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Polícia

Operação GPS III prende 23 pessoas monitoradas por tornozeleira eletrônica

Somando-se as três fases da operação, 80 pessoas com tornozeleira foram novamente presas

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Vinte e três pessoas monitoradas por tornozeleira eletrônica foram presas na manhã de quinta-feira, 29, durante a Operação GPS III. Quatro estão foragidas e são procuradas pelas forças de segurança do Paraná.

De acordo com as informações do site da Polícia Civil do Paraná, a operação é coordenada pela Secretaria da Segurança Pública e Administração Penitenciária do Paraná (Sesp) e contou com o apoio das polícias Militar e Civil e do Departamento Penitenciário. Os mandados foram cumpridos em Curitiba, região metropolitana, litoral e em cinco cidades do interior: Londrina, Ponta Grossa, Enéas Marques, Itapejara do Oeste e Alto Paraíso.

Os sinais emitidos pela tornozeleira eletrônica foram fundamentais para localizar e prender os monitorados. Eles foram detidos por descumprir as regras do uso do equipamento – a principal delas, deixar a tornozeleira descarregada. A polícia suspeita que os monitorados deixavam propositadamente acabar a bateria para cometer novos crimes.

 

 

A grande maioria dos alvos é constituída por pessoas que respondem pelo crime de roubo e, por decisão da Justiça, progrediram do regime fechado pelo monitoramento eletrônico, através da tornozeleira. No entanto, vão perder o benefício porque deixaram de cumprir as regras do uso do equipamento e retornarão para o regime fechado para terminar de cumprir a pena.

Em um dos casos, uma mulher que colocou a tornozeleira no dia 31 de março de 2017 deixou o equipamento sem bateria por 41 vezes. Ela responde pelo crime de sequestro.

Cerca de 100 policiais civis e militares participaram da operação, inclusive policiais do COPE (Centro de Operações Policiais Especiais) e BOPE (Batalhão de Operações Policiais Especiais) unidades de elite das polícias Civil e Militar, respectivamente, contando com o apoio dos agentes penitenciários que, do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), repassavam informações sobre a localização dos monitorados.

 

 

Esta é a terceira etapa da operação GPS. A primeira aconteceu em abril de 2016 e terminou com a prisão de 34 monitorados. A GPS II foi deflagrada pela Sesp em dezembro de 2016 e resultou na detenção de 24 pessoas. Somando-se as três fases, 80 pessoas com tornozeleira foram novamente presas por descumprir as regras do uso do equipamento.

O Paraná é o Estado com maior número de presos monitorados com tornozeleira eletrônica do País. Ao todo, hoje são 5.300 detentos que usam o equipamento por determinação judicial. O contrato da Sesp, que previa inicialmente o uso de 5 mil tornozeleiras foi ampliado para 6.250.

O uso do equipamento eletrônico é uma importante ferramenta de desencarceramento, pois facilita a ressocialização do preso na sociedade e representa uma economia para o Estado – já que um preso no sistema penitenciário custa cerca de R$ 3 mil enquanto que o gasto com a tornozeleira é de R$ 250 por unidade.

As pessoas com tornozeleira são monitoradas de forma ininterrupta, 24 horas por dia, sete dias por semana, por agentes penitenciários no CICC. Qualquer violação detectada pelo sistema é imediatamente repassada ao Poder Judiciário para que sejam tomadas as providências cabíveis.

 

 

Fotos: Polícia Civil do Paraná

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