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Polícia

Homicídio no Jardim Guaraituba pode ter envolvimento com tráfico de entorpecentes

Corpo de uma mulher, de 35 anos, foi encontrado às margens do Rio Itiberê

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Nesta semana, o corpo de uma mulher de 35 anos foi encontrado às margens do Rio Itiberê, na região do bairro Jardim Guaraituba por um remador que passeava de caiaque. O que mais chamou a atenção da população foi a maneira como o cadáver foi encontrado, com uma sacola amarrada na cabeça e cordas com pedras atadas na cintura. O marido da vítima identificou o corpo no Instituto Médico Legal (IML) como sendo de sua esposa e, partir daí, o caso passou a ser investigado pela Polícia Civil de Paranaguá.

Segundo informações do delegado adjunto da 1.ª Subdivisão, Nilson Diniz, de acordo com os elementos que já foram coletados, a linha que está sendo seguida é de vínculo direto com o tráfico ilícito de entorpecente. “Foram realizadas as perícias pelo Instituto de Criminalística, a necropsia pelo Instituto Médico Legal e, a partir de agora, os familiares passam a ser ouvidos, as testemunhas que se encontravam morando próximas à localidade e também são checadas as denúncias realizadas pelo número 181”, frisou. No entanto, outras linhas de investigação não estão sendo descartadas.

CRIME ROTINEIRO

Em Paranaguá, vários crimes como este têm sido observados com certa frequência. A presença de rios pela cidade é um facilitador para que os autores dos crimes ocultem os cadáveres, na tentativa de dificultar as investigações da polícia. Mas o delegado lembrou que para caracterização do homicídio não é imprescindível a localização do corpo, já que outros elementos podem ser suficientes para constatar a sua veracidade.

DISQUE 181

Por isso, quem tiver alguma informação sobre o tráfico de entorpecentes ou qualquer outro tipo de ocorrência deve ligar para o Disque 181. O sigilo dos dados qualificativos dos denunciantes é respeitado. Desta forma, os dados chegam com mais rapidez aos delegados das subdivisões correspondentes que dão o encaminhamento devido para cada situação. “Os próprios analistas que recebem as denúncias já fazem uma produção de conhecimento prévia e nos mandam os dados adiantados”, ressaltou Diniz.

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