dragagem

Além da manutenção do calado, a segurança da navegação é fator primordial para manter a competitividade de qualquer porto. (Foto: Jonathan Campos/ANP)

Um dos maiores e mais importantes investimentos será o programa de dragagem de manutenção continuada para cinco anos com investimento de R$ 403,3 milhões, algo que está em andamento na bacia de evolução do Porto de Paranaguá. “Diante da crescente competitividade de mercado no transporte marítimo internacional e da constante busca na redução de custos logísticos e operacionais, torna-se imprescindível a manutenção da profundidade das vias navegáveis, de forma a impedir que o assoreamento restrinja o calado das embarcações que ali navegam. Além da manutenção do calado, a segurança da navegação é fator primordial para manter a competitividade de qualquer porto. A segurança nas operações portuárias também é de extrema importância ambiental, uma vez que acidentes com navios podem resultar em derrames de óleo, fertilizantes e outros produtos químicos em ambientes sensíveis e extremamente importantes do ponto de vista ecossistêmico, como é o caso da baía de Paranaguá”, explica o gestor.

 

“É fundamental que o País disponha de acessos aquaviários aos portos públicos devidamente sinalizados e com profundidades, larguras e traçados compatíveis com os comprimentos e calados dessas embarcações. A dragagem de manutenção continuada segue os mesmos princípios e características da dragagem de manutenção convencional, já contratada pela APPA em momentos anteriores, com a vantagem da contratação dos serviços se dar por um período mais longo, neste caso, cinco anos, fazendo com que o número de licitações para dragagem seja menor, tornando o processo menos burocrático e garantindo a presença de uma draga no porto por períodos maiores, independentemente da política estabelecida ou do gestor”, informa o diretor-presidente da Portos do Paraná.

 

Segundo o gestor, há também licitações importantes em andamento abrangendo contratação da manutenção das vias de acesso ao porto; contratação das obras dos projetos para novos banheiros da faixa portuária e contratação de sinalização viária para a faixa portuária.

ENTREVISTA

Governador fala sobre os avanços e desafios do Porto de Paranaguá

“Seremos o Estado mais inovador do Brasil daqui a alguns anos”, afirma Ratinho Júnior

O Porto de Paranaguá comemora na quarta-feira, 17, o 86.º aniversário, mantendo o desempenho que o coloca entre os portos mais importantes da América Latina e o segundo maior do País.
O governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Júnior, em entrevista concedida à Folha do Litoral News, enfatiza que a empresa pública Portos do Paraná tem a melhor gestão portuária do Brasil, reconhecida pelo Ministério da Infraestrutura, e vem trabalhando com independência administrativa e com uma visão bastante moderna do mercado e das necessidades do setor produtivo. Ele também comenta sobre os avanços e desafios do Porto de Paranaguá, que bateu, em 2020, uma marca histórica de 57,3 milhões de toneladas, superando em 8% o recorde alcançado em 2019.
Ratinho Júnior enfatiza que, apesar dos constantes recordes, quer avançar cada vez mais em produtividade e capacidade de entrega para o setor produtivo. Confira:

Foto: Arquivo / Rodrigo Félix Leal / AEN

Folha do Litoral News: Como o senhor avalia o crescimento do Porto de Paranaguá nos últimos anos?

Ratinho Júnior: A empresa pública Portos do Paraná tem a melhor gestão portuária do Brasil, reconhecida pelo Ministério da Infraestrutura. Trabalha com independência administrativa e tem uma visão muito moderna do mercado e das necessidades do setor produtivo. Não paramos de crescer e evoluímos mesmo em meio à pandemia do novo Coronavírus. Consolidamos 57,3 milhões de toneladas em 2020, volume que representa uma nova marca histórica, superando em 8% o recorde que alcançamos em 2019. E estamos trabalhando para atrair novos negócios, com a concessão de novas áreas para a iniciativa privada e a realização de obras como o novo Corredor de Exportações e o Moegão. Além disso, realizamos campanhas de dragagem de manutenção de forma continuada, garantindo maior segurança para a navegação. Os portos paranaenses são exemplo de eficiência e fundamentais para a estratégia de transformar o Paraná em hub logístico da América do Sul.

 

Folha do Litoral News: Com o crescimento expressivo e os recordes alcançados nos dois últimos anos, quais são as ações necessárias para continuar a atender a esta demanda crescente nas exportações?

Ratinho Júnior: Primeiro é essa independência administrativa e o olhar para os dois lados da moeda, o mar e a terra, investindo no porto, sem esquecer a cidade. Também estamos leiloando novas áreas. No final do ano passado, arrendamos um espaço para movimentação de veículos e teremos mais cinco licitações nos próximos anos: um terminal de líquidos, um de carga geral e três áreas de granel sólido. A expectativa é ultrapassar investimentos de R$ 1,3 bilhão e aumentar a movimentação, que já foi recorde em 2020.
Como parte desse processo de transformação, a União também já renovou o Convênio de Delegação para a exploração dos portos de Paranaguá e Antonina. O documento, de 11 dezembro de 2001, venceria apenas em 2026. Com a assinatura antecipada, entretanto, investidores, usuários e demais parceiros têm segurança jurídica pelo menos para os próximos 31 anos. Também temos os melhores índices ambientais do País, que reforçam o compromisso do Paraná com o Meio Ambiente e a Sustentabilidade.

 

Folha do Litoral News: Como avalia o superávit (saldo positivo de US$ 6,52 bilhões) gerado no ano de 2020 pelo comércio através dos portos de Paranaguá e Antonina?

Ratinho Júnior: Apesar de todos os efeitos da pandemia, conseguimos fazer uma retomada em 2020, avanço a que estamos assistindo novamente em 2021. Tivemos um ano com saldo positivo de empregos, oito meses seguidos de crescimento na produção industrial e números recordes na produção e exportação de carnes e grãos, que são as nossas especialidades. Ou seja, apesar da queda, o paranaense soube se reinventar e os portos, logisticamente, foram fundamentais nesse processo. Também continuamos atraindo investimentos privados e criamos um pacote de investimentos públicos com financiamentos e parcerias que ultrapassam R$ 4 bilhões, o que ajuda a fazer a economia circular. As previsões para este ano indicam dificuldade, mas o Paraná continuará sempre muito forte.

A empresa pública Portos do Paraná tem a melhor gestão portuária do Brasil, reconhecida pelo Ministério da Infraestrutura. (Foto: Rodrigo Félix Leal / AEN)

Folha do Litoral News: O senhor avalia que o agro criou um ciclo virtuoso, gerando empregos no campo, no transporte, na armazenagem e na atividade portuária?

Ratinho Júnior:
O agronegócio do Paraná dobra de tamanho a cada década e está cada vez mais moderno. As cooperativas estão intensificando o processo de industrialização dos alimentos e estamos vendendo produtos com maior valor agregado. Somos um dos celeiros do mundo e temos uma rede muito robusta de assistência técnica, incentivo ao pequeno produtor, e, desde o ano passado, com um novo selo sanitário, que é a Área Livre de Febre Aftosa Sem Vacinação. O que estamos fazendo para ampliar ainda mais esse cenário: investindo em infraestrutura, o que envolve os portos de Paranaguá e Antonina. Colocamos em prática uma agenda positiva nessa área, tirando do papel algumas demandas históricas, como a Estrada Boiadeira, a nova ponte de Foz do Iguaçu, o Trevo Cataratas, as melhorias na PR-323 e, num futuro próximo, uma nova concessão de rodovias com tarifas menores e muitas obras. O Estado tem que ser propositivo e ajudar o setor a crescer cada vez mais.

 

 

Folha do Litoral News: Dentro do planejamento do Governo do Paraná quais devem ser as prioridades e os principais desafios a serem alcançados pelo Porto de Paranaguá ao longo dos próximos anos?

Ratinho Júnior: O desafio sempre é da manutenção da qualidade e da ousadia. Mais difícil do que chegar a um patamar de excelência é a manutenção dessas condições. Estamos batendo recordes todos os anos e queremos avançar cada vez mais em produtividade e capacidade de entrega para o setor produtivo. Queremos atrair mais investimentos privados, aportar mais recursos públicos. Estamos otimistas com os projetos porque teremos um Corredor de Exportação mais moderno, com produtividade ainda maior e agilidade no embarque de cargas. Também teremos uma nova ferrovia conectando Maracaju, no Mato Grosso do Sul, a Paranaguá, inclusive com uma nova descida na Serra do Mar. Apesar da pandemia, os empresários e os trabalhadores têm muita confiança no Paraná porque estamos transformando a infraestrutura de escoamento e a qualidade de vida nos nossos municípios. Temos empregos qualificados, grandes empresas e cadeias produtivas robustas. Seremos o Estado mais inovador do Brasil daqui a alguns anos.

Foto: Divulgação/Portos do Paraná

ENTREVISTA

Diretor-presidente destaca trabalho conjunto para crescimento do Porto de Paranaguá

Recordes de movimentação seguem sendo alcançados na pandemia

No aniversário de 86 anos do Porto de Paranaguá, a Folha do Litoral News entrevistou o diretor-presidente da empresa pública Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia da Silva, o qual destacou o trabalho conjunto da comunidade portuária, trabalhadores portuários, Governo do Estado e sociedade local para que o Porto de Paranaguá siga em amplo crescimento, batendo recordes de movimentação de mercadorias em 2020 e 2021, mesmo diante de uma pandemia. O gestor explicou também que o Porto possui uma função essencial não só para a economia de todo o Paraná, como também para a geração de emprego e renda para a sociedade parnanguara e litorânea. Confira a entrevista:

"O Porto, sozinho, não funciona. O porto só se desenvolve porque trabalha e é pensado em comunidade, ou seja, com a colaboração de toda a comunidade portuária", afirma Luiz Fernando Garcia da Silva (Foto: Claudio Neves/ Portos do Paraná)

Folha do Litoral News: Como o senhor analisa a atuação da Portos do Paraná durante a pandemia, em que, mesmo em um período de crise sanitária, a empresa pública obteve recordes de movimentação?

Luiz Fernando da Silva: Apesar de todas as adversidades que estamos enfrentando, já há mais de um ano, temos alcançado resultados surpreendentes, superando as expectativas diante desse cenário. O ano passado, 2020, foi de muitos recordes conquistados na movimentação. Alcançamos desempenho e produtividade acima da média. Fomos premiados pela gestão e pela condução de todos os processos e investimentos. Atribuo todas essas conquistas ao trabalho da nossa equipe – com dedicação, esforço, foco e coragem – que atua alinhada aos projetos do Governo do Estado para o desenvolvimento da logística e infraestrutura do Estado.

Folha do Litoral News: Com relação a 2021, como o senhor analisa o balanço de movimentações neste início de ano e qual a expectativa para os meses seguintes?

Luiz Fernando da Silva: Começamos o ano com aumento de 4% na movimentação, registrado em janeiro. No mês, as importações e exportações chegaram a quase 3,6 milhões de toneladas de carga, apesar do grande volume de chuva que tivemos no mês. Nos períodos de estiagem, os operadores conseguiram aumentar a produtividade, gerando bons resultados, principalmente nos segmentos de carga geral e granéis líquidos, que sustentaram a alta.
Para os próximos meses, principalmente com a chegada da nova safra de soja, esperamos seguir registrando alta nas movimentações. Fizemos todas as manutenções programadas tanto na faixa primária quanto na retaguarda, nos terminais. O porto e os operadores estão preparados para receber e escoar safra recorde e nos superarmos, novamente, nas movimentações.

Folha do Litoral News: Qual a importância do trabalhador portuário e de todos os colaboradores do setor portuário para o desempenho positivo do Porto de Paranaguá?

Luiz Fernando da Silva: Enquanto muitos puderam desempenhar as funções remotamente, esses trabalhadores seguiram na ponta, nos portos, para garantir que as cargas continuassem chegando ao País e saindo para atender à demanda e necessidade do mundo. É isso que seguem fazendo, diariamente, contribuindo para a economia mundial. Sem o trabalhador portuário nenhuma movimentação seria realizada nos portos. A exportação dos produtos agrícolas, um setor que não parou e evitou uma gravidade maior na crise econômica, a importação de medicamentos e equipamentos médicos, hospitalares. Nada disso seria possível sem o esforço, a dedicação e a coragem dos trabalhadores portuários.
Diretamente, nos diversos setores da administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, são quase 550 trabalhadores. Porém, passa de dois mil o número de funcionários que acessam, diariamente, para trabalhar no cais e demais áreas dos portos organizados. Eles mantêm suas posições, trabalham 24 horas por dia, sete dias na semana. Mesmo vivendo uma pandemia, nossos trabalhadores se mantêm firmes. Não apenas os que atuam na faixa portuária, mas toda a classe trabalhadora, incluindo os que estão nos escritórios e que desempenham atividades importantes para que todo o complexo portuário funcione perfeitamente.

 

"Fechamos o ano de 2019 com uma movimentação total de 53,2 milhões de toneladas. Em 2020, passamos das 57 milhões de toneladas", diz Luiz Fernando Garcia.

Folha do Litoral News: Fale sobre o crescimento do Porto de Paranaguá nos últimos anos e sobre a eficiência e a sustentabilidade neste processo. Além disso, qual a importância do Porto para a economia e geração de emprego e renda no Paraná?

Luiz Fernando da Silva: Fechamos o ano de 2019 com uma movimentação total de 53,2 milhões de toneladas. Em 2020, passamos das 57 milhões de toneladas. Considerando que os estudos (PNLP) previam uma movimentação de 60 milhões de toneladas, até 2030, estamos à frente. Isso só é possível com muita eficiência e otimização da estrutura, dos processos e das operações. Nos últimos anos, os portos vêm se desenvolvendo pensando não apenas no hoje, mas no porto para o futuro e também no desenvolvimento do entorno, da região e do Estado. A atividade portuária gera recurso municipal através do recolhimento do Imposto Sobre Serviços (ISS). Em Paranaguá, as empresas que atuam no Porto respondem por mais da metade dos valores recebidos com o tributo.
O Porto de Paranaguá também contribui com a geração de emprego e renda no litoral do Estado. Dados do Ministério do Trabalho apontam que cerca de 44% dos postos de trabalho criados em Paranaguá são na área de transporte e armazenagem de carga. Todos os dias, em média, mais de duas mil pessoas chegam para trabalhar no Porto de Paranaguá. São funcionários da empresa pública, servidores das empresas operadoras portuárias, motoristas, prestadores de serviços e trabalhadores portuários avulsos, os chamados TPAs.
O Ministério estima que a atividade portuária seja responsável por cerca de 9 mil empregos, somente no setor de armazenamento e transporte. O número é equivalente a 20% de todos os postos de trabalho registrados no município e o impacto na economia chega a R$ 33 milhões mensais, em salários.

 

Folha do Litoral News: Como a comunidade portuária colabora para que o Porto siga obtendo índices positivos de movimentação e eficiência no mercado internacional?

Luiz Fernando da Silva: O Porto, sozinho, não funciona. O porto só se desenvolve porque trabalha e é pensado em comunidade, ou seja, com a colaboração de toda a comunidade portuária. Enquanto autoridade portuária, temos que garantir condições para que todos possam desenvolver suas atividades, movimentar seus produtos, prestar seus serviços da melhor maneira possível. Trabalhamos em parceria.
A força da comunidade portuária do Paraná, de Paranaguá, faz com que o Estado se desenvolva e se consolide como hub logístico da América do Sul. Nosso desafio é seguir mantendo o Porto de Paranaguá como indutor de desenvolvimento regional, gerando valor, não só na movimentação de cargas, mas na vida das pessoas que atuam, direta ou indiretamente, na atividade portuária.

 

Folha do Litoral News: E em relação aos arrendamentos que estão em andamento atualmente na Portos do Paraná. Como isso irá beneficiar o Porto de Paranaguá?

Luiz Fernando da Silva: Para 2021, estamos com alta expectativa, principalmente, diante da perspectiva de algumas obras importantes e muito aguardadas. Destacamos o Projeto Executivo para modernização do Corredor de Exportação que prevê obras de reponteciamento da estrutura do Corredor de Exportação leste de grãos, dobrando a capacidade do complexo.
Por fim, a expectativa é grande também em relação aos novos arrendamentos, que devem movimentar R$ 1,3 bilhões em investimentos previstos em seis novas áreas, dentro do Programa de Parceria de Investimentos (PPI). Em dezembro de 2020, realizamos o leilão da área PAR 12 – 120.000 m² – destinada à movimentação de veículos (greenfield). Foi arrematada por R$25 milhões.
Iniciamos o ano dando andamento ao trâmite para o arrendamento de outras duas áreas: PAR 50 – 123.773 m² – Granel Líquido e PAR 32- 6.651 m² – Carga Geral. E já devemos iniciar, este ano, os estudos para três outras áreas destinadas a granéis de exportação: PAR 9A – 21.577 m² – Granel Sólido; PAR 15 – 37.431 m² – Granel Sólido e PAR 14- 20.026m² – Granel Sólido.

Diretores deixam mensagem em comemoração ao aniversário do Porto de Paranaguá

Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

PREVENÇÃO

Empresa Portos do Paraná investiu R$ 10,2 milhões no enfrentamento à pandemia

Estruturas de higiene e contratação médica foram medidas implantadas

A pandemia exigiu de toda a população uma série de adaptações em torno do distanciamento social, higienização e uso de máscaras, estas mudanças também estão presentes no ambiente de trabalho no mundo todo. No contexto local, a empresa pública Portos do Paraná soube se adaptar bem ao momento de crise sanitária, tudo isso com medidas preventivas à Covid-19 junto aos trabalhadores portuários e profissionais envolvidos na atividade portuária, a qual é essencial para a economia e desenvolvimento do País. Ao todo, a empresa investiu R$10.259.047 até janeiro deste ano em ações contínuas de enfrentamento ao Coronavírus.

Segundo a assessoria de comunicação da Portos do Paraná, até 31 de janeiro de 2021, desde o início da pandemia, a empresa investiu R$ 10,2 milhões em compra de materiais (álcool, máscara, sabonete), contratação de médico, enfermeiros, técnicos, desinfecção das catracas e entradas/saídas, espaços de higienização, entre outros itens. “O Porto de Paranaguá foi o primeiro do Brasil a adotar medidas rígidas de controle e prevenção ao Coronavírus. Antes mesmo de ser declarada como pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a Portos do Paraná começou a agir para evitar a entrada e disseminação da doença em território brasileiro. A partir de janeiro, cartazes com orientações da OMS e do Ministério da Saúde foram afixados nos diversos ambientes dos portos do Paraná, em três idiomas: português, inglês e mandarim”, explica.

De acordo com a empresa pública, medidas sanitárias e práticas de controle de tripulação foram adotadas logo no início da pandemia, seguindo regulamentações sanitárias internacionais, a autoridade portuária passou a seguir um protocolo diferenciado para embarcações e tripulantes vindos das áreas epidêmicas. Esses foram publicados na Ordem de Serviço (OS) 12/2020, atualizada pela OS 050, logo em seguida. “Em fevereiro, junto com a Anvisa, a Portos do Paraná realizou uma série de reuniões com a Marinha, Regional de Saúde, SAMU, Hospital Regional do Litoral, empresas, armadores e operadores portuários, sobre o novo Coronavirus (nCoV). Durante o mês, o diálogo permaneceu constante com todos os órgãos e atores envolvidos, com troca de informações, definições e acompanhamento da situação em todo o mundo. Já vínhamos nos preparando para colocar em prática o Plano de Contingência de Emergência de Saúde Pública”, completa.

Ação rápida no enfrentamento à pandemia

Em fevereiro foi feito um simulado de atendimento ao Coronavírus no Porto de Paranaguá, reunindo a Portos do Paraná, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), 1.ª Regional de Saúde (1.ª RS) da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), SAMU, Hospital Regional do Litoral (HRL) e o Órgão Gestor de Mão de Obra do Trabalhador Portuário (OGMO). “Em março, a situação seguiu sendo monitorada pela Diretoria de Meio Ambiente. No início do mês, os trabalhadores e comunidade portuária foram orientados pela Anvisa, em diálogo liderado pela Portos do Paraná. A limpeza e assepsia do acesso seguiu rigorosamente”, explica.
Um Comitê de Contingências Covid-19 foi estabelecido em março de 2020, bem como foi feita uma contratação emergencial de estruturas para reforçar a saúde dos trabalhadores em geral. “Estruturas extras de higienização das mãos (cinco pias equipadas com os produtos e iluminadas) foram instaladas nos silos e moegas públicos. A ação foi da ATEXP, seguindo às orientações da Portos do Paraná. No dia 25, estruturas de atendimento foram montadas no Pátio de Triagem de Caminhões e no acesso ao cais Dom Pedro II”, explica.
Logo no início da pandemia equipes contratadas pela Portos do Paraná passaram a atender 24 horas, em turnos, com foco na saúde dos portuários e pessoas envolvidas na atividade portuária, algo que segue e seguirá ocorrendo. “Nas equipes se incluem 14 de técnicos em enfermagem, três auxiliares administrativos e dois de limpeza hospitalar. A estrutura conta ainda com dois postos médicos e dois postos de enfermagem”, salienta.

1.414.438 triagens de saúde foram realizadas nos portos de Paranaguá e Antonina até janeiro de 2021 (Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná)

Outro avanço foi a instalação de lava-pés com hipoclorito de sódio disponível para a saída dos trabalhadores da faixa portuária. “O acesso está organizado da seguinte forma, a fim de evitar aglomerações e contatos: só entram pela escada e só saem pela rampa. O pedilúvio está instalado nas rampas. Além disso, a partir da última semana de março a empresa pública deu início ao serviço de desinfecção de superfícies. No Dom Pedro, eram desinfectados, diariamente, a cada troca de turno, o piso em frente ao prédio e, internamente, maçanetas, corrimãos e as superfícies de atendimento ao público (balcão). No Pátio, em volta dos banheiros e cantinas, duas vezes ao dia”, complementa.
Torniquetes foram implantados onde ficam os trabalhadores, o silo e as moegas públicas (silão) para desinfecção a cada troca de turno, durante o ano. “Foram criados canais de comunicação com toda a comunidade portuária – empresários, operadores, agentes, trabalhadores e funcionários – para trocas de informações oficiais de maneira mais ágil. Uma “sobrecapa” foi criada para o site, direcionando ao conteúdo específico. As matérias, notas, boletins e conteúdo de redes sociais foram quase que diários, no início do ano”, informa.

Em abril, ainda nos meses iniciais da pandemia, a situação foi monitorada e ajustes foram realizados a todo momento pela Portos do Paraná. “No acesso dos trabalhadores à faixa, pelo Dom Pedro II, novas pias foram instaladas com todo equipamento e material necessários à higienização das mãos”, completa.

Doações e avanços
"Em abril de 2020, a comunidade portuária anunciou a doação de R$ 2,5 milhões que foram aplicados na estruturação do Hospital Regional do Litoral (HRL) em Paranaguá", explica, destacando que no mesmo mês iniciou a distribuição de 55 mil kits de alimentação para os caminhoneiros terem uma alternativa de alimentação devido aos poucos restaurantes abertos nas rodovias.
Máscara
"A Ordem de Serviço n.º 145/2020 tornou obrigatório o uso de máscara em todas as áreas operacionais e administrativas da Portos do Paraná visando a uma maior eficácia no combate e prevenção à Covid-19", destaca a assessoria. "A Portos do Paraná distribuiu a cada funcionário um kit com cinco máscaras em algodão, com camada dupla, acompanhado por um folder com orientações de uso e manutenção", explica.
Trabalho
Com o crescimento pandêmico, a empresa pública reforçou procedimentos no enfrentamento com a Ordem de Serviço n.º 165/2020, em junho de 2020, trazendo alterações com relação aos procedimentos de funcionários e portuários em torno do trabalho remoto. Em 2021, os protocolos de segurança na Portos do Paraná continuam. No final de fevereiro, a Portos do Paraná flexibilizou a quantidade de empregados da empresa pública em regime presencial – entre 30% e 50% do total por setor.
Triagens de saúde
Entre março de 2020 e janeiro de 2021, a Portos do Paraná realizou 1.414.438 triagens de saúde no Pátio de Triagem, Silos Públicos e áreas administrativas da empresa pública. "Todas as normas adotadas buscam garantir a segurança de todos os trabalhadores e visam à manutenção dos serviços portuários, essenciais para o transporte de alimentos e insumos, inclusive hospitalares, para o Brasil e o mundo", finaliza a assessoria.
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Fotos: Claudio Neves/Portos do Paraná

EXPORTAÇÃO

Pátio de Triagem registrou maior movimentação de caminhões da história

Local é onde caminhoneiros aguardam para descarregar granéis para exportação

O Pátio de Triagem do Porto de Paranaguá, local gratuito destinado aos caminhoneiros no aguardo da descarga de granéis para exportação pelo terminal portuário, indica, com sua ocupação, um termômetro de movimentação no Corredor de Exportação da empresa pública Portos do Paraná. Em 2020, segundo a Portos do Paraná, o pátio contabilizou a maior quantidade de caminhões já registrada na história, com 434.298 caminhões passando pelo local, algo que indica não só uma logística funcional, como também números positivos para a economia do Paraná, que possui na exportação de granéis um dos principais ramos de atuação.

“Em 2020, foram 434.298 caminhões que passaram pelo Pátio de Triagem dos Portos do Paraná, a maior quantidade de caminhões já registrada no local. Os picos foram em março, abril e maio, quando chegou a 58,5 mil caminhões”, informa a assessoria da Portos do Paraná, demonstrando que a alta rotatividade de veículos de transporte ocorreu mesmo em meio à pandemia da Covid-19, algo que prosseguirá em 2021. “Este ano, no primeiro bimestre, foram 39.248 caminhões (11.096 em janeiro e 28.152 em fevereiro). A tendência é que o movimento fique ainda mais intenso neste mês de março, com a chegada da nova safra”, completa.

Até agora, em 2021, 39.248 caminhões já passaram pelo Pátio de Triagem. Fluxo deve ser ainda maior em todo mês de março (Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná)

Importância do Pátio de Triagem

“O Pátio de Triagem é o local onde os caminhoneiros aguardam para descarregar os granéis de exportação no Porto de Paranaguá. É um pátio gratuito, que – além de oferecer segurança e comodidade à espera dos caminhoneiros – é fundamental para organizar o fluxo. Todos os caminhões que entram no local são cadastrados na origem da carga, pelos próprios operadores portuários”, explica a Portos do Paraná. Segundo a autoridade portuária, o pátio é essencial para que haja um controle de movimentação, sem fila e com segurança.

 

“A logística de recebimento das cargas, na chegada à cidade, é pensada na organização e controle. Há janelas de agendamento para os caminhões, controle do fluxo de veículos através de cotas diárias, dentro do sistema Carga On-line, e estarmos atentos à performance de cada terminal”, explica, destacando que o controle é feito por um “medidor” de performance dos terminais, o qual constantemente avalia  desempenho da descarga de cada terminal e, “com base nisso, controla o cadastro dos caminhões para cada local de descarga”, completa. “Temos um medidor do número de veículos na via de acesso aos terminais. Os algoritmos desenvolvidos pelo sistema Carga On-line analisam e controlam esse fluxo de caminhões”, informa a Portos do Paraná.

Investimentos

A empresa pública investiu recentemente no Pátio de Triagem cerca de R$ 1,9 milhão com recuperação de pavimento com nova camada de concreto mais resistente e durável. “Os reparos e melhorias no pátio são constantes. A Portos do Paraná tem um contrato sob demanda, ou seja, que é acionado sempre que necessário. Fizemos ainda a reforma nos banheiros feminino e masculino; ampliação dos muros e reforma nas cercas e portões; demolição da antiga entrada, que estava desativada; reforma do abastecimento da caixa de água; e a instalação de uma estação elevatória, que vai captar todo o esgoto do pátio e bombear até a rede pública da empresa de saneamento”, salienta.

Covid-19 e medidas preventivas no pátio

Com o início da pandemia em março de 2020, a Portos do Paraná adotou uma série de medidas preventivas no Pátio de Triagem e em prol da segurança e saúde dos profissionais de transporte, portuários e colaboradores. “A Portos do Paraná investiu, em 2020, R$ 6,5 milhões em ações e equipamentos para proteger os trabalhadores e caminhoneiros que passam, todos os dias, pelo Porto de Paranaguá. As estruturas de atendimento, com médicos e enfermeiros, seguem funcionando 24 horas, todos os dias da semana”, explica.

“No Pátio de Triagem de Caminhões, os motoristas recebem cuidado especial. Com movimento de mais de 2 mil pessoas por dia, vindas de todo o Brasil, a estrutura de saúde segue sendo importante para não sobrecarregar o sistema de saúde municipal. Com as triagens iniciais feitas no local (com a aferição de temperatura e abordagem de técnicos de enfermagem), caminhoneiros com sintomas são atendidos por um médico de plantão, contratado pela autoridade portuária, sem precisar procurar as unidades que são usadas pela comunidade geral”, afirma a assessoria.

Segundo a empresa pública, em 2020, em parceria com o Ministério da Saúde, Secretaria Estadual da Saúde (Sesa) e Prefeitura de Paranaguá, foram disponibilizadas 5 mil doses de vacina contra o vírus influenza, entre eles H1N1 e H3N2, para caminhoneiros e portuários. “Em abril, no momento mais crítico da pandemia, o Governo do Estado entregou 55 mil kits, com arroz, feijão, óleo e ovos para os motoristas, que enfrentavam dificuldades em encontrar restaurantes abertos na estrada. O investimento da Portos do Paraná foi de R$1,1 milhão”, finaliza.

EMPRESARIAL

Cargill investe em inovação e sustentabilidade, gerando aumento de competividade

Maragliano salienta que em 2020 Cargill movimentou 4,8 milhões de toneladas de grãos

A Cargill é uma das principais empresas que atuam na movimentação graneleira no Porto de Paranaguá e destaca a valorização do terminal paranaense como essencial para exercer suas atividades com comprometimento junto aos clientes. Segundo o gerente geral de porto, da unidade em Paranaguá, André Maragliano, em 2020, mesmo em meio à pandemia, a Cargill movimentou 4,8 milhões de toneladas de grãos no Porto, e estima um crescimento em 2021. O gerente salientou que a Cargill como uma das precursoras no sistema de carregamento a granel no Porto de Paranaguá, tendo em sua essência uma busca constante por melhorias e competitividade, compromisso exercido também por seus 250 funcionários no município.

“A Cargill tem como propósito alimentar o mundo de forma segura, responsável e sustentável e a produção brasileira de grãos continua crescendo. Dessa forma, o Porto de Paranaguá é essencial para nossas operações no Brasil e para que possamos manter nossos compromissos com nossos clientes”, afirma o gerente. Segundo ele, a empresa foi uma das primeiras a investir no sistema de carregamento a granel no Porto de Paranaguá. Vemos de forma positiva as constantes obras e melhorias que estão sendo feitas, como, por exemplo, a recente manutenção do calado, entre diversas outras. Acreditamos que tais medidas são necessárias para manter e aumentar a competitividade do porto, nos permitindo reduzir custos nas operações locais e, assim, recuperar e até atrair mais cargas”, completa Maragliano.

Movimentação

Segundo o gerente, em 2020, a Cargill exportou 4,8 milhões de toneladas de grãos, via Paranaguá. “Para 2021, acreditamos que será possível seguir crescendo, e estimamos exportar mais de 5 milhões de toneladas, sendo que 50% será embarcada em terminal próprio e o restante em terminais de terceiros. Em 2020, sem dúvidas, trabalhamos de forma diferente por causa da pandemia, mas não paramos nem desaceleramos. Nossos valores – colocar as pessoas em primeiro lugar; fazer a coisa certa e superar as expectativas – orientam todas nossas decisões e, durante a pandemia, não tem sido diferente”, informa.

“Priorizamos a saúde e a segurança de nossos colaboradores, pois eles são essenciais para o fornecimento da alimentação que o mundo precisa para manter-se saudável e nutrido. Como nosso setor é classificado como essencial, não interrompemos nossa produção e estamos nos mantendo totalmente alertas e cuidadosos com a saúde dos nossos colaboradores e com o atendimento aos nossos clientes”, ressalta Maragliano.

Outro ponto importante é em relação aos investimentos constantes em melhorias dos processos implantados na empresa, os quais, segundo ele, trazem sempre mais eficiência e segurança operacional, além de serem bastante pontuais. “Para o futuro, estamos na expectativa da realização do leilão/arrendamento da área para, assim, determinar os investimentos necessários em modernização do Terminal”, relata.

Colaboradores e tipos de cargas movimentadas

“Em Paranaguá, a Cargill movimenta milho, soja e farelo de soja. O número aproximado de funcionários é de 250 pessoas. Atualmente, a Companhia conta com Sede Administrativa e Terminal Portuário com quatros silos horizontais e possui capacidade total de 115 mil toneladas interligadas pelo corredor de exportação. Operamos num Corredor de Exportação com 3 berços de atracação e 10 terminais interligados, que operam em sistema Pool, ou seja, um mesmo navio pode ser carregado por mais de 2 ou 3 Terminais, às vezes, até 4 terminais. Somado a isso, temos as regras de atracação e o sistema Carga On-line do Porto, que permitem a melhor e mais eficiente utilização dos ativos portuários”, informa André Maragliano.

 

O gerente afirma também que outro item positivo foi a criação da Associação dos Terminais do Corredor de Exportação de Paranaguá (ATEXP). “Na ATEXP, 10 usuários do Corredor atuam conjuntamente de forma profissional e objetiva em parceria com a Appa (Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina), na manutenção e operação desse complexo, com foco em produtividade, redução de custos e eficiência”, explica.

“A Cargill colabora ainda com o município, sendo um dos principais tomadores de serviços de diversas empresas da cidade. Adicionalmente, a companhia opera quatro fábricas e unidades de transbordo no Estado, contribuindo e participando ativamente da economia paranaense”, afirma Maragliano.

Mensagem à comunidade portuária

“Estamos muito contentes com a chegada de mais um ano do Porto de Paranaguá. Com sua localização estratégica, a atividade portuária paranaense é essencial para mantermos nossos compromissos com nossos clientes. Ao estarmos presentes no Porto de Paranaguá conseguimos deixar a concorrência de lado e atuar com muita maturidade em prol de um objetivo comum. Esperamos que cada vez mais a região se torne melhor e mais competitiva para todos: Produtores, Exportadores, Porto, Operadores, Terminais, Comunidade”, finaliza o Gerente geral de Porto, André Maragliano.

EMPRESARIAL

PASA reforça o compromisso com o avanço nas exportações

Empresa atua no terminal paranaense há 19 anos

A empresa Pasa, especializada na movimentação e embarque de granéis sólidos, encontra-se preparada para atender à crescente demanda da exportação desses importantes itens da produção paranaense e também de outros Estados, executando as atividades com a mais alta tecnologia de infraestrutura portuária. A implantação do terminal da Pasa no Porto de Paranaguá, em abril de 2002, marcou o início de uma nova etapa na história do setor sucroalcooleiro paranaense.

A Pasa foi concebida dentro de um projeto audacioso, em que a soma de esforços e investimentos permitiu a construção do primeiro terminal especializado no embarque de açúcar a granel da região Sul do País.

A redução nos custos de embarques portuários, conseguidos por meio do complexo portuário da Pasa, permitiu maior competitividade internacional do produto paranaense. Diante da crescente demanda de exportação de granéis sólidos em 2015, a Pasa Paraná Operações Portuárias S/A mudou seu perfil, passando a exportar grãos além do açúcar, em especial, soja, milho, trigo e farelo.

No atual momento, a empresa tem investido no setor portuário, visando ao aumento da capacidade de armazenamento estático do terminal, com foco na construção de mais um armazém graneleiro para armazenamento de granéis sólidos, denominado PASA 4, como também, a instalação da segunda linha de embarque acoplada a um novo shiploader, desta forma aumentando sua eficiência de embarque de granéis sólidos.

De acordo com o diretor da empresa, Pérsio Souza de Assis, as premissas logísticas adotadas pela instalação são de uma estrutura moderna, a qual tem proporcionado o crescimento do volume movimentado nos últimos anos. “E só podemos atingir nossos objetivos com a parceria com o Porto de Paranaguá”, enfatiza o diretor, parabenizando o Porto de Paranaguá pelos seus 86 anos.

Mensagem

“Em nome da empresa PASA e colaboradores parabenizamos o nosso Porto pelos 86 anos de luta e investimentos, o qual tem oferecido à cadeia logística do agronegócio brasileiro cada vez mais eficiência, batendo recordes a cada ano nas exportações de produtos”, enfatiza o diretor.

DESTAQUE

Investimentos e alta movimentação demonstram confiança da Cotriguaçu no Porto

Gerente-geral relata investimento de R$ 8 milhões nas linhas ferroviárias

A Cotriguaçu (Cooperativas Agrícolas da Região Oeste do Estado do Paraná) é uma das cooperativas mais atuantes no Porto de Paranaguá e, por meio de investimentos em infraestrutura e alta movimentação no Corredor de Exportação, reforça a confiança e competividade do Porto de Paranaguá. O gerente-geral do terminal portuário da Cotriguaçu em Paranaguá, Rodrigo Buffara Farah Coelho, destacou a identificação da empresa com o município e com o Porto, salientando o recente investimento em 2021 de R$ 8 milhões na ampliação do modal ferroviário e 2,9 milhões de toneladas de carga exportadas em 2020 pelo terminal paranaense, número que deve aumentar em 2021.

 

O gerente-geral, Rodrigo Buffara Farah Coelho, destaca que a empresa segue um plano permanente de investimentos com atualização da planta. “Trabalhamos sempre de forma antenada e moderna com o mercado, procurando estar sempre ao lado dos principais clientes exportadores de granéis sólidos do Corredor de Exportação de Paranaguá”, salienta, destacando que as principais cargas movimentadas são soja, milho e farelo de soja.

 

“A Cotriguaçu tem uma importância muito grande para Paranaguá. É uma empresa que se relaciona com o município há muitos anos. Costumo dizer e brincar que quase todo mundo em Paranaguá tem uma história com a Cotriguaçu, seja como for. Então, a gente entende que tem uma relação muito forte com a cidade, até por ser um terminal voltado para a cidade, com a nossa frente voltada para a Avenida Coronel José Lobo, uma via importante para Paranaguá, que procuramos manter muito bem ordenada para se relacionar e se apresentar bem para a cidade”, ressalta o gerente.

 

Rodrigo Coelho ressalta que os principais investimentos recentes foram em torno do novo desvio ferroviário em seu terminal portuário em Paranaguá, com investimento total de R$ 8 milhões, sendo que, somado aos recursos investidos nos últimos dois anos no modal ferroviário, a Cotriguaçu investiu R$ 15 milhões. “Refizemos todas as nossas linhas ferroviárias do terminal, tudo novo, aumentamos a capacidade de descarga ferroviária e a moega ferroviária. Os últimos investimentos priorizados foram voltados a aumentar o número de vagões descarregados no terminal portuário da Cotriguaçu”, informa.

 

Antes da inauguração do desvio ferroviário, a Cotriguaçu fazia a descarga de 80 vagões por dia com soja, milho e farelos. Com a remodelação feita, segundo o gerente, a empresa descarregará 150 vagões/dia. “Atualmente, a participação do modal ferroviário nas nossas operações é de 35%. Nossa meta é equalizar os modais rodoviário e ferroviário em 50% cada, assim garantimos mais competitividade para os nossos clientes”, explica.

Inauguração do desvio ferroviário aconteceu em 10 de fevereiro, na Cotriguaçu (Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná)

Colaboradores e carga movimentada

Atualmente, a Cotriguaçu conta com 300 colaboradores em Paranaguá, sempre atuando com competividade e eficiência, possuindo destaque no Corredor de Exportação. Em 2020, a cooperativa exportou 2,9 milhões de toneladas de carga, número que em 2021 deve aumentar para 3 milhões de toneladas. “Somos um dos terminais que mais exporta pelo Corredor de Exportação. A pandemia está sendo enfrentada com muita seriedade e responsabilidade, a gente presta todo o apoio para todos os nossos colaboradores, desde o início da pandemia, até os dias atuais, em que a pandemia ainda persiste”, afirma Rodrigo Coelho.

“O grupo Cotriguaçu exporta cerca de 3 mil contêineres de carne congelada, principalmente frango, pelo TCP, então temos também esta grande importância ao Porto de Paranaguá também como grupo Cotriguaçu”, explica. “Nos próximos investimentos a serem feitos pretendemos revitalizar toda a parte rodoviária, as entradas dos caminhões, aumentar e modernizar, fazendo com que os caminhoneiros também se sintam ainda melhores quando vierem descarregar no terminal portuário da Cotriguaçu”, explica o gerente.

Mensagem

“A mensagem que quero deixar é de otimismo com este ano em que uma safra recorde deve ser colhida. Que a comunidade portuária se mantenha unida para que possamos pensar sempre no Porto de Paranaguá de forma conjunta e que possamos bater recordes não só na exportação de granéis sólidos pelo Corredor de Exportação, mas que o Porto inteiro possa bater os recordes em todas as suas diversas atividades. Agradecemos ao Poder Público e à autoridade portuária que vem sempre se destacando pela forma parceira de trabalhar com as empresas portuárias. Como parnanguara que sou, fruto da terra, é uma honra trabalhar em prol do Porto de Paranaguá”, finaliza Rodrigo Coelho.

Foto: Ivan Bueno / Arquivo / Portos do Paraná

INOVAÇÃO

Cia Ambiental destaca importância do desenvolvimento sustentável no Porto de Paranaguá

Diretor-executivo salientou qualidade da assessoria técnica

Não há como pensar em desenvolvimento no mundo atual sem falar em sustentabilidade. Uma prova disso é o protagonismo obtido pela Cia Ambiental em Paranaguá e no litoral, prestando assessoria técnica ambiental para implantação, operação e ampliação de terminais portuários e instalações retroportuárias no município e região. O diretor-executivo da empresa, Pedro Luiz Fuentes Dias, destaca a atuação de cerca de 10 anos de ações em prol do meio ambiente, economia e desenvolvimento logístico, prestando, inclusive, atendimento à empresa pública Portos do Paraná, a qual é responsável por gerir os Portos de Paranaguá e Antonina. “A Cia Ambiental presta assessoria técnica ambiental especializada para implantação, ampliação e operação de terminais portuários e instalações retroportuária em Paranaguá desde 2010. São mais de 10 anos de ações que visam à melhoria da qualidade ambiental com a implementação de planos e programas ambientais que objetivam consolidar o desenvolvimento sustentável das atividades portuárias”, afirma o diretor-executivo, Pedro Fuentes Dias.

Foto: Facebook Portos do Paraná

Segundo o gestor, a empresa atua na assessoria técnica, elaboração de estudos e execução de programas ambientais de empreendimentos em todo o Brasil, “sobretudo, dos setores de energia (hidrelétricos, eólicos, solares e termelétricos de Biomassa) e de infraestrutura de transportes (portos e terminais, ferrovias e rodovias) e indústrias”, complementa. “Para tanto, seu principal recurso é a sua equipe. Conta com mais de 70 funcionários distribuídos na matriz em Curitiba, na filial de Paranaguá e em outros escritórios no Paraná, Rio Grande do Norte e Goiás, além de centenas de parceiros em todo o Brasil”, explica.

Em Paranaguá, a atuação da Cia Ambiental é de atendimento a clientes envolvidos na logística portuária. “Desde 2016 prestamos atendimentos à empresa Portos do Paraná com equipe permanente de 20 trabalhadores e dezenas de outros envolvidos para apoio técnico ao SGI e execução de mais de 20 programas ambientais exigidos pelo Ibama”, informa.

Conquistas

“Desde 2016, a Cia Ambiental trabalhou para que os Portos do Paraná alcançassem, no ano de 2017, o 1.º lugar no ranking do Índice de Desempenho Ambiental (IDA) da Antaq, com pontuação superior à de uma centena de portos públicos e privados do Brasil”, afirma o diretor. Além disso, a Cia Ambiental atuou assessorando a Portos do Paraná para subsidiar tecnicamente as análises do Ibama em prol da renovação da licença de operação do Porto Organizado de Paranaguá, em 2018, válida até 2028; emissão da licença de operação da área do Porto Organizado de Antonina, em 2017 e emissão das licenças de instalação para dragagem de aprofundamento (2016) e de recuperação do píer público de granéis líquidos (2018).

 

Inserida no contexto local, a Cia Ambiental atua também com um foco social em Paranaguá. “Desde 2016, são mais de 5 mil alunos da rede municipal atendidos pelas ações de educação ambiental nas escolas, além de 165 atuações no Porto Escola, que já recebeu mais de 6 mil alunos de Paranaguá para atividades de conscientização ambiental e aproximação com a realidade portuária. Já desde 2019, a Cia Ambiental vem apoiando a Portos do Paraná na implantação de projetos de cunho socioambiental nas comunidades pesqueiras da Baía de Paranaguá”, ressalta. Segundo o diretor, as ações são ligadas a temas como gestão dos sistemas de abastecimento de água e resíduos das comunidades, apoio e fortalecimento às associações comunitárias locais e fortalecimento da cadeira produtiva da pesca artesanal.

Sustentabilidade

Trinta-réis-de-bando (Thalasseus acuflavidus), uma das mais de 120 espécies de aves registradas na região dos portos paranaenses.

“Paranaguá possui patrimônios naturais de incomensurável valor. O ecossistema aquático de sua baía, a segunda maior do Brasil, é responsável pela vocação para as atividades portuária e de turismo, além de abrigar recursos naturais que sustentam centenas de famílias de pescadores artesanais, fato que, aliado à grande área de Mata Atlântica preservada no município, se traduz em um ambiente que demanda extremo cuidado, mediante desenvolvimento econômico sustentável, em consonância com a conservação do meio ambiente – desafio para qualquer ator que se insere nesse complexo cenário de múltiplos usos”, afirma Pedro Dias.

Pandemia

Segundo o diretor, em 2020, ano em que teve início a pandemia da Covid-19, a Cia Ambiental se reinventou e adaptou sua relação de trabalho, a qual se tornou “mais humanizada do que nunca”, relata. “A empresa envidou seus melhores esforços para cuidar da saúde física e mental de sua equipe. Foi viabilizado o trabalho remoto aos trabalhadores dos grupos de risco e àqueles estritamente envolvidos com a elaboração de estudos ambientais em escritório. Para a atuação presencial indispensável, como nos Portos de Paranaguá e Antonina, foram estabelecidos e são cumpridos protocolos internos para prevenção da Covid-19, os quais abrangem e transcendem medidas de clientes, de secretarias de Saúde e da OMS”, explica, destacando que foram feitas testagens proativas frente a qualquer suspeita para prevenir propagações.

Mensagem

“Aos 86 anos, os cuidados com o meio ambiente são cada vez mais prioritários na agenda do Porto de Paranaguá. São diversos programas ambientais e sociais realizados continuamente. Equipes dedicadas 24h para o atendimento de questões ligadas a esse campo tão importante. A realização dessas ações tem como objetivo a busca pela melhoria da qualidade do ambiente do porto, de seu entorno e de Paranaguá com todo o atendimento aos requisitos legais das instalações portuárias. A Cia Ambiental se sente honrada em estar junto nessa missão e espera colaborar ainda mais para os avanços das ações ligadas ao meio ambiente do Porto de Paranaguá”, finaliza o diretor-executivo, Pedro Luiz Fuentes Dias.

LOGÍSTICA

Harbor destaca crescimento da empresa e na movimentação de fertilizantes

Diretor destaca consolidação da empresa e importância do Porto para o agronegócio

Com atuação consolidada no ramo de importação de granéis sólidos de nutrientes para o agronegócio, a Harbor Operadora Portuária possui 45 colaboradores diretos e 23 indiretos, contribuindo positivamente para que o Porto de Paranaguá movimente 30% do volume total importado no Brasil. O diretor da empresa, Valmor Felipetto, destacou o crescimento contínuo da Harbor nos últimos anos e as adaptações realizadas durante a pandemia.

 

Segundo Felipetto, a empresa pública Portos do Paraná vem apresentando ganhos de produtividade a cada ano, bem como oportunizando licitação de novas áreas e projetos. “Esse resultado é fruto de todo um trabalho competente, objetivo e técnico que vem sendo disponibilizado a todos intervenientes do segmento portuário. Na Administração Portuária, vemos comprometimento, melhoria na infraestrutura e processos. Um Porto ágil que oportuniza aos seus usuários eficiência, redução de custos e modernidade dando ao Paraná maior visibilidade e competitividade”, explica.

Fotos: Claudio Neves/Portos do Paraná

Segundo Felipetto, o Porto movimenta 30% do volume total importado de fertilizantes no País, sendo um terminal de destaque no setor. “A Harbor, como segundo maior operador deste segmento no Cais Comercial, participa de forma engajada, sendo que uma série de ações foram tomadas de maneira a garantir a saúde de todos os colaboradores – próprios ou terceiros – para a continuidade das atividades administrativas e operacionais”, salienta, destacando as adaptações realizadas durante a pandemia, com “home office”, normas sanitárias e contínua segurança à comunidade portuária.

 

A Harbor possui uma carteira de clientes nacionais e internacionais, atendendo às expectativas de todos com inovação de produção, transparência e soluções em serviços portuários com investimentos. “A missão de atender aos seus clientes com excelência, através de nosso SGI – Sistema de Gestão Integrada – é referenciada com a certificação ISO 9001, voltada ao sistema de gestão da qualidade. Todo o processo de trabalho da Harbor é reconhecido internacionalmente e busca a melhoria contínua de suas atividades. A certificação ISO 9001 é um importante diferencial para a Harbor e estabelece sua posição de destaque na operação portuária”, afirma, destacando que a Habor consolidou a certificação ISO 14001 em nível de meio ambiente.

Entre as soluções logísticas, a Harbor atua em parceria com suas coligadas Master Operações Portuárias, Master Norte Operações Portuárias e COPI – Companhia Operadora Portuária do Itaqui, maximizando o atendimento à demanda de clientes com outros Estados.

“Atualmente, temos 45 colaboradores diretos nas diversas áreas da empresa, além de cerca de 23 colaboradores indiretos nas atividades de apoio”, informa Felipetto. “O Porto de Paranaguá tem demonstrado ações concretas para reduzir seus custos e dar expressividade ao nosso Porto no cenário mundial. Isso demostra foco e respeito a toda comunidade portuária. A Harbor tem orgulho em fazer parte deste crescimento e com o mesmo respeito parabeniza os 86 anos do Porto. Parabéns, Porto de Paranaguá”, finaliza o diretor.

Diretores empresariais e presidente do Sindicato dos Operadores Portuários parabenizam o porto pelos 86 anos

Foto: Arquivo – Claudio Neves/Portos do Paraná

MEIO AMBIENTE

Terminal público brasileiro é o melhor colocado no Índice de Desempenho ambiental da Antaq

Ações e sustentabilidade são alicerces para o Porto

Com 86 anos de história, o Porto de Paranaguá atualmente desenvolve suas atividades constantemente levando em conta os impactos ambientais e sociais que podem ser ocasionados no município e na região em que está inserido. Segundo a empresa pública Portos do Paraná, uma equipe robusta atua na área do meio ambiente, algo essencial para garantir uma boa colocação do terminal no que se refere à gestão ambiental e ao Índice de Desempenho Ambiental (IDA) da Antaq. Além disso, diversas ações ambientais e educativas são desenvolvidas no litoral do Paraná, algo que faz com que haja uma maior harmonia entre meio ambiente, sociedade e Porto.

“O Porto de Paranaguá é o porto público brasileiro, de grande porte, mais bem colocado no IDA. Essa é a terceira vez consecutiva que o porto paranaense, referência na movimentação de granéis sólidos, fica na liderança do ranking. A pontuação é 99,29 (2020). Além disso, houve uma melhoria na gestão de processos e documentos internos da área ambiental e, como consequência, o Porto de Paranaguá teve um ótimo desempenho na última auditoria externa baseada na Resolução Conama n.º 306/2002, realizada em 2020 por auditores independentes”, afirma a assessoria da Portos do Paraná.

Fotos: Arquivo – Claudio Neves/Portos do Paraná

Segundo a autoridade portuária, a equipe técnica realiza ações constantes junto aos terminais arrendados, para avaliar documentação relativa ao meio ambiente e gestão, bem como fiscalização ambiental e de segurança do trabalho. “O Porto de Paranaguá preza pelo pleno atendimento às condicionantes de suas licenças ambientais estabelecidas pelos órgãos licenciadores. Dessa maneira, o porto executa mais de 30 programas ambientais, que envolvem ações frequentes de monitoramento, mitigação e de compensação ambiental. Esses programas englobam o meio físico, com avaliação da qualidade das águas e dos sedimentos, o meio biótico, com programas de monitoramento da biota aquática, e o meio socioeconômico, como o de educação ambiental e de monitoramento da atividade pesqueira”, relata.

Poluição do ar, qualidade da água e resíduos sólidos

Sobre a poluição atmosférica, a Portos do Paraná afirma que realiza continuamente o monitoramento das fontes fixas e móveis de emissões atmosféricas no entorno do porto e no município. “Buscamos alternativas para mitigação quando são observados desvios em relação ao estabelecido na legislação pertinente”, relata.

Na área de gerenciamento de resíduos sólidos, o Porto atualiza anualmente seu plano de gerenciamento de resíduos sólidos, buscando destinar os resíduos recicláveis para associações de catadores de materiais recicláveis do município, gerando renda aos participantes. “Ainda em relação a esse tema, são realizadas ações constantes de conscientização com os colaboradores do porto e demais trabalhadores da área portuária quanto à correta separação dos resíduos e a importância de se realizar a correta destinação final deles”, relata.

Outro ponto é a qualidade de água, com foco no uso consciente e evitando o desperdício no Porto de Paranaguá junto aos colaboradores e comunidades do entorno. “O Porto realiza, também, o monitoramento trimestral da qualidade da água de sua área de influência, envolvendo 32 pontos de análise localizados nas baías de Paranaguá e Antonina”, complementa.

Foto: Facebook Portos do Paraná

Sobre a poluição atmosférica, a Portos do Paraná afirma que realiza continuamente o monitoramento das fontes fixas e móveis de emissões atmosféricas no entorno do porto e no município. “Buscamos alternativas para mitigação quando são observados desvios em relação ao estabelecido na legislação pertinente”, relata.

Na área de gerenciamento de resíduos sólidos, o Porto atualiza anualmente seu plano de gerenciamento de resíduos sólidos, buscando destinar os resíduos recicláveis para associações de catadores de materiais recicláveis do município, gerando renda aos participantes. “Ainda em relação a esse tema, são realizadas ações constantes de conscientização com os colaboradores do porto e demais trabalhadores da área portuária quanto à correta separação dos resíduos e a importância de se realizar a correta destinação final deles”, relata.

Outro ponto é a qualidade de água, com foco no uso consciente e evitando o desperdício no Porto de Paranaguá junto aos colaboradores e comunidades do entorno. “O Porto realiza, também, o monitoramento trimestral da qualidade da água de sua área de influência, envolvendo 32 pontos de análise localizados nas baías de Paranaguá e Antonina”, complementa.

Impacto ambiental da atividade portuária

Para a Portos do Paraná, é continuamente importante avaliar o impacto ambiental das atividades portuárias no meio físico. “O Porto monitora a qualidade das águas e dos sedimentos do Complexo Estuarino de Paranaguá, a qualidade do ar e o nível de ruído gerado no entorno do porto e no município. Assim, no que diz respeito à poluição sonora, o ruído é avaliado mensalmente em 21 pontos distribuídos tanto na área portuária quanto na área urbana do município, buscando analisar o atendimento à legislação pertinente”, informa.

Água de lastro e relação Porto – Cidade

“O Porto realiza, também, o gerenciamento da água de lastro dos navios, com o objetivo de acompanhar se a troca da água de lastro pelos navios foi realizada em conformidade com o estabelecido nas normas da Autoridade Marítima”, afirma. Segundo a Portos do Paraná, na área socioambiental, sempre se leva em conta a relação Porto-Cidade, bem como relação com as comunidades pesqueiras de Paranaguá. “São realizados programas de gerenciamento de tráfego, de educação ambiental, de comunicação social e de monitoramento da atividade pesqueira”, relata.

“Nos programas de educação ambiental e comunicação social, são realizadas ações com as comunidades localizadas na área de influência da Portos do Paraná, voltadas ao fortalecimento do associativismo, à valorização da pesca artesanal, ao gerenciamento de resíduos sólidos e à capacitação dos moradores”, afirma a assessoria. “Com a finalidade de avaliar os impactos da atividade portuária sobre a pesca, o porto realiza o monitoramento diário do desembarque pesqueiro em cinco entrepostos de pesca na região”, acrescenta.

Outra questão é a viária e o impacto que o terminal gera no fluxo de veículos em Paranaguá. “Buscamos soluções para a melhoria da estrutura viária e da diminuição do impacto do tráfego de veículos pesados sobre as vias urbanas”, completa.

Ações educativas
A Portos do Paraná atua com oficinas educativas junto a 5,3 mil crianças das escolas municipais de Paranaguá, Antonina e Pontal do Paraná. "Nas comunidades pesqueiras, foram 11 oficinas de diagnóstico socioambiental participativo, com 153 participantes. Com os trabalhadores dos portos, 104 treinamentos sobre resíduos sólidos foram realizados", completa.
Pescados e manguezais
Segundo a assessoria, cerca de 43 mil desembarques pesqueiros foram monitorados e, aproximadamente, 1.657 toneladas de pescados foram registradas. "Nos manguezais, foram realizadas 113 ações de limpeza e retiradas de mais de 11 toneladas de resíduos", informa.
Fauna
"Cerca de 9.300 km foram navegados para realizar o avistamento de botos e tartarugas, durante 100 dias de monitoramento. Com isso, foram catalogados 335 indivíduos diferentes de botos-cinzas. No ar, as equipes identificaram 150 espécies de aves, em 212 dias de atividade", informa a Portos do Paraná, relatando uma ação direta em prol do meio ambiente.
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Integração

“Acreditamos que um dos principais desafios ambientais enfrentados pelos portos é procurar melhorar a integração e relação porto-cidade, por meio de investimentos na área da infraestrutura logística de forma a aumentar principalmente a participação do modal ferroviário nesta movimentação, diminuindo os impactos decorrentes do modal rodoviário nas cidades em que estão inseridos”, relata a Portos do Paraná.

Segundo a empresa pública, é necessário buscar continuamente formas sustentáveis e alternativas de geração de energia. “Há uma necessidade de cuidado constante com a geração e destinação de resíduos sólidos, e o compromisso de estimular o recebimento de frotas de navios que possuem fontes alternativas de geração de energia e que busquem a redução da poluição atmosférica”, finaliza.

AGILIDADE

Porto de Antonina prevê crescimento em 2021 e ganhos de produtividade superiores a 40% para exportadores

Terminal tem recebido cargas como farelo de soja não transgênica

O Porto de Antonina, localizado no litoral do Paraná, prevê um crescimento de 50% em suas operações em 2021 e ganhos de produtividade superiores a 40% para os exportadores, especialmente no que diz respeito à movimentação de cargas diferenciadas.

Os Terminais Portuários da Ponta do Félix (TPPF) têm sido o destino escolhido por produtores e indústria, devido à possibilidade de armazenamento de 100% da carga em recinto alfandegado. Outra vantagem é que a produtividade na operação tem seus custos reduzidos, em virtude da proximidade dos armazéns com o cais.

“A proximidade dos armazéns com o cais nos possibilita uma maior agilidade na operação e, com isso, economia para o exportador com o custo do frete marítimo. Atualmente o terminal consegue oferecer ganhos de produtividade superiores a 40% neste contexto”, explica o diretor-presidente do TPPF,  Gilberto Birkhan.

 

A proximidade dos armazéns com o cais possibilita uma maior agilidade na operação

Diferencial

Em uma nova operação – que será realizada em abril –  o TPPF estará recebendo 13 mil toneladas em produtos alimentícios como fubá, arepa de milho, açúcar, arroz, óleo e creme vegetal – fabricados no Brasil e que serão exportados para a Venezuela.

O terminal receberá a carga em suas embalagens originais – e que é segregada por produto e por fornecedor nos armazéns alfandegados do TPPF – entre três e quatro semanas antes da chegada do navio. Todos os produtos são envasados em big bags e armazenados no local para exportação. O lote é diferenciado por ser tratar de carga ensacada.

Para Gilberto Birkhan, o TPPF está ratificando a sua vocação de terminal multipropósito – devido a sua capacidade de trabalhar com cargas diferenciadas e menor tempo de espera com a gestão do lineup dos navios, otimizando a capacidade do porto e permitindo atendimento de navios com prioridades gerenciais de acordo com a necessidade do cliente.

“A especificidade de cada produto – relativa aos cuidados de manuseio, acondicionamento e armazenamento – denota o diferencial competitivo do TPPF em cargas de especialidade, que demandam olho crítico e atenção aos detalhes, a fim de que a carga chegue ao destino em perfeitas condições e fomente o comércio exterior, valorizando os ativos do País”, reforça Birkhan.

O terminal tem recebido cargas como farelo de soja não transgênico, fertilizantes e novos produtos como madeira, cavaco, grãos orgânicos e cargas de projeto.

Em uma nova operação – que será realizada em abril – o TPPF estará recebendo 13 mil toneladas em produtos alimentícios

Expectativa de mercado

O diretor-presidente do TPPF explica que a conjuntura econômica para 2021 é favorável ao agronegócio brasileiro – que inclui o dólar elevado, o preço das commodities em alta e a demanda crescente por alimentos em todo o mundo -, somado aos investimentos em melhorias da estrutura marítima. 

“Aliado ao cenário econômico favorável, também se pode destacar o alinhamento de todas as esferas do Poder Público no que diz respeito a garantir uma melhor navegabilidade para os portos brasileiros e a segurança da navegação. Com o aumento da profundidade em nosso calado, será possível alavancar ainda mais estes números”, enumera Birkhan. 

Em 2020, os Terminais Portuários da Ponta do Félix (TPPF), empresa responsável pela concessão do Porto de Antonina, garantiu a movimentação de quase um milhão de toneladas, mesmo em um ano atípico de pandemia. O total de 950.626 toneladas de produtos movimentados em 2020 – entre granel, fertilizante, farelo de soja, cargas geral e açúcar – representa um acréscimo de 5% se comparado ao ano de 2019, quando a movimentação atingiu a marca de 908 mil toneladas.

 

Da Assessoria

Autoridades e personalidades parabenizam o Porto de Paranaguá pelo seu aniversário

PATROCÍNIO

REALIZAÇÃO

Essa é uma produção autoral on-line da

Folha do Litoral News.
Paranaguá, 17 de Março de 2021.

Diretor Empresarial: Antonio Saad Gebran Sobrinho
Diretor Administrativo: Luiz Carlos Alves Bonzatto
Coordenação de jornalismo, conteúdo e editoração: Aline Benvenutti
Design e Gestão de Conteúdo On-line: Gediel Mendes
Diagramação jornal impresso: Cleverson Lucas
Conteúdo: Alex Vizine, Hedran Gebran, Leonardo Quintana e Mauro Júnior

Revisão: Edileusa Souza

Fotos: Divulgação Portos do Paraná, Claudio Neves/Portos do Paraná, José Fernando Ogura, Rodrigo Félix Leal e Jonathan Campos / AEN, Foto Capa: Arquivo site TCP.
Vídeos: Portos do Paraná
Colaboração: Assessoria de Comunicação da Portos do Paraná

Paranaguá, 17 de Março de 2021