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Polícia

Simulado atesta capacidade para emergência em terminais de inflamáveis

Ação durou cerca de 20 minutos e treinou os procedimentos de comunicação da emergência

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Foi realizado, na quarta-feira, 11, o primeiro Simulado de Atendimento de Emergências no Terminal de Álcool de Paranaguá (Tepaguá), o qual comprovou a capacidade de atendimento e resposta imediata das empresas e instituições participantes do Plano de Auxílio Mútuo (PAM) em caso de acidentes em terminais de líquidos. 
O teste simulou um incêndio em um dos tanques do terminal com uma vítima. A ação durou cerca de 20 minutos e treinou os procedimentos de comunicação da emergência, o tempo de resposta e eficiência do atendimento. 

 

Apesar de ser apenas um simulado, carros do Corpo de Bombeiros e ambulâncias foram mobilizadas na ação. Em menos de 10 minutos depois de acionado, o Corpo de Bombeiros já estava no local realizando o resfriamento do tanque em que supostamente aconteceu o acidente e uma ambulância já realizava os primeiros atendimentos às vítimas. 

“É fundamental que simulados como este sejam feitos periodicamente para que possamos identificar o que precisa ser trabalhado e quais procedimentos estão bem treinados. Isso é fundamental para que, em uma emergência real, a resposta seja correta e ágil”, afirma o comandante do Corpo de Bombeiros de Paranaguá, capitão Ícaro Gabriel Greinert. 

 

CENÁRIO 

O simulado foi realizado no tanque 6 do Terminal de Álcool de Paranaguá, que tem capacidade de 5,2 mil metros cúbicos de álcool, o que equivale a mais de 170 caminhões carregados de líquidos inflamáveis. 
Na ação, era necessário resfriar o tanque para que o incêndio fosse controlado e não se alastrasse para os demais tanques, os quais armazenam outros 30 mil metros cúbicos do produto. Também foi necessário resgatar uma vítima ferida pela explosão.

Nestas emergências, o terminal onde acontece o acidente aciona o PAM, documento que estabelece procedimentos de cooperação entre as empresas signatárias. Neste caso, o funcionário que identificou o acidente imediatamente acionou o Corpo de Bombeiros, o OGMO e as empresas pertencentes ao subgrupo de líquidos inflamáveis, que auxiliam com materiais e suas respectivas estruturas de combate a emergências.

“O respeito à saúde humana e ao meio ambiente é uma prioridade no Porto de Paranaguá e conseguimos comprovar à comunidade e aos usuários esta premissa com este tipo de ação preventiva”, afirma o diretor-presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, Luiz Henrique Dividino.

O PAM do Porto de Paranaguá foi criado em 2014 e hoje, três anos depois, conta com a adesão de 31 empresas. Para o pleno funcionamento do plano, a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina promove, além dos simulados, reuniões periódicas para alinhar desde a comunicação até a logística e atendimento às emergências.

Fotos: Ivan Bueno/Appa

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