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Polícia

Delegado fala sobre boato de tentativa de sequestro de criança em Paranaguá

Delegado Nilson Santos Diniz informou que tudo não passou de um mal entendido

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O delegado Nilson Santos Diniz, adjunto da 1.ª Subdivisão Policial de Paranaguá, desmentiu na terça-feira, 20, o boato que circulou pela Internet, no início da semana, sobre a suposta tentativa de sequestro do aluno de um colégio na cidade. A falsa informação ganhou força na segunda-feira, 19, com o compartilhamento em vários grupos do aplicativo WhatsApp e também no Facebook, originando boatos de ação de uma gangue de sequestradores de crianças na região.

A notícia inicial era que um homem bem vestido, em um veículo branco, tinha chegado no Colégio Leão XIII dizendo ser tio de um aluno e que teria vindo buscar a criança a mando da mãe, o que não era verdade. Em outra versão do texto, relatava que o suspeito se tratava do integrante de uma quadrilha que estaria agindo no litoral, no sequestro de menores.

Junto com as mensagens, áudios também foram compartilhados, com pessoas que supostamente conhecem as vítimas. Ontem à tarde, o homem que foi apontado como suposto sequestrador compareceu à 1.ª SDP e, preocupado com a repercussão do caso, explicou ao delegado que tudo não passou de um mal entendido.

“Na verdade não houve situação de sequestro. O que aconteceu foi que esse homem, que foi apontado como suspeito, se confundiu. Ele nos contou que o sobrinho dele possui o mesmo nome que a ‘pseudo-vítima’ e estuda no mesmo ano e que acabou se confundindo e se dirigiu ao Colégio Leão XIII e não à escola em que realmente seu sobrinho estuda. Quando ele percebeu o equívoco, já se passavam alguns minutos que seu sobrinho tinha saído da escola, e, então correu e se dirigiu ao estabelecimento de ensino correto para pegar a criança”, explicou Diniz.

O delegado ressaltou que as pessoas precisam ter muita responsabilidade na divulgação de qualquer tipo de informação desta natureza. “É sempre importante ter muito cuidado para evitar responsabilizações antecipadas e, até mesmo, que determinem que uma pessoa esteja sujeita a agressões físicas por parte de alguém que se mostre revoltada com qualquer tipo de prática de infração penal”, disse.

 


 

 

Com relação aos pais e funcionários de escolas, o delegado destacou que é sempre necessário ter muito cuidado na hora de liberar os alunos. “É importante orientar as crianças a nunca irem com estranhos e também os funcionários da escola, que se limitem a entregar os alunos àquelas pessoas apontadas pelos familiares. É bom sempre checar realmente. Em Paranaguá, eu não me recordo de nenhum delito desta espécie nos três anos em que me encontro atuando aqui. Só que não estamos livres que isso venha a ocorrer pela primeira vez. Então, embora esse fato tenha sido extremamente lesivo para esta pessoa que de fato não ia sequestrar ninguém, ele serviu para que os pais e funcionários dos estabelecimentos de ensino tenham sempre bastante atenção no momento de liberar as crianças”, finalizou.

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